Eu sou aquilo que Perdi Fernando Pessoa
Sou uma pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje... Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexo, sou misterioso, sou mistura, sou homem com cara de menino... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar... Não me douo pela metade, não sou seu meio amigo nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não acredito que eu seja ninguém de tão grande importância. Presumo que eu seja como qualquer um, com certos defeitos, porém acompanhado de qualidades. Posso ser constante, inconstante, ou até mesmo os dois ao mesmo tempo. Em grande parte do tempo, sou previsível, admito. Mas o imprevisível me acompanha bem de perto. Consigo ser o bem e o mau, o certo e o errado, a tristeza e a felicidade. Eu posso ser tudo, ou simplesmente nada. Talvez eu seja isso; uma porção de coisas, depende de como você me vê!
Sou uma pessoa de quinta! Não, sou uma pessoa das quintas...Amo as quintas-feiras, a quinta nota musical, o sol...será que é por isso que eu me sinto tão feliz num dia em que o nosso astro rei impera? E mais, estou chegando à conclusão que todo dia é quinta-feira! Boa quinta-feira para todos vocês...oops...sexta-feira!
Sou daquele tipo de pessoa que prefere ficar em casa. Mesmo sabendo que tem a melhor das festas, que lá você pode se divertir e se distrair, eu ainda prefiro ficar em casa. Porque quando eu saio, ao invés de me sentir descolada, eu me sinto deslocada. Vejo todos rindo, bebendo, namorando, curtindo a vida, se divertindo, e eu aqui, quieta, calada, na minha, presa no meu mundinho, com os meus pensamentos, meus sentimentos, minhas palavras, meus textos tristes, minhas músicas deprimentes. Mas sabe, eu prefiro assim, prefiro ficar aqui no meu silêncio, não troco minha casa, meu quarto, minha cama, minha calma, por nenhuma das melhores baladas. O fato é que talvez eu tenha me acostumado a ser sozinha, e quando alguém quer entrar nesse meu mundo sozinho, eu estranho e expulso a pessoa. Pelo menos sozinha eu não me machuco, não me decepciono, não me iludo, não crio falsas expectativas. Acho que ser sozinha tem lá seu lado bom.
Mas eu não pensava em sacanagem nenhuma. Só queria ficar perto dele. No máximo, ficar abraçado com ele. Na mesma cama. Sentindo a respiração.
Eu tenho uma psicologia muito frágil – simplesmente não quero me envolver em estorinhas sujas como essa. É doloroso ver o carreirismo, a falta de escrúpulos e o mau-caratismo de gente que eu, ingênuamente, supunha “amigos”.
Eu vivo mesmo é de claridades e não vai ser qualquer gentinha à toa que vai enfraquecer minha fé na vida e minha vontade de sorrir pro mundo.
Algumas coisas voltam, outras não. E a única lição que eu tiro disso tudo é que tudo teve seu motivo, para ter sido dessa maneira.
Divida essa sua juventude estúpida com a gatinha ali do lado, meu bem. Eu vou embora sozinha. Eu tenho um sonho, eu tenho um destino, e se bater o carro e arrebentar a cara toda saindo daqui, continua tudo certo. Fora da roda, montada na minha loucura.
E quando escutar um samba-canção.
Assim como: "Eu preciso aprender a ser só".
Reagir e ouvir o coração responder:
"Eu preciso aprender a só ser."
Preciso de você que eu tanto amo e nunca encontrei.
Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas guardada em você que eu não conheço.
Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo. Para me tocar, para me tocar e no toque me salvar. Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, não mera loucura. Ah, imenso amor desconhecido. Para não morrer de sede, preciso de você agora, antes destas palavras todas cairem no abismo dos jornais não lidos ou jogados sem piedade no lixo. Do sonho, do engano, da possível treva e também da luz, do jogo, do embuste: preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã.
Quando um religioso me diz que tem pena por eu ser ateu, eu me sinto obrigado a responder da seguinte maneira.
Eu é que tenho pena de você, é você que se deixa escravizar por uma realidade inexistente que te da toda a liberdade que você quiser.
Hoje eu saí de casa tão feliz, que nem me lembrei que em algumas horas a tristeza bate, me sacode e me faz sentir dores que eu não imaginava que continuavam ali.
Aconteceu outra coisa que, como Deus, eu pensava que não existia. Imagino que isso que chamamos de amor. Algo assim.
[...] Sabe o que eu sinto? Tem duas coisas me puxando, dois tipos de vida — e eu não quero nenhum deles. Quero um terceiro, o meu. Que ninguém tá curtindo. [...] — não estou conseguindo viver como eu gostaria — e não tenho coragem de ficar sozinho e tentar, você me entende? Acho que não. Eu vou levando, tenho horas de soluções drásticas, vou levando. Mas não sei até quando. [...] E eu fico muito comigo mesmo nisso tudo — cada vez mais sufocado, mais necessitado que pinte um VERDADEIRO ENCONTRO com outra pessoa, seja em que termos for. Parece que ou eu ou os outros não somos mais tão disponíveis. Será que estou fechando, perdendo a curiosidade? Eu não sei. Vou dormir. Amanhã te escrevo mais um pouco.
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