Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu
É tão estranho saber que, na vida, tudo vai passar.
As pessoas com quem eu interajo atualmente, muito provavelmente não estarão comigo daqui a alguns anos ou meses. Bem como meus amigos do jardim de infância, do ensino fundamental, do ensino médio, dos cursos e do trabalho, muitos já saíram da minha vida, alguns irão voltar, mas nenhum deles vai durar.
Nada foi feito para permanecer, a mudança é a única constante do universo, nada permanece inalterado por muito tempo.
Apesar de sermos apenas o bater de um coração cósmico que se renova à cada novo sopro de vida e apaga tudo para ser reconstruído, nos acostumamos a ideia de acomodar, de não querer a mudança, de ir pela sombra, de usar o elevador, de escolher o mais fácil e confortável.
Por mais que saibamos, desde que nascemos, que nada é pra durar, tudo é pra mudar.
Isso me assusta, não sou tão diferente de ninguém, então me acostumei com a ideia de querer estar sempre com as mesmas pessoas, de tentar o caminho mais acomodado, de pensar e repensar em momentos que são apenas memórias comuns à poucas mentes, de sentir saudades que não trarão nada de volta.
Por mais que eu saiba que mudamos, não posso deixar de sentir falta das velhas conversas sobre a vida e o universo, as loucuras compartilhadas inocentemente, o jeito que já encontrei pessoas que compreendiam-me plenamente - até parecendo fazer parte de mim.
Sinto falta, de tudo que passou, e sofro amargamente pelo que irá vir, pois sei que logo vai se desfazer em minha frente, como uma rocha virando areia pela ação irreverente do tempo.
Nada volta, nada fica, tudo vem e vai, de novo e de novo, não importa se amamos ou odiamos, se somos introvertidos ou inibidos, se aproveitamos a vida ou apenas a deixamos passar. No fim, tudo vai embora, de acordo com o que podemos provar seremos inevitavelmente esquecidos.
Mesmo com tudo isso, não posso deixar de imaginar, como anda você agora? Quem é você agora? Será que eu ainda deveria saber?
Cabelos do rosto
Eu estou numa luta com a barba há anos. Ela cresce, eu corto. Ela se emaranha, eu penteio. Ela fede, eu lavo. Ela me considera um apêndice e eu acho que tem razão: me recobre a cara, controla o que entra e o que sai e ainda me coloca no meu lugar, aqui, atrás dela.
Eu só queria ter alguém na mesma sintonia que eu, que topasse esquecer o mundo e vivesse o presente comigo... Nem que só por um momento.
O que falar de você, amiga? Obrigada por continuar sempre presente. Eu achava que a distância iria destruir a nossa amizade, mas, o que nasceu pra ser puro e verdadeiro, distância nenhuma estraga.
Que eu aprenda a aceitar aquilo que não posso mudar, principalmente as pessoas chatas com quem tenho que conviver.
Coração partido!
Em mil pedacinhos
Uma saudade que eu mesmo não entendo.
Sinto falta da sensação da sua presença.
Do apego doce de suas palavras
Uma falta que dói!
Tenho a sensação
Que mundo todo parou
Que o ar falta!
São estações diferentes em que vivemos
As montanhas que nos separam.
Parecem que triplicaram
Sua ausência fere a alma.
Sinto como se tivesse que correr o mundo.
Para em teus braços encerrarem minha busca.
Volta para mim!
Hoje estou surpreso pela beleza que em você eu vejo
Parece que foi cultivada em Jardim que acho eu que nem mereço!
Pois você merece toda contemplação
Por encantar minha alegria e conquistar o meu coração...
Então eu lhe pergunto!
Você tens satisfação?
Satisfação em me ouvir com alegria, pois eu te comprimento lhe oferecendo o meu bom dia;
A superação só foi possível quando eu parei de dizer "eu não quero" e passei dizer "eu não preciso".
Bolo de milho
Hoje eu acordei,
Lavei as remelas dos olhos que durante a noite maquiaram meu olhar,
Fiz café e cavalguei,
Coloquei uma frase onde ontem tinha esquecido,
Encarei os fatos e percebi
Que a roça é farta.
Me inspirei em um milharal,
Pensei,
Aos olhos de muitos animais,
É um alimento diamantado,
Aos olhos das aves,
É ouro de alto quilate,
Entre um pensamento e outro,
Coletando o leite da espiga,
Ralando e temperando,
Foi aí que vi,
Um roçado de milho.
E aos olhos e nas mãos de um poeta,
Criou-se uma poesia,
E no glamour dessa inspiração,
Tornou-se um bolo,
Feito a mão,
Com sabor puro de sertão.
Autor:Ricardo Melo,
O Poeta que Voa.
Já deixei de fazer muitas coisas para lhe agradar, você não acha que já esta na hora de eu fazer minhas próprias escolhas?
Nesta extensão,
eu me afogo e me sufoco no meio de sua perfeição,
perdida e afetada,
você me guia e me aguarda.
Quando você me chama...
Quando você me chama de "gatinha",
eu ainda penso que um dia você será minha,
quando você me chama de "anjo",
eu te desejo, sinto que te mereço,
Quando você me chama de "amor",
minha vida se enche de cor.
Cansei de cair e ver o pior acontecer, eu preciso lutar por todos e por mim pelo que é certo. Eu sou livre graças a Deus.
Chega de dor!
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