Eu sou aquilo que Perdi Fernando Pessoa
Soneto de esperança
Quando pego a caneta pela mão
E eu risco a esmo em um livro de poesia
Não sei que pensamento me alucina
Rabisco inconsciente “Amadeus”. Não!
Recuso a ti em mente, se te recuso
E volto ao meu recluso pensamento
Mais grita e se expande o sentimento
Já me vejo diante do teu vulto.
Balanço as mãos ao vento e só me admira
Que esteja em frente a mim sempre mais nítido
No espelho do banheiro em que me via
Amadeus não é o amor de uma vida
É um consolo para um semblante aflito
A espargir água santa na cortina.
Pensei em ti, conclui que te amo, mas o que é amor o que é mentira? Como distinguir a paixão de uma mera poesia?
Logo vi que amor é o que sinto por ti, assim como a mentira, pois te amo e te odeio a cada dia. Paixão e poesia são por ora o mesmo, são a exaltação de um sofrimento, o de te amar e te odiar todo dia, o de sentir saudade e não fazer nada por despeito, despeito pelo meu amor, não pelo teu, pois amar é sofrer, mas o maior sofrimento é nunca ter sofrido de amor por você.
Se você já foi cristão e hoje está afastado por um motivo, busque ele nesse exato momento ele ta te esperando a muito tempo, ele só precisa que você de o primeiro passo.Ele ta com saudade e se você nunca foi cristão ,Deus ta louquinho pra você conhecer ele porque ele já te conhece, eu sei que muitos não concordam com a igreja e sua politica e eu entendo eu não concordo com algumas também e não faz mal ao contrário do que muitos pensam você não tem que ir pra igreja pra amar Deus e nem ir pro céu , VAI PRO CÉU QUEM AMA DEUS NÃO QUEM VAI PRA IGREJA, busque ele está noite ou tarde ou mesmo manhã não sei quando que você está lendo isso mas busque ele nesse exato momento eu garanto que ele vái te surpreender. abraço e fique com Deus, Jesus, Espirito-Santo e com o bonde todo É NOIS
O problema da mulher e do homem é que eles apontam muito pros erros do seu proximo e esquecem que eles são humanos. O ser humano é falho, ninguém é perfeito então não fique apontando pros erros dos outros como se você fosse melhor que ele.
Numa tarde de setembro, com os ventos da primavera
Soprava o vento para a esquerda e para a direita
Quis o acaso unir duas almas tão diversas
Talvez pra atrasar o destino, pregando uma brincadeira
Mas, meu Deus, três anos e mais com os pés entrelaçados
E eu nunca suspeitei
Que os nós dos nossos braços coziam um emaranhado
Amargo de vez em vez.
Agora que me recordo, percebo, que criaturas distintas
Quando eu falava, você falava...
E cada palavra falada se perdia
Com a ressonância do rádio da sala.
Um dia de sono pesado e tudo se foi apagado
Ninguém amava ninguém
Foi só mais um vento soprado
Deixando as palavras além
E as folhas secas das árvores
Morrer dos braços de alguém
Que desenlaça o nó da garganta.
Andando a esmo por ruas estreitas
Que lugar me procura, questiono.
Flutuo por horas sobre respostas largas.
- Não sei onde estou, respondo.
O mar se precipita, mas não estou no mar
A terra me convida, mas nela não estou
Estou em mim, reflita
Não sei se em mim estou.
Se sou esse corpo, concluo
Seria igual eu morto
Mas não me precipito
As palavras me precipitam.
Por isso escrevo esse poema pobre
Ou esse poema pobre me escreve
como qualquer coisa que serve
para dar um fim ao fim.
Seria inútil dizer aquelas palavras trocadas
Por horas e horas veladas de beijos, carícias e beijos
Você corresponderia, talvez mecanicamente
E eu, como você doente, talvez nem prestasse atenção.
Te amo, meu amor, te amo
Quão brega isso pode soar
Quão falso talvez quando a professora pedir para ler no colégio
E um sentimento plano
Vai encobrir o meu diverso
Intenso, batendo as asas, mas preso em uma gaiola.
Mas volto a dizer, amena
Talvez você não entenda nenhuma palavra sequer
Explico que o poema só requer
Só pede que você me ame.
Não ao ponto de gritar na rua
Que o vento leva pra longe
Mas guarda egoisticamente o sentimento de dentro
E ri deliciosamente agarrado ao travesseiro
Nas noite de inverno, receio
Aperta o travesseiro bem mais.
Querido, o amor estrangula
E pede que sejamos amenos
Te amo, te amo, dizemos
E se assoma uma tempestade.
(É que o mundo morre de inveja!)
Não sei se me faço entender
Nesse poema escrito às pressas
Te amo, te amo; guardemos
Num cofre selado e selado
Falemos te amo com carícias
Olhos cariciosos
Que vamos ouvir, cedo ou tarde,
Me ama - eu sei que ama
Com uma brandura esplêndida
Pois nós é que temos a chave.
Esse poema é uma estratégia
De desapertar o nó do pescoço
o nó da garganta, o da consciência
e só mais um nó – um outro.
É só mais um jeito aflito e calado
De desapertar o fecho dos lábios
O fecho da alma, o fecho do corpo
E só mais um fecho – um outro.
Ó, caro leitor! Não queira saber
Seria cruel tentar desvendar
Só volte a si e veja você
Que nó, que nó te está a apertar.
Nenhuma mensagem sequer...
Saudações ou justificativas.
Não me deixou nenhuma pista
Só a esperança de um até...
Um até dura quanto?
Valem quanto os meus braços?
Se pensar bem, calculando...
Vale quanto o passado?
Nem mensagem, nem sequer,
Nem qualquer coisa que seja
Nem uma água, um café
Nem um copo de cerveja.
Nem um minuto de te mereço
E a isso me reduz o tratamento,
Ao esquecimento espêsso
De sonhos e tantos e tempos.
De que fonte jorra o rio
De águas límpidas que banha
O rosto rígido de medo
Qual segredo de uma aranha.
Nada o rio por milênios
De águas, peixes e moluscos
Mas os seus olhos tão terrenos
Guardam rios tão profundos.
Eis que sob as pálpebras frouxas
Num movimento sutil
Foi surgindo uma garoa
E lá no fundo do rio
Uma aranha asquerosa
Tece uma imensa teia e grossa.
Hoje, um dia qualquer, e me vem um sentimento, uma mistura de tristeza, saudade, e ódio. Quem sabe é algo passageiro, mas parece uma viagem sem destino. Ou, quem sabe ,algo de bom me espera na próxima parada. Já foram várias, já estou cansado de esperar. Esse trem que nos carrega, é constantemente desviado por trilhos de um futuro inalcançável, que parece mais uma viagem de avião numa zona de turbulência, onde a viagem acaba, mas a turbulência não tem fim.
Não importa o tamanho do seu tombo, o que importa é a sua vontade de levantar e ser mais forte do que um dia já foi!
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