Eu Prefiro ser essa Metamorfose Ambulante
- Às vezes acho que você me prefere como lobo.
- E às vezes prefiro. Provavelmente tem alguma relação com o fato de você não poder falar.
- Não, não acho que seja isso. Acho que é mais fácil para você ficar perto de mim quando não sou humano porque você não precisa fingir que não sente atração por mim.
Já me borrei de tanto rir ouvindo o infinito sempre explicado. Se sendo é um verbo, prefiro ficar sendo calado.
Metamorfose
Hoje acordei disposto a ser feliz.
Parar de me importar tanto com o amor
e de se importar com as pessoas que não se importam comigo.
Darei mais valor aos meus amigos.
Vou curtir a vida de todas as formas possíveis
e com pessoas que tambem querem ser felizes, e são.
Tentarei ajudar aqueles que colocam os problemas
na frente da felicidade
e não deixarei que nada seja mais importante
do que eu mesmo.
Vou me cuidar.
Investir em mim.
Ficar mais belo.
Ganhar auto-estima
e auto-confiança.
Não quero muito.
Só quero estar feliz comigo mesmo.
Aproveitar a vida e o tempo.
Por que ser feliz é saber administrar a vida e o tempo.
É querer fazer tudo ao mesmo tempo
e ficar feliz por não ter conseguido
mas ter tentado.
É dar um pouco de tempo pra você.
Sei que isso leva tempo, mas não vou ter pressa
porque o próprio tempo não tem pressa.
Só de pensar assim já me sinto melhor.
Sai da cama pulando de alegria
sem pensar na sabedoria
e que eu sou minha melhor companhia.
Deveríamos ser como borboletas,
e ter a coragem de enfrentar
a metamorfose da vida,
para sermos livres.
Penso ser uma borboleta em total metamorfose, oras estou em cores, oras me escondo...casulo ou asas?
Antes de ser borboleta:
Fique no casulo o tempo necessário...
Resista à metamorfose...
Elimine os vestígios que te aprisionam...
E prepare-se para alçar voo.
Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais.
As sem-razões do amor
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Eu nunca vou entender por que a gente continua voltando pra casa querendo ser de alguém, ainda que a gente esteja um ao lado do outro. Eu nunca vou entender por que você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais...
Mas aí, daqui a uns dias... você vai me ligar. Querendo tomar aquele café de sempre, querendo me esconder como sempre, querendo me amar só enquanto você pode vulgarizar esse amor. Me querendo no escuro. E eu vou topar. Não porque seja uma idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor pra fazer. Apenas porque você me lembra o mistério da vida. Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo.
Eu não preciso de você nem para andar e nem para ser feliz, mas como seria bom andar e ser feliz ao seu lado.
Ninguém tem o direito de me julgar a não ser eu mesmo. Eu me pertenço e de mim faço o que bem entender.
Como eu não tenho o dom de ler pensamentos, eu me preocupo somente
em ser amigo e não saber quem é inimigo. Pois assim, eu consigo apertar
a mão de quem me odeia e ajudar a quem não faria por mim o mesmo.
Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
Eu descobri que tentar não ser ingênua é a nossa maior ingenuidade, eu descobri que ser inteira não me dá medo porque ser inteira já é ser muito corajosa.
Nota: Trecho da crônica "O Último".
Acordei hoje com tal nostalgia de ser feliz. Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma. Vivo numa dualidade dilacerante. Eu tenho uma aparente liberdade mas estou presa dentro de mim.
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