Eu Prefiro ser essa Metamorfose Ambulante

A grandeza de um ser humano não está no
quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.

Procuro ser um artesão das palavras. Escrevo e reescrevo
continuamente cada parágrafo, dia e noite, como se fosse
um escultor compulsivo.

O que alguém pode ser para outrem tem limites bastante estreitos; no final, cada um permanece só.

Ser é ser além do humano. Ser homem não dá certo, ser homem tem sido um constrangimento. O desconhecido nos aguarda, mas sinto que esse desconhecido é uma totalização e será a verdadeira humanização pela qual ansiamos. Estou falando da morte? não, da vida. Não é um estado de felicidade, é um estado de contato.

Ah, não penses que tudo isso me nauseia, acho inclusive tão chato que me torna impaciente. É que se parece com o paraíso, onde nem sequer posso imaginar o que eu faria, pois só posso me imaginar pensando e sentindo, dois atributos de se ser, e não consigo me imaginar apenas sendo, e prescindindo do resto. Apenas ser – isso me daria uma falta enorme do que fazer.

As realidades da alma, por não serem visíveis e palpáveis, não deixam de ser realidades.

Alguns cientistas acreditam que hidrogênio, por ser tão abundante, é o elemento básico do universo. Eu questiono este pensamento. Existe mais estupidez do que hidrogênio. Estupidez é o elemento básico do universo.

A gente é o que a gente escolhe ser. O destino pouco tem a ver com isso.

Ninguém pode asfixiar anular e armodaçar mais um ser humano do que ele mesmo.

“Se você não é forte suficiente pra passar por cima dos obstáculos que te impedem de ser feliz, você não serve pra enfrentar um amor de verdade.”

Os hábitos não podem ser arremessados para fora da janela, mas devem ser persuadidos a descer as escadas, um passo de cada vez.

Porque, na vida real, o amor precisa ser possível. Mesmo que não haja uma retribuição imediata, o amor só consegue sobreviver quando existe a esperança.

Me perdoe por ser tão insistente, insegura, ingênua, exagerada, dramática, apaixonada, protetora, manhosa, azeda, infantil, sozinha, neurótica...

Queria poder ser um livro, para que quando acontecesse alguma coisa ruim era só arrancar a página.

Porque, quanto a mim, sinto de vez em quando que sou o personagem de alguém. É incômodo ser dois: eu para mim e eu para os outros.

Uns reclamam por amanhã ser segunda-feira, outros agradecem por mais um dia de vida.

"No amor cansei de ser diarista. Tava querendo que alguém assinasse minha carteira!

Pense, o seu sorriso pode ser um sorriso de alguém.

Ninguém sabe explicar o que é o amor, ninguém vai ser feliz sem ser amado...

Poderíamos ser tão felizes, poderíamos ser tão amor… Mas simplesmente hoje somos apenas distantes.

Nesse momento minha inspiração dói em todo o meu corpo. Mais um instante e ela precisará ser mais do que uma inspiração. E em vez dessa felicidade asfixiante, como um excesso de ar, sentirei nítida a impotência de ter mais do que uma inspiração, de ultrapassá-la, de possuir a própria coisa – e ser realmente uma estrela. Aonde leva a loucura, a loucura.