Eu sou tudo e nada
Vou escrever mais de um milhão de canções pra você ouvir
Que meu amor é teu, teu sorriso me faz sorrir
Eu vou de Marte até a Lua, cê sabe, já tô na tua
E não cabe tanta saudade, essa verdade nua e crua
Eu sei o que eu faço, nosso caminho, eu traço
Um casal fora da lei, ocupando o mesmo espaço
Se eu tô contigo, não ligo se o Sol não aparecer
É que não faz sentido caminhar sem dar a mão pra você
sim, sim, sim, eu quero zerar tudo de antes e de depois e amar esse homem agora, como antes, como nunca. Por que não?
Só de ouvir a tua voz eu já me sinto bem
Mas se é difícil pra você, tudo bem
Muita gente de diverte com o que tem
Só por uma noite
Vem cá meu bem, que é bom lhe ver o mundo anda tão complicado por isso eu quero fazer tudo com você.
Desamparada, eu te entrego tudo – para que faças disso uma coisa alegre. Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia.
... eu que me perdoei tudo o que foi grave e maior em mim.
Tudo que eu andava fazendo e sendo, eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era. Começou a acontecer uma coisa confusa na minha cabeça, essa história de não querer que ele soubesse que eu era eu, encharcado naquela chuva toda que caía, caía, caía e tive vontade de voltar para algum lugar seco e quente, se houvesse, e não lembrava de nenhum, ou parar para sempre ali mesmo naquela esquina cinzenta que eu tentava atravessar sem conseguir.
Eu vou cantar até que o dia amanheça.
Cantar tudo o que vier na cabeça
Eu vou cantar até que o dia amanheça
Eu vou cantar.
Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca…
você teria ido sem mim
mesmo que eu não me atrasasse
você teria dito tudo aquilo
mesmo que eu não te ofendesse
você teria me deixado
mesmo que eu não propusesse
você faz tudo o que quer
mas sou eu que deixo tudo preparado
Tudo isso me perturbava porque eu pensara até então que, de certa forma, toda minha evolução conduzira lentamente a uma espécie de não-precisar-de-ninguém. Até então aceitara todas as ausências e dizia muitas vezes para os outros que me sentia um pouco como um álbum de retratos. Carregava centenas de fotografias amarelecidas em páginas que folheava detidamente durante a insônia e dentro dos ônibus olhando pelas janelas e nos elevadores de edifícios altos e em todos os lugares onde de repente ficava sozinho comigo mesmo. Virava as páginas lentamente, há muito tempo antes, e não me surpreendia nem me atemorizava pensar que muito tempo depois estaria da mesma forma de mãos dadas com um outro eu amortecido — da mesma forma — revendo antigas fotografias. Mas o que me doía, agora, era um passado próximo.
Eu gostava muito dele, das mãos, dos pés, do hálito (mau), dos dentes (escuros), de tudo que era lindo e de tudo que era feio nele.
Na maioria das vezes a gente não precisa de um “vai dar tudo certo” e sim de um “eu vou estar aqui até quando as coisas derem erradas”.
Eu aprendi a ter
Tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu que tive um começo feliz...
Do resto não sei dizer
Então, por favor, não permita que tudo isso se perca, não permita que eu acorde amanhã buscando outro sentido pra minha vida, buscando qualquer outra coisa que não seja você.
Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais poesia. Mais verdade. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam...
Tudo isso fazia de mim uma pessoa desinteressante. Mas eu não queria ser interessante, era muito difícil.
(...) Está tudo partido, fragmentado, e eu acho que a grande esperança seria a de voltarmos a ser um. Ou sermos todas as coisas numa só, que é o que não conseguimos.
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