Eu Errei me Perdoa Poesia

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O BELO


A Floresta me basta.
Não que seja o lar,
mas ela é veicu-lar.

Não basta eu entrar na floresta,
ela tem que entrar dentro de mim.

Desta forma eu encontro a paz
e com a paz dispenso os meus sentidos.

Os sentidos não fazem sentido.

Não confuda um poeta com um buda.
Um buda é um poeta, cuja vida virou poesia,
mas um poeta é alguém que se ilude com a beleza.

A beleza é uma ilusão,
pois a visão pode acabar,
e os ouvidos podem falir.

Então não haverá
o belo meneio das folhas luminosas
nem se ouvirá os sons do bosque.

Como saber se a ipoméia
e as hortências
ficaram azuis?

A função da floresta é me
conduzir ao vazio,
um vazio sem sentido algum.

As vezes quase me lembro
os melhores poemas que cresci
eu feito uma arvore
Onde já caíram tantas folhas
que cresce do compasso
Um torto tronco
Num tomado de galhos
Toda hora em voga
fazendo sombra
outrora raios de luz
e de quase tudo
um esqueci
Quando me pousa um bem-te-ti

For: Marjorie Estiano

Acredite Marjorie, “Por mais que eu tente” falar as palavras fogem e vagam sem sentido, e já não sabem o que o quanto sinto por você. Mas peço por só mais uma vez dê-me uma chance, um novo começo, saiba, eu já tenho um “Ponto de partida” “Só pra ter você”, Afinal isso é a “Razão de viver” o “Reflexo do amor”.
Me abrace, me beije, o tempo não para, a felicidade se vive agora, mas é impossível “Sem te ter”. Eu fico “Sem direção”.
Ó minha “Branquela”, ei Marjorie, sou daqui de nenhum lugar e sei que é “Difícil pra você”, mas “Esqueça” minhas falhas e me perdoe. Acredite hoje eu tenho “Outras intenções”, apresa-te, imploro “Volta pra mim”, vamos brevemente recuperar os “Sonhos perdidos”, pois isso é o “Essencial”.
Eu a amo “Demais” e amarei “Até o fim”.
Não vou prometer “O céu e o mar”, porque não são meus, mas “O que tiver que ser”, será. Na verdade, “Você sempre será” os meus “Versos mudos”.
“Se você decidir”, me avise, pois eu já “Não aguento mais”.
Eu “Sei que você vai lembrar de mim”. E já conto “As horas”.
Então “Faz assim”, “Volte pra mim”.
E que seja ainda ‘Estiano’!

[Nota. As palavras “entre aspas” são nomes de musicas da cantora a quem dedico o poema].

Quando a dor me motiva a sorrir...
Eu choro por nada e alegro-me para ver o risonho momento que posso atrair.
Abraço a certeza da dúvida e nessa ferida mostro minha dureza e a vontade de persistir.

Não te quero mais
Estarei enganando-me ao dizer
Ainda te quero como sempre soube
Eu confesso que
Nada foi sem sentido, mas
Percebo em meu coração que
Você não é nada
Não poderia falar mais que
Mantenho um grande amor
Percebo ao passar do tempo que
Eu apaguei você dos meus sentimentos
E nunca direi a frase
“Eu te amo”
Desculpe-me, mas não posso mentir
O tempo passou.

Obs. respeitável: Embora poema já esteja registrado, vale notar que sua leitura é feita de ordem contrária, ou seja, de baixo para cima.
(A “situação” pode ser entendida de duas maneiras depende do caminho da leitura).

Quero-te por todos os quereres. Tudo o que sei. E nada sei dizer. O que queres que eu te diga, além de que te quero, se o que quero dizer-te é que sempre hei de
querer-te?

Eu sou
O nascer do Sol
Enquanto a Terra estertora.
E quando o engenho da vida vai embora
Eu sou o crescer da Lua no intimo de um céu que chora.
Todavia, encontro a arte da vida vagando pelo ar.
Vejo deliberadamente o abstrato a se formar.
Faço-me de Sol e Lua
Enquanto a Terra aflige
Faço-me eclipsar.

Se eu sou tio-avô de minha sobrinha e minha sobrinha é minha nora,
o que minha sobrinha é minha:
Prima do meu filho?
Mãe do meu neto?
Filha de minha sobrinha?
Prima do meu neto ou minha netinha?
Vá pensando enquanto vou à cozinha,
mas quando voltar quero resposta para minha charadinha.

"" Quisera eu, transformar o mundo
num lugar mais bonito para se viver
valores mais sublimes, conhecer
amores infinitos, entender
sonhar com a perfeita harmonia
de pessoas se dando as mãos
por que não??
há que se esperar cumplicidade
impaciente, ansiosa, verdade
de onde certamente, viria ou não comunhão
há que se ter paciência
ou talvez inocência para acreditar
que mudo não posso ficar...

Me pega
que eu me largo
me acenda
que eu te trago
me traga
que eu te entorpeço
me peça
que eu te faço
me laça
que eu te abraço
me caça
que eu te traço.

AMAR É CONJUGAR
No pretérito perfeito
Eu te amei.
Mas como era imperfeito
Tu não me amavas.
Se no presente
Tu me amas
Eu não te amo.
Se no futuro subjuntivo
Quando nós amarmos
Não serei eu a te amar
Nem tu a me amares.

Maior do que esse mundo pensa
Eu vou domando minha loucura
Eles procurando a cura
E eu sou a própria doença

Nuvens de Algodão

Eu trouxe flores, de outra estação.
Viajo nas nuvens, de algodão.

Sou prisioneiro e refém,
De um mundo de ninguém.

Armas, eu não tenho não.
Abra, e veja o meu coração.

Bate mais que tambor,
Eu não sou robo.

"" Eu te imortalizei
te coloquei nas mais ousadas declarações
te fiz especial
talvez essa tenha sido a minha vingança
perpetuar em palavras um amor que não aconteceu
e você saberá, sempre que ouvir falar de mim
que fui além, que faria qualquer coisa
além de torná-la poesia
em versos que não recitam o nosso amor...

As vezes acho que tenho um dom
Esse dom que me faz mentir
Eu minto que é um dom
Fingindo não ser maldição
Ah, mas aceito como verdade
E não como negação
Faço tudo que me ama me odiar
E tudo o que eu amo se acabar...

Quem dera se eu pudesse
sem pestanejar
segurar-te
despejando todos os meus sentimentos

Sei que ele bate aqui dentro
e mesmo sem ver
sinto que bate pelos corações
do mundo inteiro

Por isso ele continua batendo
porque atrelei ele ao melhor sentido da vida
nunca vi coração bater sem razão
e amar sem ter motivo

CHEIRO DE CERRADO

Quando a alvorada chegou, eu fui a janela
Sentei-me. O horizonte abriu, a vida arfava
Eu, ao vento, atraído, a essa hora admirava
E estaquei, vendo-a esplendorosa e bela

Era o cerrado, era a diversidade em fava
Céu róseo um mimo! A arder como vela
De pureza singela tal qual uma donzela
Que hipnotizava a alma, eu, observava

Então me perdi no perfume que exalava
O olhar velava com pasmo e com tutela
Aí, hauri toda a essência que fulgurava

E agora, fugaz, lembrando ainda dela
Sinto o cheiro, que na memória trava
Da alvorada do cerrado vista da janela

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Foda-se o mundo lá fora, o que eu só quero por agora é não mais desejar essa boca e não ser a razão de tantos olhares brilhantes que seduzem meu eu me deixando em um estado de não precisar.. mais de te querer com tanta força que pouco importa como chamar ... Seria tão clichê dizer que só quero te amar..
Mas é tão pouco pra alguém que consome e transtorna essa cabeça pensante que as vezes esquece de agir..
E vive nesse mundo pequeno.. cheio de tantas realidades que até me cansa pensar então imagina o quanto custa falar..

Eu sei que meu coração nunca mais será o mesmo
Mas eu estou dizendo a mim mesma que eu vou ficar bem

Mamãe, mamãe, ajude-me a chegar em casa.
Eu estou na floresta, eu estou lá fora sozinho.
Eu encontrei um lobisomem, um nojento e velho vira-lata
Ele me mostrou seus dentes e foi direto ao meu intestino.
Mamãe, mamãe, ajude-me a chegar em casa.
Eu estou na floresta, eu estou lá fora sozinho.
Eu fui parado por um vampiro, um velho destroço apodrecendo.
Ele me mostrou seus dentes, e foi direto ao meu pescoço.
Mamãe, mamãe, coloque-me na cama
Eu não vou chegar em casa, eu já estou meio-morto
Eu encontrei um inválido, e caí pela arte dele.
Ele me mostrou seu sorriso e foi direto ao meu coração.

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