Eu nunca
APENAS.
Se eu nunca vou mudar?
Não sei...
Pode ser que eu deixe de ser aquela que gosta de maquiagens leves, cabelo preso torto, e sapatilhas...
Talvez eu deixe de chorar a cada comédia romântica que assista, substitua os pijamas e meias infantis por algo mais propício à idade, e aprenda a ir ao cinema sozinha qualquer dia desses...
Pode ser que eu abandone as corujas, perca o medo de borboletas, passe a me orientar melhor no tempo e espaço, e ligue sem problemas pra delivery’s.
Não da pra garantir que sempre serei a que se sente torta de salto alto, que prefere barzinhos à balada, Cerveja à Champanhe...
Que desconfia de elogios, de gente boazinha e daquelas que são felizes demais!
Talvez eu venha aprender a adocicar as palavras, amenizar opiniões e organizar melhor as bagunças emocionais...
Não tem como saber se sempre vou morder o canto da boca quando intimidada, ou arquear a sobrancelha quando intrigada.
Se vou continuar gostando de batata-frita com sorvete e infinitamente de pipoca...
Se vou amar Beatles pra sempre e continuar sem dormir de luz apagada após cada filme de Terror...
Não sei...
Só sei que me acostumei a ser eu... E gosto.
Só sei que quando costumo ser eu, vejo que você, eu nunca soube quem foi!
Mas eu nunca pensei que acabaria tão rápido.
Você me conhece melhor do que ninguém, sabe que eu nunca tive os pés no chão. Você me conhece melhor do que ninguém, sabe que eu nunca fui do tipo que faz sentido. Você me conhece melhor do que ninguém e talvez por isso devesse ter ficado aqui comigo, você melhor do que ninguém sabe do meu medo da solidão, medo de me perder, medo de me machucar, medo de chorar por alguém, dos meus medos. Você melhor do que ninguém sabia que eu precisava de você ali, mesmo que em silêncio, eu só precisava que você ficasse, que você me pedisse também pra nunca sair dali do seu quarto, do seu silêncio, dos seus pensamentos, da sua vida.
Só sei dançar com você
Você me chamou pra dançar aquele dia
Mas eu nunca sei rodar
Cada vez que eu girava parecia
Que a minha perna sucumbia de agonia
E cada passo que eu dava nessa dança
Ia perdendo a esperança
Você sacou a minha esquizofrenia
E maneirou na condução
Toda vez que eu errava cê dizia
Pra eu me soltar porque você me conduzia
Mesmo sem jeito eu fui topando essa parada
E no final achei tranquilo
Só sei dançar com você
Isso é o que o amor faz
Durante algum tempo, isso eu nunca te disse, senti raiva da sua covardia. Me senti meio traída com a sua desistência. Parecia que estávamos jogando xadrez e você abandonou a partida ainda no começo, sem mexer nenhuma peça. Derramei muitas lágrimas e fiz o que a maioria das mulheres inconformadas fazem: perseguição muda nas redes sociais. Essa perseguição muda consiste em monitorar diariamente os passos da outra pessoa. E se essa outra pessoa tem outra pessoa, o monitoramento é de ambos. Depois de um tempo vi o quanto isso era prejudicial e como eu sofria a cada vez que via uma declaração de amor sua para ela. A cada vez que eu via uma foto de algum momento feliz. A cada vez que eu via um recado amoroso. Foi uma mistura de sensações que me mostraram que não era pra ser, que você estava bem, que eu podia parar de provocar o meu sofrimento gratuito. Me afastei completamente de você, da sua vida e da sua história. E fui caminhar em direção a um dia depois do outro. É claro que não me arrependo. Você vai ficar dentro do meu coração como uma lembrança de um tempo bom, afinal, era isso que você queria. Então, foi feita a sua vontade. Nesse meio tempo, muitas pessoas passaram pela minha vida. Algumas não tocaram tanto o meu coração, mas o fato é que às vezes é preciso viver de realidade. E foi ela que me salvou.
Eu queria dizer que eu nunca estive tão feliz na minha vida!
Feliz por vc me proporcionar momentos que eu sempre sonhei em viver!
Feliz por poder acordar ao lado do homem que eu amo!
Feliz por vc compartilhar seu melhor comigo!
Feliz por saber que eu te realizo como homem!
Feliz por saber que em breve vamos ficar juntos pra sempre!
Feliz por ser escolhida pelo seu coração!
Feliz por vc me entender!
Feliz por receber tudo que eu te dou de corpo e alma!
Feliz por saber que vc sempre estará lá para me abençoar com seu amor...
Que DEUS não pare de cuidar de vc!
E que eu nunca deixe de te amar com todo coração!
Eu te amo demais!
I
Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estacões
A seguir e a olhar.
Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um pôr do Sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.
Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.
Com um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
Porque, se o não soubesse,
Em vez de serem contentes e tristes,
Seriam alegres e contentes.
Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.
Não tenho ambições nem desejos.
Ser poeta não é uma ambição minha.
É a minha maneira de estar sozinho.
E se desejo às vezes,
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita coisa feliz ao mesmo tempo),
É só porque sinto o que escrevo ao pôr do Sol
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.
Quando me sento a escrever versos
Ou, passeando pelos caminhos ou pelos atalhos,
Escrevo versos num papel que está no meu pensamento,
Sinto um cajado nas mãos
E vejo um recorte de mim
No cimo dum outeiro,
Olhando para o meu rebanho e vendo as minhas ideias,
Ou olhando para as minhas ideias e vendo o meu rebanho,
E sorrindo vagamente como quem não compreende o que se diz
E quer fingir que compreende.
Saúdo todos os que me lerem,
Tirando-lhes o chapéu largo
Quando me vêem à minha porta
Mal a diligência levanta no cimo do outeiro.
Saúdo-os e desejo-lhes sol
E chuva, quando a chuva é precisa,
E que as suas casas tenham
Ao pé duma janela aberta
Uma cadeira predilecta
Onde se sentem, lendo os meus versos.
E ao lerem os meus versos pensem
Que sou qualquer coisa natural —
Por exemplo, a árvore antiga
À sombra da qual quando crianças
Se sentavam com um baque, cansados de brincar,
E limpavam o suor da testa quente
Com a manga do bibe riscado.
Se é para parar de escrever? Talvez um dia, mas enquanto houver uma certa magia em mim eu nunca pararei. E só para lembrar sábias palavras de uma grande escritora, a J.K Rowling: Palavras são, na minha nada humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia.
Eu nunca fui muito insistente com as coisas, na verdade, já desisti de várias, não exatamente "desistir", não gosto dessa palavra, me sinto fraca sempre que a uso. Apenas dei maior atenção as coisas mais prováveis, me entende?
Um dia cansada de tudo que já vivia, das histórias que eu nunca vivi apenas ouvia, decidi mudar. Decidi ver com meus próprios olhos, viver minhas próprias histórias, tirar minhas próprias conclusões sobre a vida. E isso não é um erro. Um erro é permanecer na dúvida, sonhando em viver algo e não ter coragem para isso. Decidi cair em meus próprios tombos e aprender com eles. Decidi conhecer coisas que nunca antes me foram apresentadas. Decidi que há muito mundo lá fora que precisa ser descoberto. Pois bem, eu vivi, em toda minha euforia de menina encantada com o novo, descobrindo o que antes era tão distante. Descobri que o mundo não é tão bom quanto eu imaginava na minha ingenuidade. Que as pessoas não são tão boas quanto eu pensava. Mas também descobri a conhecer outras culturas, a descobrir outras verdades, a ver que não podemos ter apenas uma visão sobre a vida. Descobri que assim como eu existiam outras pessoas perdidas querendo se achar. É a vida ensina, e como ensina. Nos faz perder todo nosso orgulho e arrogância, nos faz olhar para nos mesmos e ver que não somos nada, não somos ninguém para julgar os outros. Todos somos carne, todos erramos e ninguém deve ser julgado por isso. Ninguém nasceu sabendo o certo, ninguém nasceu com um manual de instruções. É apenas vivendo, errando, caindo e levantando que vamos nos moldando, que vamos crescendo como pessoas, que vamos adquirindo algo que nos trás sabedoria, experiência. É com um olhar de compaixão que devemos olhar para o nosso próximo. É com olhar de amor que devemos enxergar quem errou. Afinal nenhum de nos está imune a errar, devemos ser mais humanos e aprender que a vida é uma grande escola, em que é necessário errar para aprender as lições que a vida quer nos ensinar.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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