Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu

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Que o seu dia seja lindo como esse lindo buquê!
Apesar de ser virtual eu dedico a você!
Pra uma mulher linda e poderosa, + cheia de espinhos,
Charmosa como uma rosa merece todos os meus Carinhos!⁠

Você me ensinou o amor de uma forma tão profunda, que agora sou grato por tudo o que eu aprendi sobre amar.

Como já dizia Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.” Pois então eu vos digo, amigos: encarei o abismo da minha alma, beijei o meu próprio demônio, realizei rituais do meu próprio suor e sangue; e afirmo, em alto e bom som, para que toda a sociedade possa me ouvir: eu sou o são que todos chamaram de louco. Sou a mais linda nascente que brota no rio Eufrates. Sou aquele, dotado de tamanha inteligência, que tentam calar com vossas bocas imundas. Então eu vos digo — não aos vossos ouvidos, mas às vossas mentes fechadas e doutrinadas: uma revolução não começa com um só homem; começa, sim, com doze.

⁠Eu sou um poema sem fim. E sem ter quem leia para criar fim.

Liana Ferraz
Um prefácio para Olívia Guerra. Rio de Janeiro: HarperCollins, 2023.

Será que sou culpado por não amar você, o amor é fonte de alegria emoção constante eu não tenho alegria em está com você.

Me elogiaram falando que eu só vejo o lado bom e que sou tão alegre que contagio.


Sabe por que eu vejo o lado bom das coisas? Porque eu sempre penso no lado ruim quando estou sozinha com as vozes da minha cabeça, e esse elogio me faz olhar o que eu estou transmitindo para a sociedade.

A depressão é tão silenciosa que a minha família não viu onde foi que eu morri, mas meus colegas, que nem eram próximos de mim, viram, e não foi fisicamente.

O que eu achava que era amor era dependência emocional, onde eu achava que era reconfortante era a depressão, e onde eu achei que não era o amor, era o amor em pessoa pegando na minha mão e dizendo que tem orgulho de mim.


Isso é sobre pessoas e eu. Eu sempre achei que sabia de tudo, mas eu não sabia o que fazer sobre os meus sentimentos e o que era realmente. Fui descobrir depois de 3 anos.

Eu me sinto tão exausta como se já tivesse vivido tudo que poderia viver, mas eu ainda tenho 19 anos.

O que custa tirar foto de mim sem me zoar? Por conta dessas brincadeiras que eu já não gosto da minha aparência.
O que custa elogiar as roupas que uso? Já doei tanta roupa que você disse que eu estava feia.
3 anos juntos e parece que aos poucos você está é me machucando.

Ainda que as correntes estejam presas em você para oprimir, eu continuarei em liberdade.

Todas as Tardes
Eu sofri ao deixar minha infância.
Infância tem cheiro de colo, de carinho,
De cafune que a mãe insistia em fazer e você adorava, mas, dizia que não.
Infância lembra: chinelo de dedo arrumado com prego,
Banho na lagoa barrenta, brincadeira na enxurrada
Queria meus 10 anos, de volta,
Para me entupir de jabuticabas do fundo, do quintal do vovô.
Queria minha infância de volta, para subir,
No pé de jambo, árvore enorme e comer o último, aquele da ponta do galho.
Queria meus dias de glória, onde meu pai furava, a mexerica de casca dura, porque a força dos meus dedos não conseguiam.
Queria minha vitalidade, aquela de correr feito louco,
e ter um colo para pular e descansar.
Queria meus sonhos ousados, de ter um kichute novo,
e um Atare usado.
Saudade dos carrinhos de madeira,
Com rodas feitas, om carretéis de linha de costura,
da minha mãe.
Saudade do tempo, que eu acreditava,
Que o pior mostro era o bicho “papão”
Saudade da minha infância, onde tudo que importava,
Era sentar em um tronco caído e comer mexerica,
Ao lado, do meu pai até enjoar.
- Se hoje, pudesse voltar ao passado.
Seria sentado naquele tronco caído,
Comendo mexerica com bagaço, com os pés descalços,
Olhando sol se esconder atrás das arvores
Em minha companhia o homem mais forte do mundo.
- Meu Pai!

Eu tentei, lutei, falei, mas não foi o bastante para mostrar a realidade. Quando a porta se abre, a verdade aparece; não importa a situação, um bom exemplo moral sempre fala por si.

"Eu Te Vejo, Mesmo Que Não Digas"


Te vi quando ninguém mais via,
quando teu abraço calou meu fim,
quando tua oração venceu o abismo
e me fez lembrar que ainda havia um “sim”.


Tu foste a ponte sobre águas escuras,
a mão no meu ombro, o peito no meu choro,
e agora és tu quem afunda em silêncio,
escondendo a dor sob um falso decoro.


Por fora, um sorriso cansado:
“tá tudo bem, pode deixar...”
Mas eu escuto o grito abafado:
“por favor, alguém… vem me buscar.”


Tu carregas o mundo sem pausa,
tentando ser força onde falta chão,
mas até heróis precisam de descanso,
até os fortes merecem compaixão.


Não posso tirar tua dor com palavras,
nem consertar o que em ti desmorona,
mas posso sentar ao teu lado em silêncio,
segurando tua alma que ainda ressona.


Se não quiser falar, tudo bem,
se fugir de ajuda, eu entendo.
Só não pensa que está invisível —
eu te vejo, amigo, eu tô te vendo.


E mesmo se teu mundo ruir em pedaços
e tu não tiveres força pra chamar,
lembra: fui salvo pelo teu abraço…
e agora, eu só quero te abraçar.

A mulher que um dia eu fui

Houve um tempo em que eu acreditava cegamente no amor. As palavras doces me tocavam profundamente…

Me deixavam vulnerável — e eu achava isso bonito.

Mas o tempo passou.

E com ele, vieram as desilusões.

Hoje, ainda acredito no amor… mas com ressalvas.

A cada dia, luto contra a descrença que me consome em silêncio.

As frases lindas que antes me encantavam agora soam ocas. Começo a pensar que talvez fossem só palavras —

como tantos já me disseram.

Não escrevo mais cartas de amor. As palavras não fluem. A comunicação é difícil. É como se tivessem arrancado o meu lado romântico à força.

E isso me dói.

Porque a pessoa que agora ocupa esse espaço…

gostaria de ouvir o que sinto. Os poemas que um dia fiz — e recitei — pra você.

Será que um dia eu volto a ser? Aquela mulher sonhadora, sensível, romântica... a que você destruiu?

Será? Hoje, tudo o que consigo dizer… tudo o que ainda sobrevive em mim…

é que eu te amo.

Metamorfose


Era eu, agora quem sou?
O que sou é quem eu era?
Carrinhos, ciranda o “era”
adiante, um velho adaptado por consequência.
Menino se foi...
Rugas e falta de memória “predominam”
Quem escapa?
Há um rio que nos leva...
Às mentes, outrora ingênuas
o mundo deu seu “trato”
Do casulo da vida
(metamorfose é certa).


OLIVEIRA, Marcos de. Metamorfose da vida. In: OLIVEIRA, Marcos de.
Tristeza por Borboletas. Porto Alegre: Alcance, 2012. p. 11.

Sou uma criança que envelheceu


Eu sempre quis meus brinquedos
mesmo que velhos e quebrados fossem.
Sou apenas uma criança
num corpo exausto de velho
que não resiste a uma boa gargalhada
sou assim mesmo...
(uma criança cheia de sonhos)


OLIVEIRA, Marcos de. Sou uma criança que envelheceu. In: OLIVEIRA,
Marcos de. Tristeza por Borboletas. Porto Alegre: Alcance, 2012. p. 16.

O menino no espelho


Quem é esse, mais novo do que eu?
Seria mesmo eu?
Ou apenas doces lembranças
Salvando minha velha alma?
Quem é esse menino cheio de sonhos no olhar?
Ele parece desconhecido,
Mas há algo que me prende a ele.
Como pude esquecer o menino todos esses anos?
Agora, diante do espelho,
Me questiono escolhas e desencontros.


CZERWINSKIN, Marcos. 5.In: CZERWINSKIN, Marcos. Dias perfeitos e
muros escuros. Porto Alegre: Besorah Brasil, 2014. p. 52.

Querido defunto


No velório, nunca pode faltar
o que grita num desespero só...
Dizendo, eu quero ir junto... Deus, me leva...
Talvez, o único momento
em que o pobre do defunto
mais se sentiu importante e amado
em toda sua vida.


OLIVEIRA, Marcos de.Querido defunto.In: OLIVEIRA, Marcos de. Tristeza
por Borboletas. Porto Alegre: Alcance, 2012. p. 29.

A dor me ensinou a andar de cabeça erguida, mesmo quando o mundo queria que eu rastejasse.