Eu Sinto poema
Eu sinto por não ter aproveitado os momentos em que eu acordava ao seu lado, mas você tinha me feito acreditar que seria pra sempre, sem pressa, sem final.
E hoje eu sei que não quero admitir o que sinto , talvez por insegurança , por incerteza , mais amanhã nunca se sabe ...
Sinto tanta vergonha do meu comportamento que por mais que eu saiba que estou errado nunca consigo evitar.
E eu ainda me sinto tão só, e a dor aperta mais quando eu procuro alguém pra me ouvir, aquelas coisas bobas que só você ouvia. Dói agora não poder dizer nada pra ninguém, não ganhar crédito por nada, receber um elogio pela menor coisa que eu fizer. Caramba, como você faz falta. Como você era importante e necessário. Caramba, por que você se foi?
Não é pra qualquer um, sofrer o que eu sofro, não é pra qualquer um sentir o que eu sinto, não é pra qualquer um arriscar tudo por um sentimento, não é pra qualquer um pertencer à um lugar imaginário onde todos me apontam, não é pra qualquer um se sentir cercado de pessoas, sentindo se em meio ao céu nublado e chuvoso em um dia de inverno, não é pra qualquer um ter tantas perspectivas e mesmo assim ter medo de arriscar, não é pra qualquer um ser livre, mas ser prisioneiro de suas inseguranças, não é pra qualquer um viver escondido na mediocridade alheia, não é pra qualquer um viver atolado num poço de decepções procurando sentido pra existência, não é pra qualquer um se ver envolto por uma camada de mentiras, não é pra qualquer um querer viver com todas as forças quando não se há a menor possibilidade.
Por minha culpa , eu não sinto mais o amor , posso fazer alguém se apaixonar por mim facilmente , mais alguém fazer isso hoje ? A peça precisa ser inédita , porque estou a muito tempo na platéia.
A culpa não é sua, e nem minha. Eu sinto sua falta. Mas vai saber o que aconteceu, né? A vida tem dessas coisas […] afastam uns, juntam outros, e assim vai.
As vezes acredito que seja amor, as vezes sinto que não foi nada além de uma volta as antigas encarnações.
Quando não estás aqui sinto falta de mim mesma. Sinto falta das brigas, das birras, dos gritos. Penso que pode ter alguém no meu lugar.
Eu sinto saudade de minha infância, em que minha felicidade só dependia de mim mesmo, em que sair pela rua, descalço pulando e brincando era o melhor passatempo. Eu sinto saudades do tempo em que eu brincava de se esconder, de dono da rua (rs) e tantas outras brincadeiras. Sinto tanta falta dos meus amigos de infância aqueles que não tinham vergonha de brincar, de se sujar e ser feliz comigo, aqueles que eu tinha certeza que era verdadeiros. Sinto saudades do tempo em que eu acreditava em Papai Noel, do tempo em que eu não tinha preocupações e nem problemas. Hoje eu paro e vejo que o mundo que eu via quando era criança era muito diferente do atual, o meu mundo era alegre, era belo, era o mais perfeito que eu podia sonhar. Sim... tudo aquilo não passou de um sonho, não passou de uma fase. Hoje eu vivo a realidade e vejo as controvérsias do que eu pensava, vejo o mundo REAL, repleto de pessoas ruins, de corrupção, de mentira e de falsidade.
- é, eu tenho saudade de minha infância e uso aquele velho ditado: eu era feliz e não sabia.
É que sinto falta e nego. Sinto medo e fujo. Sorrio inúmeras vezes, quando a minha maior vontade é de chorar. Mas a vida é isso aí mesmo, tudo não passa de aprendizado.
Nesse bombardeio de sentimentos eu me sinto um homem de sorte. Nunca existiu uma guerra assim, onde um lado usa o ataque do outro para fazer suas armas. Eu sou um homem de sorte.
E naquele lugar que outrora me fazia tão bem, agora sinto uma estranha apreensão. Lá eu voltarei, quantas vezes forem necessárias e vai ser bom. Não porque eu tenha alguma esperança de que o antigo sentimento volte, mas porque tenho que aprender a lidar com as mudanças, mesmo quando elas não me agradam.
