Eu Gosto do Risco dos que Arriscam
Não gosto de receber migalhas de ninguém, porque quando aceitamos, as pessoas se dão o direito de pensarem que deu o Pão inteiro!
Gosto de tudo claro, não há mal nenhum nisso. Anormal, pelo menos pra mim, são coisas mal resolvidas.
Gosto de receber flores, bilhetes e chocolate. Andar de mãos dadas, ligações inesperadas. Beijo demorado e abraço apertado.
Quero um amor daqueles bonito e calmo, forte e sutil, reciproco e sem ponto final. Sou clichê. Sou romântica-à-moda-antiga.
Gosto de quem olha nos olhos, de quem se interessa pelo o que não lhe diz respeito, de quem se preocupa pelo o que não é de seu direito. Em tempos em que quase ninguém é empático, só mesmo agradecendo àqueles que sem muito esforço percebem nossas descrenças, indecisões, suspeitas, tudo o que nos imobiliza, e apesar da urgência do dia a dia conseguem nos dedicar um pouco de tempo, e que sem desculpas de alguma maneira, sempre insistem conosco.
Detesto enrolação. Gosto de palavras claras e sentimentos verdadeiros, não me preocupo em disfarçar, apenas deixo acontecer.
Revela-se nitidamente a personalidade de uma pessoa, quando ela externa seu próprio gosto musical, pois a música consegue adentrar nossa alma e revelar-nos como o sol, deixado de ser coberto por nuvens gradualmente.
Não gosto da cultura de massa, por ser produzida com um único objetivo: O lucro a qualquer custo sem dar a mínima aos danos causados a própria cultura!
Tenho sérios problemas em gostar das coisas. Quando gosto é muito, é pra valer e quando desgosto é com a mesma intensidade.
Sou de extremos, gosto ou não, amo ou odeio, sorrio e choro, gozo e decepciono... Não tenho medo de demonstrar sentimento verdadeiro. Tenho medo é de me tornar uma alma fria e congelar meu coração com as durezas da vida, das pessoas, e do mundo.
Amar:
Cheiro bom.
Cheiro de pele.
Gosto salgado.
Gosto doce.
Cheiro misturado.
Gosto bom!
Misturado ao suor.
Escorrendo pela vida,
um fino fio condutor.
Gosto de gente de alma bonita, de bom gosto, de essência. Gosto de quem é Amor, é Transparente… consigo mesmo e com os outros.
Quero sentir o gosto do beijo sem me preocupar com o depois. Sentir a sensação de estar dentro do corpo. Vida que me impulsiona a querer ser livre, voar pelos quatro cantos do mundo sem precisar de documentos. Sentir o vento que toca os poros. No orvalho, a lágrima de Deus. “Por que fizeste a vida para que sofram?” Pergunta o velho desolado olhando pra cima. A vida já havia lhe tirado tudo. Da onde Deus se escondia soavam notas musicais, cada som um significado, ele era o maestro que conduzia o espetáculo. O sofrimento era parte do enredo, dava sentido a alegria. Dias daqueles que qualquer um sonha, céu azul, sol penetrante… os olhos eram dois diamantes, a boca revelava os segredos que guiavam… o enredo.
Gosto quando você esquece o mundo e apenas me encara. Nessa troca de olhares a vida acontece, enquanto o tempo para. Palavras tentam explicar o que está na cara. Duas almas que se desejam sob regras que os separam.
TEM FORRÓ POR AQUI
Oia que moça bunita
Na festa do arraiá
Dá gosto de ver
É mesmo de arrazá
Toda assim formosa
Pro mode se admirá.
É pra festança junina
Aqui de Ipecaetá
Vai ter canto arretado
Num perde de espiá
Vai ter Adriano Lima
E outros pra arrepiá.
A festança vai ser das boa
Vai ter forró e xaxado
Num farta moça bunita
Nem moço paxonado
Corre logo te apruma
Deixa de ser abestado.
Amanhã num pode perder
Vai ter inté balão
Fogueira pra isquentá
E forró de Gonzagão
A cumida é das boa
Milho cozido e quentão.
Vai brilhar a cidade
Vamos brindar a tradição
Você de casa o forró de cá
Mas tem muita animação
Se tem que se proteger
Evite aglomeração.
A festança vai começá
Arrocha o fole sanfoneiro
Chama tempero de muié
Corre lá no terreiro
Tem Hélio da Pisada
Chega logo forrozeiro...
Autoria- Irá Rodrigues
NÃO GOSTO
De escrever certos temas
Poesias debochadas
Como vejo por aí
Vidas escancaradas.
Gosto do que é belo
Falar de felicidade
Respirando esse ar
Bem longe da cidade.
Gosto da natureza
Falar de quem vive dela
Usufruindo da riqueza.
Como os belos passarinhos
Que cantam em liberdade
Saindo dos seus ninhos.
Autoria Irá Rodrigues.
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