Eu sou aquilo que Perdi Fernando Pessoa
Meu bem, o meu lugar é onde você quer que ele seja. Não quero o que a cabeça pensa, eu quero o que a alma deseja.
Não importa quantas vezes eu diga que estou morrendo de raiva de você, eu sei que vou sentir sua falta amanhã de novo.
Eu não daria um centavo pela simplicidade que há deste lado da complexidade, mas daria minha vida pela simplicidade que existe do outro lado da complexidade.
Eu não caibo no estreito,
eu só vivo nos extremos.
(Marla de Queiroz)
Pouco não me serve,
médio não me satisfaz,
metades nunca foram meu forte!
(Desconhecido)
Eu te amo geometricamente e ponto zero no horizonte formando triângulo contigo. O resultado é um perfume de rosas maceradas.
Eu poderia ficar te olhando sorrir, te ouvindo falar, te vendo dormir ou qualquer outra coisa que me levasse pra perto de você.
E talvez seja só por isso que eu ainda te aguente: você pode ter todos os defeitos do mundo, mais ainda é melhor do que o resto do mundo.
Eu serei forte como a alma de um animal e quando eu falar serão palavras não pensadas e lentas (...) o que eu disser soará fatal e inteiro!
Obviamente eu não quero alguém perfeito, me dá tédio só de pensar em alguém fazendo tudo certo sempre. Aprendi a conviver com as diferenças e até admirá-las. Mas, definitivamente, não aceito ter metade de alguém, ser meio amada, sobreviver de migalhas num relacionamento falido ou fadado a falência. Aliás, não quero ter nem ser de ninguém. Quero algo além desse sentimento de posse, quero a entrega todo dia, por vontade própria. Sem contratos de amor eterno. Que o meu alguém tenha mil defeitos, seja o oposto de todas as minhas idealizações, mas que me ame com o coração e a alma, me respeite, cuide de mim, me proteja. Sem sufocações, sem pressões, um amor leve e sem cobranças. Que a gente não criasse vínculos de dependência, mas que o nosso vício fosse nós.
"Escrever" existe por si mesmo? Não. É apenas o reflexo de uma coisa que pergunta. Eu trabalho com o inesperado. Escrevo como escrevo sem saber como e por quê – é por fatalidade de voz. O meu timbre sou eu. Escrever é uma indagação. É assim: ?
Ainda é cedo e eu preciso de amor. Só um pouquinho de amor... Quero que ele veja o quanto mudei por causa dele, na esperança de que seu riso congelado saia do automático e eu ganhe um único sorriso verdadeiro... Talvez meu amor tenha aprendido a ser menos amor só para nunca deixar de ser amor.
