Eu sou a Estrela que Brilha na Escuridão
As estrelas brilham no Céu
Durante a escuridão da madrugada
Cá neste lugar
Estão todos absortos em seus pensamentos
E não tem a chance de sentir nada
Não percebem que os olhos lá do Céu
Não estão completamente mortos
Apesar de serem frios
Eu crio pra mim mesmo um sonho
E coloco nele a todos aqueles
de quem eu gosto
Me encosto num canto escuro
E enxergo coisas coloridas
E as coisa bonitas
que a vida pode nos trazer
Na pureza dessa escuridão
Percebo
Que muita coisa não deixa de estar ali
Simplesmente porque não posso vê-las
Assim como os frios olhos das estrelas
Sabem me encontrar
Não importa a elas onde estou
Pois eu sempre estive com elas
e elas comigo
e conhecem meus pensamentos
Creio até que sejam os Olhos de Deus
Me dizendo
Que eu jamais estarei
e jamais estive só
Eu também olho pra Ele e digo
Que meu desejo era estar lá
e vejo seus olhos piscarem
e pedirem a mim que não desista
e jamais pare de crêr
Pois um dia a noite acaba
As montanhas desabam
Evaporam-se as águas do Mar
Porém essa promessa não passou
e jamais haverá de passar.
Estrelas terrenas, numerosas, todas ao mesmo tempo, brilhando numa densa escuridão, acompanhadas pelo esplendor de uma linda música, abundantemente emocionante, um pouco de mistério, afetuosa, um certo tom de avivamento, poderosa, um ritmo doce e intenso, impactante de várias formas, proporcionando um momento mágico, imerso em um sentimento curioso, melancólico, amável, saudoso, deslumbramento inevitável, o encanto assombroso de corações com seus batimentos fortemente orquestrados por um amor harmonioso, afinados no propósito de continuarem vivendo confiantes, esperançosos, ainda que nada seja como antes.
Um ponto brilhante no céu
Iluminando toda a escuridão
E o meus olhos contemplaram
há milhas e milhas de distância
aquele brilho tímido na imensidão
O brilho mais lindo que os meus olhos puderam admirar
fazendo meu coração suspirar
e ver que a estrela brilha
a minha estrela brilha!
Sobrevivo aqui neste universo insano;
Onde a lua e as estrelas já não brilham mais
E o sol não se atreve a aparecer,
Pois a noite reina em completa escuridão.
Esta é a linha paralela que vive aqui dentro de mim;
Engolindo tudo como um buraco negro
Cada vez maior e mais intenso,
Para poder me implodir como uma supernova
E me encontrar novamente em perfeita escuridão...
Veio a noite, o vento,
a lua que se esconde,
uma estrela cadente,
que brilha de repente
e tão longe...
veio a noite, a mesma de sempre,
na escuridão de ausências
A noite tão escura encobre o azul,
onde estrelas brilham,
longa será a noite,
me dá a percepção
de não haver nela
caminhos até você...
Posso não ter o brilho incandescente das estrelas, mas posso ser a luz natural que brilha em noites de escuridão.
