Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
POUSANDO NA HISTÓRIA
(19.12.2018)
Quantas vezes eu te encontro?
De que maneira segues o meu olhar?
Meus versos por afinidade e,
Nada mais irei acrescentar!
Um minuto, um segundo,
Uma fração de momento...
Meu brilho, meu mundo,
Os sonhos dos quais não vivo.
Mas, todo o poema se traduz em AMAR?
Com a alma plena de tranquilidade,
Pois na verdade, sou o poeta,
A sempre com sensibilidade para a vida.
Então, inicio o voo para a liberdade,
Observando a paisagem da iluminação,
Abrindo o peito a manifestação sagrada,
E pousando no mais alto da própria história.
QUERO SER EU MESMO
(30.12.2018).
Desfruto dos sorrisos que,
Abrem as portas para um mundo
Leve e cheio de rosas coloridas,
Sendo paz e luz ao coração vivo.
É uma imensidão do mar,
A envolver minha vida,
Minhas poesias, e tudo o mais...
Descobrindo a razão do caminhar.
Como é bom poder voar
Nas asas da criatividade,
E pousar na árvore da esperança,
Sendo um pássaro a cantarolar.
Parece que despertei para os versos,
Não desejando obter nada de inverso,
Somente sentir na face o vento,
Assim, quero ser EU MESMO!
OS OLHOS DA POESIA
(28.01.2019)
Diante dos olhos da poesia,
Eu encontro os pontos cardeais!
Também o brilho da luz e,
A essência do sol.
Em mim mesmo,
Percebo a conexão,
De uma maneira livre,
Versando sobre o que sinto.
Contemplo todos os lugares,
Por onde as rosas poéticas,
Vão nascendo e exalando perfume,
Pois, nisso, vem a alegria de viver!
Uma verdade reconhecida,
No qual me leva ao mar.
Lança-me nas ondas do coração,
Tendo como base apenas a inspiração.
EU E ELA
(31.01.2019)
Alegro-me contigo,
Encantadora estrela!
Que com o seu imenso brilho,
Conduz-me para além da espera...
Afeto mais perfeito,
Ao longo de tantos anos.
Já não sou eu quem te escrevo,
Mas és tu, quem versa meu tempo.
Minha linda flor do campo!
Paraíso nos motiva a continuarmos...
Andando pelos caminhos inversos,
E nos banharmos na cachoeira.
Cachoeira do pensamento...
Envolvendo nos dois por inteiro.
Querida poesia! Suave são as tuas mãos!
Personificação da mulher simples.
OUÇO A VOZ DO MEU EU
(14.02.2019)
Vale muito ouvir o meu EU!
E reconhecer a sua voz,
A indicar caminhos...
Como também poesias.
Sigo o encanto da alma,
No qual abre as portas do amor,
Transmite a paz que envolve o ser,
Diante do tempo a correr...
ABELHAS E ESCRITOS
(24.03.2019)
Eu te abraço em meio as abelhas,
Que simbolicamente revelo no coração,
E nisso, derrama em nós o doce mel,
Da inocência vivida por nossos olhos.
Transcendo o mais que posso,
Quando a inspiração vem me buscar,
Incontrolável a sede que tenho,
De desejar sentir o teu perfume.
Contudo, misturo esse querer,
A impossibilidade de amar!
Parto do seguinte principio:
Um poeta só a poesia se entrega,
Por versos em que se pode tocar.
Junto-me aos outros escritos...
Dos quais são apenas papeis amarelados,
Guardados em algum espaço da casa.
SUA EXISTÊNCIA
(01.04.2019)
Entendo que eu não posso estar aqui!
Sem ao menos viver amando teus olhos.
Mesmo não tendo o brilho para me alimentar.
Sim, é um tempo de caminhar com o coração.
Desde já, vejo meus sonhos,
E noto não ser eles reais.
Bate em mim a certeza da dúvida,
Por onde teus passos me levarão!
Empregna o perfume nos versos e,
Transcrevo um pouco dos sentidos.
Nada é mais lindo nas noites,
Que não seja o habito de te lembrar.
Estou cosnstantemente fora...
Fora de entregar minha luz.
Com isso, o tudo é pouco,
E o pouco se torna tudo.
A sua existência,
Coloca em xeque-mate,
O dia a dia de um poeta,
Contendo a verdade na simplicidade.
A EXISTÊNCIA DO CISNE
(07/08/2019)
Eu te surpreendo com meus encantos,
E compreendo as fontes da sua vida.
Pois ela me traz um pouco de sonhos,
Que até causam nostalgias.
Inúmeras vezes,
Tento manifestar num sorriso,
O quanto sou até sincero,
Mesmo meu tempo sendo escondido.
Sim, escondido!
Pelo fato de não reconhecer,
Em mim, a face essencial do amor,
Como ser humano imperfeito.
Quero mergulhar no seu momento!
Desejando obter pequenos frascos...
Frascos de aromas naturais,
Percebendo que a natureza é a paz.
Onde posso te encontrar,
Cisne branco da existência?
Acaso deixas marcas de cantigas,
Deslizando num lago só seu?
Em meus sonhos, não vi mais a israelense, mas eu estava num quintal, de certo modo. A conversa era com uma ruiva de cabelos encaracolados, que iam até os ombros. Eu dizia:
-Nossos sobrenomes não se dão bem, como nossas famílias.
Havia numa parede, várias flores. Peguei uma delas, e a pus em seus cabelos. Segurando a sua nuca, à beijei. Depois disso, tudo desapareceu.
Eu abro a porta, o espaço é o mesmo. Eu a vi virada para a parede branca. Disse-lhe:
-Oi!
Ela se virou para mim com seus lindos e brilhosos cabelos longos e pretos, enunciado:
-“Ri”!
Se colocou à correr na minha direção. Eu a peguei nos braços é rodopiei coa minha israelense de olhos azuis. Quando acabei, ela me olhou e me falou:
-Por que me deixou só? Por que?
Eu a beijei por um instante e, após, respondi:
-Eu não te deixei! Nunca.
Não sei como estávamos vestindo na ocasião.
Nunca me digam: “Você não existe!”, pois aí eu serei obrigado a responder: “Se eu não existisse, eu não estaria aqui.”.
O dia só será lindo para você, se o espelho que te reflete for a imagem do seu eu harmonizado consigo mesmo.
Que eu veja em teus olhos,
As verdades de uma alma viva,
Que transcende todas as criaturas,
De todos os mares e quiçá os oceanos.