Eu sou assim Completamente Indefinida
Para ser sincero eu sou um pouco louco, eu admito isso. Nunca foi o Sr. Certinho de todo dia. Eu sempre exagerei um pouco em tudo na minha vida. Mas a coisa mais engraçada são as pessoas fora da indústria que acreditam no que a indústria escreve sobre mim. Eu acho isso difícil de engolir.”
Eu sou um anjo, disso eu tenho certeza.
Eu sorrio eu choro, finjo ser quem não sou.
Porque só assim alimento a minha alma.
Só assim recupero a minha memória.
Você não sabe quem sou eu quando ninguém está por perto, então não me julgue quando me vir na multidão!
O verdadeiro motivo da sua Inveja é que você não é feliz como eu sou, não possui o que eu possuo, não é o que eu sou e não vive a minha vida!!!
"O que eu sou não lhe diz respeito, em parte nenhuma lhe toca. Mas se quiser mesmo saber de mim, experimente não me perguntar. E talvez assim desperte minha vontade de contar." —
Eu não sou como a maioria.
Eu penso demais.
E, às vezes, isso é bênção — me faz enxergar detalhes que quase ninguém vê, sentir o que os outros passam batido, perceber nuances que o mundo ignora.
Mas, em outros momentos, pensar assim parece uma maldição.
Porque minha mente não desliga.
Ela revisita tudo o que vivi, tudo o que falei, tudo o que ouvi.
Cria cenários que nunca aconteceram, ressuscita dores antigas e inventa novos motivos para eu me preocupar.
Eu analiso, questiono, reconstruo, desmonto…
e acabo me perdendo no labirinto dos meus próprios pensamentos.
É cansativo carregar uma cabeça que nunca descansa.
É exaustivo sentir tudo com essa intensidade que ultrapassa o limite do corpo.
É difícil ser alguém que sente antes de entender e que entende antes de conseguir explicar.
E sabe o que dói?
O mundo espera praticidade, pressa, respostas rápidas e emoções fáceis.
Mas eu sou feita de profundezas.
De camadas.
De silêncios que falam mais do que eu consigo colocar em palavras.
Eu não sou como a maioria.
E, em dias bons, isso me faz única.
Mas, nos dias ruins…
isso pesa, dói, sufoca — como se eu carregasse um universo inteiro dentro de mim, implodindo em silêncio.
E ainda assim, sigo aqui, tentando transformar essa intensidade em algo que não me destrua,
mas que me torne alguém capaz de sentir o mundo de um jeito que poucos conseguem.
3 de dezembro de 2025
“Sou bem clara quanto ao que eu gosto, o que eu não gosto, e o que eu quero. Não sou uma puxa-saco. Não sou bajuladora. Não fico falando besteiras. As pessoas podem me ver como uma vaca, mas, na minha posição, eu tenho que ser capaz de proteger a minha imagem.” (Revista Maxim, 03/2008)
Seria eu uma malévola se os desejassem os mesmos sentimentos que os quais sou aprisionada a viver!
Os quais de tamanha intensidade e fulgor dilaceram minha alma como uma espada afiada cravada em minhas entranhas.
Eu sou aquela
Que ama, com medo de se arrepender.
Que enves de rir, quer chorar.
Que vai embora, quando quer ficar.
Que acredita em o que diz, mas nao tem certeza.
Que confia hoje, mas nao sabe o ontem.
Que se sente sozinha, mesmo quando tah perto
Que decide, e depois volta tras.
Aquela que quer dizer nao, mais acaba dizendo sim.
Não há como convencê-la de que isto não é mais um truque deles, mas não importa. Eu sou eu e não sei quem você é, mas te amo.
Me deu vontade de cantar, sacudir, me levantar e uma saudade de gritar: "EU SOU LIVRE".
A esperança não morreu, um novo dia amanheceu e a liberdade... olha eu sei ainda existe.
Hoje eu nao quero saber se o Papa morreu ou se o mundo ainda esta em crise.
Hoje eu não tenho nenhuma pressa, então nada me stressa, então nem vem de ideia triste.
Chuva cai lá fora e aumenta o ritmo,
Sozinho eu sou agora o meu inimigo intimo,
Lembranças más vem, pensamentos bons vai..
Eu sou uma construção de algo tão genuíno
que não sei onde me encaixar como peça.
Aonde abrirei espaço neste quebra-cabeça chamado vida?
Se faço parte dele, por que me deixas tão solta,
a ponto de sentir que não me encaixo?
Será que é porque ainda estou em construção
e minhas arestas não têm forma definitiva?
De fato, um dia estarei completa,
com estrutura firme e forte,
a ponto de me encaixar e encontrar a perfeita completude.
Mesmo genuína, buscando acertar,
ainda tropeço em meus próprios erros e medos.
Medos que me impedem de tentar,
até mesmo de errar ou de aceitar.
Eles me travam, me bloqueiam,
tomam minha mente e me conduzem
a lugar nenhum.
Será que, para me encaixar,
preciso me quebrar tantas vezes
até caber em formas
que talvez nunca foram feitas para mim?
