Eu sou tudo e nada
Ficou um vazio que ninguém (pre)enche. e penso e repenso e trepenso em você aí. (…) Está tudo bem assim. Só que me rouba o sentido - entende? - ou a ilusão de sentido que quero ter de vida, e que é essencial para a minha sobrevivência. (…) Me sinto o camelo do poema de Cecília Meireles, mastigando sua imensa solidão.
Carentes de Tudo
Sabe o mundo anda tão carente!
As pessoas andam tristes, preocupadas, com cara de quero colinho, outras com expressões do tipo:
o que eu faço agora?
Há um vazio em tanta gente que os olhares andam baixos, a auto-estima beirando o chão e o amor perdendo espaço para os sonhos impossíveis.
Tem tanta gente sozinha nesse mundão que se daria para encher vários estádios de futebol,
tanta gente na solidão que daria pra habitar uma cidade, ou até um país de solitários.
Mas o problema não é a solidão em si, afinal ninguém gosta de ficar sozinho, somos seres sociáveis, nascemos para formarmos” e vivermos em “sociedade”.
O problema está nas mágoas que cada um carrega dentro de si, traumas, frustrações, fantasias não realizadas e outros bichos que em 99,9% dos casos são apenas situações “mal resolvidas”.
As pessoas andam buscando seus pares em qualquer lugar, as vezes conversam apenas uma vez e já se julgam “apaixonadas”, e no dia seguinte já estão criando planos e mais planos, um ou dois meses depois vem a decepção, pois todos aqueles planos foram feitos apenas na cabeça dela, e não dos dois.
Um relacionamento para ser forte, tem que ter tempo,
não pode ser exigente demais, não pode ser construído a partir de apenas o sonho de uma das partes envolvidas.
As pessoas colocam suas expectativas, seus desejos, seus sonhos na mão de outras pessoas e, entregam-se a sorte, a deriva, como um barco lançado às águas sem ninguém para dirigi-lo.
Gente, não dá pra brincar de ser feliz!
Não dá pra deixar nossas expectativas de felicidade nas mãos dos outros.
Primeiro, precisamos construir uma relação boa com nós mesmos.
É de suma importância que você descubra o que você realmente quer da vida, e não ficar construindo castelos de areia na beira da praia, porque o mar vai levar mesmo.
Ora, apessoa encontra alguém hoje, sonha a noite, encontram-se mais duas ou três vezes e pronto: é o amor!!!
Que amor é esse?
Amor de farinha, de gesso, de qualquer coisa menos de “eterno”.
E, depois as pessoas não querem sofrer, passam uma procuração para os outros viverem as suas vidas, entregam seus bens mais preciosos para alguém que ela mal conhece, e quer ser feliz?
Fala sério !
Não ta na hora de acordar e botar um pouco de juízo na cachola?
Procure descobrir-se!
Descubra seus desejos, seu corpo, seus pontos fortes, os fracos, o que é vontade mesmo e o que é capricho, estude, leia, fique bem de vida, compre seu carro, sua casa, suas roupas, e dê chance para a vida te apresentar o seu “par”.
Nós normalmente chegamos nesse Planeta com as companhias que vamos encontrar mais ou menos certas, e se você ficar sofrendo feito uma besta por uma outra besta que te deixou, pode deixar passar o “par perfeito” porque estava cega(o) com os olhos cheios de lágrimas?
Quem se conhece normalmente se ama, se respeita e não cai em ciladas. Se cair, logo aprende que para viver o amor é preciso tempo, reconhecimento e cumplicidade.
Felicidades!
Se você faz tudo igual a todo mundo,
você conseguirá resultados iguais aos de todo mundo.
Ninguém se destaca assim.
Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades… Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei… Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser… Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro… Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser… Sinto saudades de quem me deixou, e de quem eu deixei. Sinto saudades dos que se foram, e de quem não me despedi direito! Daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre! Sinto saudades de coisas que tive e de outras que não tive mas quis muito ter.
Nota: Embora a autoria seja normalmente atribuída a Clarice Lispector, na verdade o texto original se trata de um híbrido, que combina elementos e excertos de Antônio Carlos Affonso dos Santos com outros, escritos por um autor desconhecido.
...MaisDesejo que tudo o que mais lhe importa floresça. Que cada florescimento seja tão risonho e amoroso que atraia os pássaros com o seu canto, as borboletas com as suas cores, o toque do sol com seu calor mais terno, e a chuva que derrama de nuvens infladas de paz. Desejo que a sua vida inteira seja abençoada, cada pequenino trecho dela, em toda a sua extensão.
Hoje compreendo-o. Tudo lhe perdoo, tudo perdoo aos que não sabem se prender, aos que se fazem perguntas. Aos que procuram motivos para viver, como se a vida por si mesma não se justificasse.
Tudo é Fugaz
(...) apenas há aí uma coisa estável; e abre-se-nos aos pés o abismo infinito do passado e do futuro onde tudo se some.
E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância. Serei apenas memória, alívio, enquanto agora sou uma planta carnívora exigindo a cada dia uma gota de sangue para manter-se viva.
Por que tudo isso faz bem? Porque o cotidiano anda muito monocórdico, as notícias andam muito repetitivas e a natureza pulsante da gente, pouco provocada. Bom lembrar que podemos ser viscerais sem nos rendermos à vulgaridade, ser lascivos através do blues e suas guitarras, e ficarmos excitados sem perder a classe.
Mulher chora à toa, fica triste sem motivo aparente,
e sofre sem saber por quê.
E tudo isto vai embora tal como veio: sozinho e sem explicação.
Diante de uma mulher assim, apenas se afaste, silencie,
ou lhe dê a mão...
Tudo tomou seu lugar depois que a banda passou. E cada qual no seu canto, em cada canto uma dor, depois da banda passar...
Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve para montar o quebra-cabeça da nossa vida, um quebra-cabeça de cem mil peças.
X. Sequência:
“Suas duas almas se transformavam? E tudo à sazão do ser. No mundo nem há parvoices: o mel do maravilhoso, vindo a tais horas de estórias, o anel dos maravilhados. Amavam-se”
Conto narrado em terceira pessoa e tematiza a predestinação, o destino e o acaso.
Uma vaca de propriedade de seu Rigério foge da fazenda da Pedra e atravessa o sertão. A vaca não fugiu por acaso; fugiu por amor às suas raízes, sua “querência”, a fazenda do Pãodolhão.
Ela conhecia “o seu caminho” e estava determinada a chegar ao seu destino.
O filho de Seo Rigério prontifica-se a encontrar a vaca e trazê-la de volta.
A vaca faz o “um caminho de volta”, enquanto o vaqueiro que a persegue caminha “de oeste para leste”, chegando a perder o rastro três vezes, pois ela entrara no riacho para despistar o moço.
Por onde a vaca passava, as pessoas tentavam detê-la, mas ela escapava sempre.
À noite, o moço segue a sua busca orientando-se pelo brilho das estrelas e refletindo “aonde o animal o levava”.
A vaca chegou à fazenda Pãodolhão, atravessou a porteira-mestra dos currais, estava de volta à sua origem, cumprira o seu destino. O rapaz chega e apressa-se a subir a escada da casa-fazenda do Major Quitério e desculpar-se pelo inconveniente.
Lá, o rapaz é bem recebido. Major Quitério tinha quatro filhas. O moço apaixona-se pela segunda das filhas do Major Quitério, a mais alta, alva e mais amável. Deu-lhe de presente a vaca, já que ela era a condutora de sua travessia e de seu destino e entrega a moça “o anel dos maravilhados”.
Para Alfredo Bosi, “a trajetória das personagens exercita a noção de que o direito do livre arbítrio, possível para a vaca, é imprescindível para o homem, pois quem elegeu a busca não pode recusar a travessia.”
Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia.
Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada.
Pois é, não deu
Deixa assim como está sereno
Pois é de Deus
Tudo aquilo que não se pode ver
E ao amanhã a gente não diz
E ao coração que teima em bater
Avisa que é de se entregar o viver
Pois é, até
Onde o destino não previu
Sem mais atrás vou até onde eu conseguir
Deixa o amanhã e a gente sorri
Que o coração já quer descansar
Clareia minha vida, amor no olhar
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