Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão
Pense que eu cheguei de leve, machuquei você de leve, e me retirei com pés de lã. Sei que o seu caminho amanhã, será tudo de bom, mas não me leve.
De vez em quando eu não sei o que fazer comigo mesmo e com o meu gênio. É um saco estar sorrindo e dois minutos depois chorando.
Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde
Eu sou a dureza desses morros
revestidos,
enflorados,
lascados a machado,
lanhados, lacerados.
Queimados pelo fogo
Pastados
Calcinados
e renascidos.
Eu sou a favor dos direitos animais bem como dos direitos humanos. Essa é a proposta de um ser humano integral.
O medo me leva ao perigo. E tudo que eu amo é arriscado.
Eu te chamo, eu te peço: vem! Diga que você me quer, porque eu te quero também!
Não importa o que eu sou. O fato é que o nome do filme é ‘Os homens preferem as loiras’, e eu sou a loira.
A palavra morre
Quando é dita,
Alguém diz.
Eu digo que ela começa
A viver
Naquele dia.
Só uma coisa a favor de mim eu posso dizer: nunca feri de propósito. E também me dói quando percebo que feri. Mas tantos defeitos tenho. Sou inquieta, ciumenta, áspera, desesperançosa. Embora amor dentro de mim eu tenha.
Porque não é pela via da linguagem que eu hei de
transmitir o que em mim existe.
O que existe em mim não há palavra que o diga.
Eu gosto de quem se importa comigo,
de quem liga nem que seja só pra me desejar um bom dia,
de quem vem pro meu lado sem eu precisar chamar,
de quem se sente bem em estar comigo
e não me sonega abraços, nem carinhos,
nem beijinhos sem ter fim.
Gosto, na verdade, do que eu ofereço,
porque sou exatamente assim.
Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco. Eu não faço literatura: eu apenas vivo ao correr do tempo. O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever. Há tantos anos me perdi de vista que hesito em procurar me encontrar. Estou com medo de começar. Existir me dá às vezes tal taquicardia. Eu tenho tanto medo de ser eu. Sou tão perigoso. Me deram um nome e me alienaram de mim.
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