Eu Nao te Conheco mas me Apaixonei por Voce
Fazenda recanto das águas,
Itaguaçu da Bahia,
É um recanto de paz,
Recheado de alegria,
Eu lhe digo com certeza,
É obra da natureza,
Igualmente poesia.
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor é uma coisa boa
Mas também sei que qualquer canto
É menor do que a vida de qualquer pessoa
Vivendo para a glória de Deus.
Quero viver como alguém que entendeu a graça que recebeu.
Como eu poderia ler o livro de Atos e as cartas de Paulo sem desejar amar a Cristo como eles amaram?
Meu Deus, depois dos açoites, eles saíram agradecendo por se acharem dignos de sofrer por amor a Ti.
Senhor, faz de mim alguém digno de carregar Tuas marcas.
Como o escravo da orelha furada, meu caminho não tem retorno.
Se eu tivesse mil vidas, viveria todas assim.
Porque, se eu não ganho almas, é a minha que ainda precisa ser alcançada.
Preciso dizer à minha geração: temos apenas uma vida.
E 90% do que estamos fazendo não tem valor algum na eternidade.
Precisamos viver pelo que o céu celebra e aprova.
Oh Deus, só tenho uma vida — e não mil.
Então, recebe-me. Já que desejas me usar, usa-me como usaste aqueles homens que fizeram história.
Seja vivendo para Ti,
ou morrendo por Ti
Às vezes, eu me encanto comigo mesmo.
Fico pensando como eu reagiria se visse alguém igual a mim.
Hoje, por exemplo, depois de um dia inteiro de trabalho,
dirigi até um igarapé, pulei da ponte e me diverti sozinho.
Vivo cantando e sorrindo enquanto dirijo.
Passei por uma fazenda e conversei com Jesus.
Depois, brinquei com os amigos.
E então, ao voltar para casa,
vi alguns garotos brincando de pular corda na rua.
Parei a moto e fui brincar com eles.
Ficaram extasiados por eu ter pulado tanto.
E eu pensava naquela frase famosa:
“Posso fazer isso o dia todo.”
Se eu visse alguém fazendo isso com crianças na rua,
eu também ficaria encantado.
E acho que é bom se encantar consigo mesmo.
Porque eu poderia estar morto,
mas Cristo me deu vida.
E viver é uma roupa que me cai bem
Longos anos passaram
E eu vi amigos casarem
E eu fiquei aqui, contigo
Te amando
Mudou-se as estações
Vi amigos te deixarem
E ficarem irreconhecíveis
E eu fiquei aqui, contigo
Completamente apaixonado
Tanta coisa foi mudando
Amigos tornaram-se desconhecidos
E desconhecidos se tornaram amigos
E eu fiquei aqui, contigo
Te desejando
Cada um seguiu sua vida
Alguns se tornaram
E estão trabalhando
E eu fiquei aqui, contigo
Permutando que tua mão me movesse
E esse “aqui, contigo”
Me levou por muitas lugares
Agora, especialmente
Para uma escada que leva para o rio trombetas
O sol nasce a minha direita
Uma canoa flutua a minha frente
Pássaros cantam a minha esquerda
E amanhã pode está nublado demais para que o sol apareça
E pode não haver nenhuma canoa ou até mesmo escada
E os pássaros podem parar de cantar
Até o rio pode secar
Mas eu continuarei aqui, contigo
Porque te amo
Julgar é fácil, amar exige entrega.
Enquanto falam de mim, eu escolho orar por quem fala.
Minha paz vem do alto e não depende da aprovação de ninguém.
Metáfora expandida I
Um Sonho Distante
Eu tive um sonho distante.
Neste sonho, éramos muitos — porém, um só.
Um a cada capítulo, membros de um único livro.
Cada página à frente só podia enxergar as páginas de trás.
O título era o passado: um sonho distante.
O futuro, o capítulo final — e o fim da história.
Essa história tomava emprestadas referências de outros livros na mesma prateleira.
Mas a prateleira também nos rotulava.
E esses rótulos, ironicamente, eram o que nos prendia àqueles livros —
livros que estavam ao nosso lado,
também sonhando o mesmo sonho distante.
Mas conversávamos do logradouro de outra biblioteca.
Essa não falava nossa língua —
e, ainda assim, tinham dúvidas semelhantes às nossas.
O sonho de todo livro era ser mencionado,
e, quem sabe, ganhar sua própria saga e volume.
Mas para isso era preciso um ato raro:
libertar-se de si mesmo.
Contudo, sempre que um ousava mencionar outro,
vozes sussurravam ao redor:
— É um sonho distante.
Libertação
Tudo o que eu quero é viver agora.
Sei que será difícil deixar tudo para trás.
Na minha cidade vivi tantas coisas — boas e ruins.
Ir embora significa deixar lembranças com bons sentimentos
e memórias inesquecíveis: amores, família, raízes.
Mas é o que minha alma necessita.
Ir embora vai me fazer enxergar a beleza da mudança
e como a vida pode nos levar por muitos lados.
Quero terminar os estudos.
Quero juntar dinheiro.
Quero, nesse meio tempo, criar memórias.
Memórias que deixo com dor, mas levo com amor no peito.
Quero mudar para uma cidade com praia,
onde eu possa pôr meus pés na água quando ela estiver vazia.
Onde eu possa olhar para o infinito do mar
e saber que, diante dele, estão as minhas memórias.
Quero fazer minha alma feliz.
Quero renascer a cada dia,
sendo quem sou, quem posso ser e quem deixei de ser.
Quero trabalhar analisando o mar,
ajudando os seres que tanto se assemelham conosco.
Embora eu nunca o tenha visto de perto,
não sonho apenas:
sinto, no meu espírito, que algo está à minha espera —
e está longe.
Preciso ir em busca do que me pertence por natureza.
Quando eu partir desta terra,
quero deixar momentos inesquecíveis.
Quero deixar todo o amor que pude dar.
Quando eu partir, levarei comigo o melhor da vida,
que sempre me preparou para o fim: o viver.
Viverei a cada dia,
a cada suspiro,
do meu jeito,
mesmo com dificuldades.
Em 17 anos de vida,
aprendi mais que em uma vida inteira.
Por isso, a liberdade é tão esperada por mim.
Eu escolho a bondade genuína. Se minha motivação para ser bom é a barganha pelo céu, pelo paraíso , etc... não sou virtuoso, mas sim um mau caráter motivado por interesse.
O CÓDIGO DAS APARÊNCIAS, A ELEGÂNCIA DO VAZIO
Nunca fui eu quem viu o mundo de um jeito errado. Foi o mundo que se acostumou a olhar torto e chamar de normal o que o desnutriu.
Sempre observei com calma e clareza as vaidades humanas, essa fé cega nas aparências, esse culto ao tecido, à marca, aparência cara.
Percebi cedo que o tratamento muda conforme a roupa.
Se estou de acordo com o figurino, sou tratado como alguém digno de escuta.
Mas basta vestir o que é confortável, o que é meu, e já sou confundido com alguém menor, sem valor.
O traje é um passaporte social.
Quem veste o uniforme da convenção entra. Quem veste a própria pele é barrado na porta.
O mais curioso é que os mesmos que exigem elegância não conseguem enxergar educação no olhar sincero, nem grandeza em um corpo simples.
Confundem brilho com valor, perfume com virtude, mentira com sabedoria.
E nessa inversão de sentidos constroem o vazio que os engole e consomem seus filhos, vendem status, compram aprovação e chamam o aplauso de propósito.
Tristes dos que vivem da casca, só percebem o abismo quando o chão cede, e o chão sempre cede, porque foi feito de vaidade.
A sociedade adora o disfarce.
É por isso que respeita quem finge e rejeita quem sente. O código das aparências é a religião do vaidoso, onde o espelho é altar e a consciência é silêncio.
Mas há quem se negue a ajoelhar.
Há quem saiba que a roupa não sustenta caráter e que o corpo, por mais enfeitado, não abriga verdade alguma se a alma estiver ausente.
Não é rebeldia, é lucidez.
A roupa que visto não muda o que sei.
A aparência que esperam não define o que sou.
O mundo pode continuar se engomando, eu sigo sendo humano.
Prefiro o desconforto da autenticidade ao conforto de uma farsa bem passada.
Porque, no fim, o corpo fica, a roupa apodrece, e o que resta é o que ninguém viu, a dignidade que sustentou o silêncio, a verdade que não precisou de terno e a coragem de não caber no falso figurino.
Daqui não se leva nem o corpo, muito menos a fantasia.
Tem tempo que os dias deixaram de ser azuis e perderam todas as cores. É que por um tempo eu tinha esquecido o que era sentir falta de mim. Hoje a falta veio, e como sempre silenciosa, disfarçada, como quem não quer nada e me deixa mesmo, sem nada. Sem sonhos, sem desejos, sem amor, sem vida.
Naturalmente me inibo os sentidos.
Produzo sertralina.
Possuo campos tão extensos, que ligam mares. Terras tantas, tamanhas possibilidades, e eu, teimando ainda em cultivar expectativas.
Eu quero saber onde é que vamos chegar
Com tanto barulho neste lugar
As cores das ruas a desbotar
Ninguém tem mais tempo para olhar
Promessas de festa e euforia
Que morrem com a luz do dia
Eu fecho os meus olhos e tento entender
O que eles procuram sem nunca se ver.
Cada dia que passa eu mais enxergo a verdade: o quanto somos controlados e moldados por tiranos disfarçados de anjos.
Meu erro
Eu tirei a armadura para te abraçar e sentir com a minha alma o seu calor inundando meu corpo... E você, me destruiu no meu engano, me derrotou no meu território: dentro do meu peito.
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