Eu Prefiro ser essa Metamorfose Ambulante

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Às vezes acontece de eu poder conhecer melhor uma foto de que me lembro do que uma foto que vejo, como se a visão direta orientasse equivacadamente a linguagem, envolvendo-a em um esforço de descrição...

Como eu faço pra me desacostumar daquela vontade de falar com você todos os dias?

“Eu não te pergunto nada, apenas desejo tanto você que sorrio como se não me importasse com sua existência.”

(...) - Não lhe assustam meus caprichos e eletricidades?
- Se eu os adoro! respondeu Seixas.
- Não lhe parece difícil fazer a felicidade de um coração desabusado como este meu, e tão aflingido pela dúvida?
- Tenho fé no meu amor; Com ele vencerei o impossível.(...)

Você ainda vai sentir minha falta, e eu não vou estar mais à sua espera.

Eu cheguei à conclusão que se o amor é verdadeiro, não existe sofrimento.

"Eu queria você aqui
Mas você está aí.
E o aí não tem idéia da sorte que ele tem…"

Eu sou tarada por poá branco e preto. Fundo preto, bolinhas brancas. Cada bolinha é um elemento, um tempero, uma parte do conjunto, uma peça, um passo, uma evolução, um aprendizado. Cada bolinha é um símbolo. Cada símbolo é uma conquista. Cada conquista é suada, batalhada. Porque o amor é não querer desistir, pelo contrário, é resistir, não arredar o pé, querer ficar, querer tentar. O amor é uma eterna tentativa. É a busca por mais uma bolinha. É querer preencher os espaços, o vazio, o fundo de uma só cor. O amor é poá. E a gente completa ele do jeito que quiser.

Meu receio era de que, por impaciência com a lentidão que tenho em me compreender, eu estivesse apressando antes da hora um sentido. (...)
Cada vez mais acho tudo uma questão de paciência, de amor criando paciência, de paciência criando amor. (...)
Esta paciência eu tive: a de suportar, sem nem ao menos o consolo de uma promessa de realização, o grande incômodo da desordem.
Mas também é verdade que a ordem constrange.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trechos da crônica Lembrança da feitura de um romance.

...Mais

E entre tantas derrotas eu acabei me tornando rocha firme, inabalável. De tanto tentarem me derrubar eu acabei aprendendo a me equilibrar na corda bamba, de forma que nem a maior ventania me derruba mais.

Duas vezes eu quase morri de saudades de você.

De amor eu não morro
De paixão eu não sofro
Quem quiser me amar
Tem que fazer gostoso!

‎"Eu acho que se a gente ficar maduro de mais, a gente cai."

Sabe aquelas pessoas que disseram pra desistir de você e que você não valia a pena? Pois é, eu mandei elas calarem a boca.

As pessoas vêm e me falam: “Você não vai conseguir”. E então eu vou lá e surpreendo elas. E quer saber uma coisa? Não existe nada melhor do que isso.

‎"Se meu coração não se emociona mais, fico me perguntando o que eu estou fazendo aqui. Se não sonho mais, não planejo mais, não desejo mais, não espero mais nada, o que eu estou fazendo aqui?"

‎No fundo, bem no fundo, eu tenho é tanta saudade de tudo.

Eu não espero pela disposição. Você não realiza nada se fizer isso.

Eu ainda não tenho condições de dizer o que aconteceu comigo, porque eu tenho medo de empobrecer o que eu vivi ali.

Se tiver coragem, eu me deixarei continuar perdida. Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

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