Eu sou tudo e nada
Eu tenho um milhão de motivos pra fugir de pensar em você, mas em todos esses lugares você vai comigo.
Nota: Trecho da crônica "O Gigante".
ASAS E AZARES
Voar com asa ferida?
Abram alas quando eu falo.
Que mais foi que fiz na vida?
Fiz, pequeno, quando o tempo
estava todo do meu lado
e o que se chama passado,
passatempo, pesadelo,
só me existia nos livros.
Fiz, depois, dono de mim,
quando tive que escolher
entre um abismo, o começo,
e essa história sem fim.
Asa ferida, asa ferida,
meu espaço, meu herói.
A asa arde. Voar, isso não dói.
Não sou nada; sou apenas um instrumento, um pequeno lápis nas mãos do Senhor, com o qual Ele escreve aquilo que deseja. Por mais imperfeitos que sejamos, Ele escreve magnificamente.
Sou avessa a equações, fórmulas e respostas certas. Não gosto de nada definido. Certezas não me calam.
Errante
Sou como a ave
errante…
sem ninho,
sem morada.
Meu caminho
liga ao nada,
e do distante
venho e vou,
pois sei que sou
errante…
nada tenho,
nada guardo,
nem espero.
Venho e vou…
distante.
Hoje, eu chego,
como cheguei um dia,
igual,
como partirei,
sem mais nada
que a dor gritante
de ir e vir,
errante.
Nada sou, nada posso, nada sigo.
Trago, por ilusão, meu ser comigo
Não compreendo, compreender nem sei
Se hei de ser, sendo nada, o que serei?
Sou como Edith Piaf: "Je ne regrette rien" (não lamento nada).
Fiz o que quis e fiz com paixão. Se a paixão estava errada, paciência.
Não tenho frustrações, porque vivi como em um espetáculo.
Não fiquei vendo a vida passar, sempre acompanhei o desfile.
Status: Em um relacionamento sério comigo mesmo.
E sou fiel, então nada de cantadas baratas, pra me conquistar tem que ser melhor que minha própria companhia.
Me sinto bem fazendo aquilo que me convém
Sou vilão, não sou refém, não devo nada a ninguém
Me sinto na obrigação de cumprir com a minha missão
Prolifero poesia de acordo com a canção
Posso ser muito simpática, amiga, amorosa, mas não sou nada perfeita, tenho muitos defeitos. Sou até chata às vezes com minhas manias e meus mimos.
Não me arrependo de nada que já fiz, mas queria poder mudar algumas coisas.
Acho que ter amado mais algumas pessoas ou pelo menos ter mostrado as elas que eu as amava e também não ter dado tanto valor a outras. Como eu amei alguns que não me deram o meu verdadeiro valor, mas já fui amava e também não percebi o quanto e como era valorizada.
Hoje vejo que mudei muito, tive que amadurecer pois agora chegou a hora de assumir verdadeiras responsabilidades, não sou mais criança, mas não vou perder meu lado moleca, brincalhona.
Não gosto de mentiras e odeio que venham se meter na minha vida ou em minhas decisões, claro, com exceção de quem eu permito e de quem eu quero a opinião. Tenho muitos amigos, obviamente que também há os meus melhores amigos, que, na verdade, são como meus irmãos. Esses, sim, são pra sempre.
Sou uma guria de apenas 16 anos, às vezes me acho uma menina perdida, confusa em suas direções ao contrário de algumas vezes que me acho uma mulher que sabe muito bem o que quer
Mesmo com tudo isso eu agradeço todos os dias a JESUS por ter todos esses amigos, minha família, pois tudo que tenho na minha vida foi graças a Ele.
Sou o que sou em minha vida. Ninguém tem nada a ver com isso, mesmo porque o direito de julgar, só é dados aos imbecis.
Sou um livro aberto, pode me ler à vontade, não tenho nada a esconder.
A tarefa difícil é me compreender nas entrelinhas, nas minhas subjetividades poéticas.
"Não tenho ódio nem amor, sou livre e não tenho medo de nada, porque sou boneca de pano com macela por dentro. Qualquer "desastre", a Tia Anastácia me faz outra".
Sou dessas que fica chateada por besteiras, e não diz nada. E ainda fico triste porque ninguém percebe.
Sou Gavião fiel de origem louco
Nada bobo, não brigo pelo jogo, sou fogo contra fogo
Mais vale uma familia e um qualquer no bolso
Tabacaria
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo.
que ninguém sabe quem é
( E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes
e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
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