Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto

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Sabe de uma coisa? Às vezes as pessoas se preocupam demais, e eu acho que isso é amor.

Eu e essa mania estúpida de sentir e não falar.

Eu te ajudo, te sustento. Sou teu escudo. Sou o teu Deus.

Pode ser que eu não tenha tantas histórias assim, mas as que eu tenho, são as melhores e em momento algum eu vou ter vergonha de contá-las.

Estilo eu tenho, eu só não tenho roupa.

Sabia que eu não gosto de pensar muito, antes de fazer algo? É porque quando penso muito, crio motivos para desistir.

Se eu fosse ligar pra tudo o que dizem de mim, eu já tinha deixado de ser eu mesma há muito tempo.

A verdade é que nem eu me entendo. A verdade é que nem eu sei como que eu consigo complicar tudo. A verdade é que eu sou assim, e não consigo fugir de mim.

E eu espero, de alguma forma, eu ainda espero pelas respostas de todas essas perguntas, que por muitas vezes me parecem aumentar cada vez mais. Eu espero por respostas, mesmo sabendo que elas podem nunca vir.

À extremidade de mim estou eu. Eu, implorante, eu a que necessita, a que pede, a que chora, a que se lamenta. Mas a que canta.

Clarice Lispector
Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Trecho do conto É para lá que eu vou.

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E urgia compreender melhor o desejo que me descontrolara, eu nunca havia sentido coisa semelhante. Se desejo era aquilo, posso dizer que antes de Matilde eu era casto.

Eu só quero uma coisa: que baixe um disco-voador e me leve pra bem longe desta mesma ci-vi-li-za-ção de pessoas cinzentas.

Que eu me lembre de ser feliz enquanto ainda estou vivo.

Hoje eu sorri, mais não por vontade e sim por necessidade.

Querida felicidade, precisa que eu desenhe um mapa para me encontrar?

Mesmo desmemoriado,
eu espero ainda ser capaz
de apreciar a boa música. :)

Quem sabe de tudo, não fale. Quem não sabe nada, se cale. Porque hoje eu vou fazer, ao meu jeito eu vou fazer, um samba sobre o infinito.

Os Cegos do Castelo

Eu não quero mais mentir
Usar espinhos que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno que me atraiu
Dos cegos do castelo me despeço e vou
A pé até encontrar
Um caminho, o lugar
Pro que eu sou

Eu não quero mais dormir
De olhos abertos me esquenta o sol
Eu não espero que um revólver venha explodir
Na minha testa se anunciou
A pé a fé devagar
Foge o destino do azar
Que restou

E se você puder me olhar
E se você quiser me achar
E se você trouxer o seu lar

Eu vou cuidar, eu cuidarei dele
Eu vou cuidar
Do seu jardim
Eu vou cuidar, eu cuidarei muito bem dele
Eu vou cuidar
Eu cuidarei do seu jantar
Do céu e do mar, e de você e de mim

Eu me preparara para limpar coisas sujas mas lidar com aquela ausência me desnorteava.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

“Eu não fumo, eu odeio cigarro, eu odeio atravessar a festa inteira pra chegar até lá fora, eu odeio a amizade instantânea das rodinhas de fumantes que não se conhecem, eu odeio festas em geral, eu odeio papos de festa, eu odeio conhecer gente que não tem nada a ver comigo, e sorrir para os papos mais furados do mundo. Eu sei, eu deveria beber. Mas pra quê? Pra achar essas pessoas legais? Pra suportar o insuportável? Sou cínica demais pra dar esse gostinho ao mundo.”

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