Eu Nao te Conheco mas me Apaixonei por Voce
Sou da Tribo de Judá.
Eu nasci pra capoeira, ela para mim nasceu.
Mas, a minha gratidão, vai para o mestre Tadeu.
No congresso de varões, foi que ele apresentou o grupo de capoeira e então mim conquistou.
Sou da Tribo de Judá, mim alegro em dizer, tenho Cristo no meu coração e capoeira é meu prazer.
Eu nasci pra capoeira, ela para mim nasceu, quem não ama a capoeira, pois despreza o que é seu.
Quem não ama a capoeira, não sabe o que está perdendo, pois quem treina capoeira; cada dia vai crescendo.
Capoeira não é luta, é uma ginga diferente, é dois passaos para trás e dois passaos para frente.
Capoeira é uma dança antiga, criada pelos nossos ancestrais, pois quem treina capoeira, dela não esqueçe mais.
"33 voltas completas ao redor do sol. Eu, tão imerso na corrente da vida, mal percebi que o passado é fugaz, escapa pelos dedos, atravessa os dias, costura memórias ao presente e escreve silenciosamente o que chamamos de destino."
Sorrir é um gesto simples
Eu vivia a sorrir
Eu vivia colhendo sorrisos alheios
Eu vivia...
Até que um dia,
meu sorriso foi embora...
Sem poesia fiquei
Buscando, buscando motivos de rever a alegria,
percebi que ela não viria...
Fui vencido, que agonia
Vencido por uma coisa tão simples...
Que foi perder a alegria
Quando não mais entre nós
você vivia...
Ao mesmo tempo em que estava indo perto da ponte, em outro momento eu estava na trilha. Enquanto isso, Deus planejava outra coisa. Uma mão surgiu, mudando a direção e os planos.
Eu achava que, se morresse, tudo bem. A hora podia ser qualquer uma. Então conheci uma mulher e o mundo deixou de ser indiferente.
De repente quis ficar, com uma urgência que me esmagava e iluminava ao mesmo tempo. A ideia da morte deixou de ser teoria e virou um medo que me perseguia dia e noite, invadia os pensamentos e apertava o peito. Não saía da cabeça. Nunca me senti assim, aterrorizado e, ao mesmo tempo, desesperado para continuar vivendo.
Manifesto ao Amor
Amor… eu nunca entendi direito como as pessoas podem chegar ao seu limite na vida por conta de um sentimento tão natural. Pelo menos, era o que antes faziam. No mundo de hoje, com tanta maldade exposta, com tanto julgamento e ignorância, esse sentimento que era para ser tão puro e natural se tornou algo raro. Ninguém mais faz loucuras por amor, ninguém mais se arrisca por alguém que ama. Mas por quê?
Acredito que o amor é a única prova da vida. Sem o amor no mundo, só sobraria ruindade e solidão, medo, culpa, mágoa… Hoje, estender a mão a um amigo que ama é errado. Hoje, largar uma faculdade de Medicina por amor à música é vergonhoso. Hoje, amar é culposo.
Mas triste é aquele que não ama. Alma que não sabe amar e nem ser amada chora, derrama-se em vazio e solidão. Vaga no corpo e na terra em busca de um sorriso que lhe aqueça como o sol. Seria então um adoecer de felicidade e paixão.
Amor não pode ser definido em algo ruim, nem jamais ser descrito como tal. O amor é o espelho do divino que anda sobre nós. Todos carregamos na alma a luz daquele que nos rege; o que a esconde de nossa realidade é a dor. A dor das dificuldades da vida e do caminho que foi tão mal percorrido.
Mas a cura sempre será o amor. O amor é a chave para a cura da alma e para a esperança do coração. Alívio da mente.
Por favor, me escute. Atenda meus anseios quando falo de um sentimento tão profundo. Note que não é somente uma palavra forte. Dê-se a chance de senti-lo. Sinta com a alma todos os momentos da vida. Entregue para o vento e as águas aquilo que mata. E deixe que eles levem toda sua culpa. Quando voltarem, trarão aquilo que se tem mais valor na vida: o amor.
Se deixe ir embora, vá para longe e volte quando quiser. Viva a cada suspiro e morra a cada dor. Mas assim, renasça para todas as suas curas.
Por favor, ame.
Do Acaso
E mesmo sem querer te encontrar,
eu te procurava.
E mesmo sem saber o que buscar,
você me buscava.
Foi nesse acaso, disfarçado de sorte,
que o tempo rendeu-se ao nosso encontro.
Sem promessas, sem planos, sem norte,
mas com um sentir que venceu qualquer confronto.
Não era destino, era mera distração do universo:
um sopro breve que rasgou o céu cinza, perverso.
E entre meus vícios de solidão e razão,
teu olhar devolveu batidas do meu coração.
Eu, que me resguardava em meus invernos,
vi, em tua presença, uma fissura na minha muralha.
Um perigo silencioso e necessário:
o risco de sentir ainda me encontrar.
E se um dia duvidar de tudo outra vez,
recordarei o silêncio entre nossas palavras —
porque quaisquer que sejam feitas nossas almas,
a minha e a tua parecem ter sido feitas do mesmo.
Até aquele dia
Até aquele dia,
eu ainda te escrevia.
Dezenove, meu coração dizia,
ainda te amava,
ainda te esperava.
Guardava você
num canto quieto,
onde o tempo não passava
ou eu fingia que não.
Hoje já não mais.
Estranho o coração
ter que aceitar o que já era.
O que acabou há tanto tempo
e eu só agora percebo.
Hoje te deixo livre pra viver,
não que tenhas sido preso em mim,
mas porque enfim
aprendi a viver
sem te guardar no coração.
Nessa manhã eu chorei.
Noite passada também.
Por que simplesmente sumiu?
Ao menos, diga que está bem.
Vi lento o dia a passar...
E um mês, uns dez anos durar.
O peito, notei congelar
Arder, doer e sangrar...
Nessa manhã eu chorei.
Noite passada também.
Por que simplesmente sumiu?
Ao menos, diga que está bem.
Quando cantar, cante com verdade e coração. Eu sei que dói. Às vezes rasga e destrói. Mas jogue a dor para fora, mesmo que tenha que fazer isso pelo resto da vida, e nunca passe.
Componha verdades. Conte teus sentimentos e histórias. Abra a ferida, mas seja de verdade! Não há nada mais tocante, profundo, e verdadeiramente artístico, do que a arte feita de um sentimento sincero, ao invés de uma história criada, inventada, vendida por dinheiro.
É difícil ser vulnerável. Mostrar tuas fraquezas, aquilo que mais te afeta. Por vezes, parecem facadas no peito falar do que te fez sorrir, quando já só te faz chorar, naquelas canções onde a dor era recompensada, sentia ter valor, superando toda angústia e frustração de uma história do século XXI, ou nas que revelam o quanto algo te machucou, após o fim.
Mas a dor destrói de qualquer jeito, e antes jogar para fora, do que deixar tudo preso no peito. Deixe que o mundo ouça. Abra um pouco desse coração trancado pelos muros que a vida criou ao seu redor. Mostre a verdade, doa a quem doer, inclusive a você.
Sabe o que eu aprendi com o tempo?
Que até o que desbota pode voltar a ter cor.
Nem sempre a mesma, nem sempre com o mesmo brilho…
mas uma cor nova, nascida das marcas, das curas e das dores que a gente atravessa.
O tempo tira o excesso, muda os tons, ensina a olhar diferente.
E quando a vida se colore de novo, vem com outra verdade, outro peso, outro sentido.
Hoje eu entendo: nada volta a ser igual,
mas tudo pode voltar a ser bonito.
Edelzia Oliveira
A hora certa
Antes de tocar no assunto do título eu quero contar uma história para vocês, acredito que muitos viveram essa situação ou conhecem alguém que já viveu. Você é criança ou adolescente, as aulas estão para começar e você compra um caderno, um caderno bonito de algum personagem ou tema que você aprecia.
Ao abrir o caderno se depara com uma folha cheia de adesivos, adesivos bonitos dos mais variados tamanhos e formas, mas, curiosamente não usa nenhum de imediato, ainda vai esperar o momento certo para usar.
Dias se passam, semanas e até meses e nenhum adesivo foi usado, a hora certa nunca chegou, a situação ideal nunca se apresentou. O ano letivo termina e você não usou um único adesivo, ou se usou foram poucos.
Você já deve ter se tocado que esse papo não é sobre cadernos ou adesivos, mas sobre a mania que temos de esperar o momento certo para fazer algo que queremos muito, seja uma viagem, um curso na faculdade ou uma grande outra decisão na nossa vida, o momento ideal nunca chegará. Não adianta esperar que os planetas se alinhem, os astros, as estrelas, o momento certo não existe. Sabendo disso apenas comece, as coisas irão se desdobrar, a situação vai se modificar e você faz o que deveria ter feito mesmo sendo o “momento errado”.
Voz: Purificação
Eu sei o quer eu vir,
Eu sei.
Eu vi a conspiração.
Pessoas próximas.
Pessoas que eu acreditava carregar meu nome com carinho.
E mesmo assim…
Mesmo assim, eu não deixei que a maldade tocasse meu coração.
Você vai me perguntar:
“Mas você sabia?”
Eu sabia.
Cada gesto. Cada sombra. Cada olhar.
Eu sabia.
E por que eu não me traí?
Porque minha consciência…
Minha consciência não é refém.
Não é refém da maldade alheia.
O que o outro faz — cada mentira, cada golpe —
É a conta que ele terá que pagar.
Não minha.
Então… o que resta quando tudo conspira contra você?
Quando o coração se rasga?
Quando a alma parece não caber mais dentro do peito?
No estoicismo…
O ser humano vive pelos próprios valores.
Vive pelas próprias virtudes.
Vive pela sabedoria conquistada no sangue das experiências.
Valores:
Saber o que é certo. Saber o que é errado.
Virtude:
Praticar, mesmo quando dói.
Mesmo quando o mundo quer esmagar você.
Saber sem agir…
Não é nada.
O psicopata também sabe.
Mas ele não pratica.
O ser humano verdadeiro…
Carrega isso na pele. Carrega isso no coração.
Valores que se transformam em ação.
Ação que se transforma em sabedoria.
Sabedoria para saber quando agir,
Com quem agir,
Ou simplesmente quando se proteger.
É o cargo mais alto que alguém pode ocupar:
Ser esse ser humano… íntegro…
Mesmo quando a alma é rasgada…
Mesmo quando o coração sangra…
Mesmo quando tudo desmorona.
Coração puro.
Troquei o que podia enfraquecer por força.
Fragilidade por consciência.
Expectativa por clareza.
Um pedaço de mim se despedaçou.
Minha alma se deslacerou.
Mas não me tornei amarga.
Me tornei consciente.
Me tornei invencível no terreno da própria consciência.
O soco no estômago…
Não é para destruir você.
É para você sentir.
Sentir o que é carregar sua alma intacta,
Mesmo quando todos ao redor conspirano para esmagá-la.
E isso…
Isso ninguém, nunca, pode roubar.
Purificação
Me extirparam o filósofo romântico de mim
Ainda ontem, menino, eu era porreta.
Questionava tudo!
Arremessava pedra contra o infinito, certo de que acertaria o impossível.
Apaixonava-me por qualquer menina que cruzasse meu olhar.
Tocava a campainha e voava, sem jamais olhar para trás.
Rasgava o dedão ao chutar bola descalço,
chorava o desprezo do dia,
perdia o sono por causa do “não” da menina que eu gostava.
Hoje, me cobro por não ser (e por não poder mais ser) aquele menino que outrora fui.
Como se tivessem extraído de mim
o filósofo romântico que acreditava no eterno,
na poesia ingênua das pequenas coisas
e na possibilidade de mudar o mundo com um gesto.
Ainda ontem, menino, eu era porreta. Arremessava pedra no infinito, certo de que acertaria o impossível. Me encantava por qualquer menina que cruzasse meu olhar.Tocava campainha e voava, sem jamais olhar para trás.Rasgava o dedão ao chutar bola descalço,chorava o desprezo do dia,perdia o sono por causa do “não” da menina que eu gostava.Hoje, me cobro por não ser e por não poder mais ser “aquele menino” que outro fui!
Hoje eu acordei querendo
Querendo a minha melhor versão
Querendo o meu melhor sorriso
Querendo amar cada dia mais o meu lindo eu.
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