Eu Sonho o que eu quero Pedro Bandeira

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Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que foi isto maquinista?

Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força

Oô...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
De ingazeira
Debruçada
No riacho
Que vontade
De cantar!

Oô...
Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficiá

Oô...
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matá minha sede
Oô...
Vou mimbora vou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no Sertão
Sou de Ouricuri
Oô...

Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...

Manuel Bandeira
Estrela da Manhã, 1936

Crepúsculo de Outono

O crepúsculo cai, manso como uma bênção.
Dir-se-á que o rio chora a prisão de seu leito...
As grandes mãos da sombra evangélicas pensam
As feridas que a vida abriu em cada peito.

O outono amarelece e despoja os lariços.
Um corvo passa e grasna, e deixa esparso no ar
O terror augural de encantos e feitiços.
As flores morrem. Toda a relva entra a murchar.

Os pinheiros porém viçam, e serão breve
Todo o verde que a vista espairecendo vejas,
Mais negros sobre a alvura unânime da neve,
Altos e espirituais como flechas de igrejas.

Um sino plange. A sua voz ritma o murmúrio
Do rio, e isso parece a voz da solidão.
E essa voz enche o vale... o horizonte purpúreo...
Consoladora como um divino perdão.

O sol fundiu a neve. A folhagem vermelha
Reponta. Apenas há, nos barrancos retortos,
Flocos, que a luz do poente extática semelha
A um rebanho infeliz de cordeirinhos mortos.

A sombra casa os sons numa grave harmonia.
E tamanha esperança e uma tão grande paz
Avultam do clarão que cinge a serrania,
Como se houvesse aurora e o mar cantando atrás.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M. A Cinza das Horas, 1917

Fiquei na dúvida: se lhe traria flores ou um café. Então, lhe trouxe amor!!!

Os poetas possuem autorização para mentir.

Eu de novo aqui sem sono, os meus pensamentos continuam longe, meus olhos não querem fechar, o sono que não vem, minhas mãos já estão cansando de escrever. O fone no ouvido escutando mesma música, meu coração está partido, acho que vou desistir do futuro já não tem mais graça minha vida sem você. Eu ainda te amo, e acho que você sabe que eu preciso de você, sua vida era minha vida, eu não consigo más te esquecer. Ah se eu soubesse que era assim viver sem você eu não ia te perder.

To Cansada ! Isso ai, cansada de viver como se a vida nunca fosse acabar, como se tudo fosse permanente e eu tivesse tempo o bastante pra deixar tudo o que eu quero e desejo pra depois, sinto saudades e confesso que sinto muita falta de quando meus problemas existiam e não eram problemas realmente , isso aí sinto falta de reclamar de ter 9 aulas por dia, de reclamar de ciúmes de uma pessoa que hoje nem o olhar reconheço , sinto falta das amizades que um dia jurei serem eternas , e dos momentos que passam a cada dia na minha mente como um filme que sei que não irá ser lançado novamente , CANSEI de viver no passado e saber que oque eu vivo atualmente não passa de um nada no futuro , sei que lembrarei de tudo que estou vivendo , por que realmente não é muita coisa , eu vivo com e pela rotina ela me persegue porém eu não tenho espaço pra fugir da mesma ,não tenho tempo pra isso . Quero mudar , mas sou proibida disso , pois o mais importante é o meu futuro e preciso estudar e calar minha boca pra prestar atenção na aula , não posso ser eu mesma pois o meu EU atrapalha a rotina, o meu EU está me esperando e eu não vejo a hora de correr e abraça-lo com minha alma e dizer que nunca mais o deixo de lado , somente espero que ele não se vá que eu me lembre do caminho para voltar para casa e para EU mesma.
Cansei de viver como se eu não tivesse vontades nem sonhos! Me sinto como a Cinderela e minha madrasta fosse a rotina que manda e desmanda nas minhas ações do dia a dia , eu quero VIVER mas me sinto incapaz disso, parece que só sobrevivo e nada mais , minhas ordens são , estudar , me formar e trabalhar , pra você caro leitor , pode ser que isso seja uma ótima vida , ou que assim como eu , pensa que a vida não é vida quando se torna somente essas 3 coisas , eu quero isso e muito mais , quero sentir emoção quero ter história pra contar , quero mais que um dia cansativo no trabalho e chegar em casa reclamar do ônibus lotado ou do cobrador que era um sem vergonha e jogava charme para as mulheres , quero chegar em casa explosiva e sentir que se o mundo fosse acabar naquele momento eu não tivesse tanto remorso por ter cedido as vontades da rotina e deixado as minhas vontades de lado, não ! Não digo fazer minhas vontades e dizer não ligo para mais nada , mas sim se importar que o futuro não existe e que o hoje é a nossa única escolha !

Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Às vezes nem me preocupo tanto comigo... Mas há pessoas que amo e não quero vê-las sofrer.

Quando morrer quero ser cremado... para que minhas cinzas alimentem as ervas e as ervas alimentem os loucos como eu.

Raul Seixas
Música: Canto para Minha Morte

Nota: Compositores: Raul Seixas e Paulo Coelho

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O problema é que quero muitas coisas simples, então pareço exigente.

Penso, com mágoa, que o relacionamento da gente sempre foi um tanto unilateral, sei lá, não quero ser injusto nem nada – apenas me ferem muito esses teus silêncios.

Caio Fernando Abreu

Nota: Carta a Hilda Hilst, Porto Alegre, 27 de março de 1973.

Quero a certeza dos loucos que brilham. Pois se o louco persistir na sua loucura, acabará sábio.

De tarde quero descansar, chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso para esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora

Agora está tão longe
Vê, a linha do horizonte me distrai:
Dos nossos planos é que tenho mais saudade,
Quando olhávamos juntos na mesma direção

Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim?

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo o tempo todo

Quando vejo o mar
Existe algo que diz:
- A vida continua e se entregar é uma bobagem

Já que você não está aqui,
O que posso fazer é cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano era ficarmos bem?

- Ei, olha só o que eu achei: cavalos-marinhos
Sei que faço isso para esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora

Mas quero ter a liberdade de dizer coisas sem nexo como profunda forma de te atingir. Só o errado me atrai, e amo o pecado, a flor do pecado.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno.

Chico Buarque

Nota: Trecho da música Cálice.

Criticam tudo, e quero dizer mesmo tudo, sobre mim: o meu comportamento, a minha personalidade, as minhas maneiras; cada centímetro de mim, da cabeça aos pés, dos pés à cabeça, é objeto de mexericos e debates. São-me constantemente lançadas palavras duras e gritos, embora eu não esteja habituada a isso. Segundo as autoridades definidas, eu devia sorrir e aguentar.

Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara... Eu fiz isso com todos os outros. É, só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, com você, eu queria (quero!) que desse certo.

Amor

Amemos! Quero de amor
Viver no teu coração!
Sofrer e amar essa dor
Que desmaia de paixão!
Na tu’alma, em teus encantos
E na tua palidez
E nos teus ardentes prantos
Suspirar de languidez!

Quero em teus lábio beber
Os teus amores do céu,
Quero em teu seio morrer
No enlevo do seio teu!
Quero viver d’esperança,
Quero tremer e sentir!
Na tua cheirosa trança
Quero sonhar e dormir!

Vem, anjo, minha donzela,
Minha’alma, meu coração!
Que noite, que noite bela!
Como é doce a viração!
E entre os suspiros do vento
Da noite ao mole frescor,
Quero viver um momento,
Morrer contigo de amor!

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. (...)

Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Ricardo Gondim
Eu creio, mas tenho dúvidas. Minas Gerais: Ultimato, p. 107.

Nota: A autoria tem vindo a ser erroneamente atribuída a Rubem Alves e Mário de Andrade.

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Estou na caridade da evolução do meu ser. Quero ser menina, encontro-me mulher. Quero ser mulher, vejo-me menina.

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