Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto

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A maturidade nos faz entender
que o radicalismo é uma forma
prepotente de enxergar o mundo,
que somos seres humanos imperfeitos
e que, por isto, nem sempre
estamos de posse da razão.

Inserida por Antonio_Costta

É mais belo do que o oceano,
do que ouro, do que cristais,
esse tal de ser humano
quando quer viver em paz!

Inserida por Antonio_Costta

É mais belo que um leão,
mais belo que uma leoa,
mais belo do que um pavão
o homem quando perdoa.

Inserida por Antonio_Costta

Olhai a bom tempo
que o tempo ele voa,
não perca seu tempo
com qualquer pessoa,
priorize seu tempo
não vivendo à toa,
quem prioriza o tempo
a sua vida coroa.

Inserida por Antonio_Costta

Os melhores sinônimos
de AMOR são:
PERDÃO,
COMPREENSÃO
SOLIDARIEDADE
e RESPEITO.

Inserida por Antonio_Costta

Meu desejo para o mundo
é que a INDIFERENÇA
não cresça
e que o AMOR apareça.

Inserida por Antonio_Costta

A INDIFERENÇA
nunca fará
a DIFERENÇA!

Inserida por Antonio_Costta

Amar é andar de mãos dadas com Deus.

Inserida por Antonio_Costta

Não seja um homem tão frio
que com imundície atua,
não cometa o desvario,
num gesto pobre, sombrio,
de jogar lixo na rua,
de jogar lixo no rio,
poluindo a terra sua!

Inserida por Antonio_Costta

Seja limpo e não imundo,
não seja irresponsável,
mas busque a cada segundo
um mundo mais agradável;
Com muita água potável,
com rios bem preservados,
sem mares contaminados.

Inserida por Antonio_Costta

Seja mais grato e gentil,
não seja como um imbecil
Se portando como um bicho!
Mas trate com mais capricho
mais higiene o que é seu,
a terra que Deus lhe deu,
Jogando LIXO NO LIXO!

Inserida por Antonio_Costta

A poesia me assalta

A poesia me assalta
a poesia me pune
a poesia me prende
a poesia me consome...

Mas sinto dentro de mim
uma coisa estranha,
uma certeza, uma alegria,
de que a poesia
não me diminui
quando ela flui.

Ah, quando ela flui!
Quando ela flui,
quando ela flui...

Sinto que acontece
algo de profundo;
sinto-me o poeta
mais feliz do mundo!

Desta vida
pouca coisa eu sei,
mas uma coisa é certa:
A poesia liberta
o coração do poeta.

Inserida por Antonio_Costta

Quem ama
não guarda rancor,
não vive a toa...
Que ama perdoa.

Inserida por Antonio_Costta

Não perca nunca seu brio
mas assuma o desafio
de viver com mais pureza;
que seja do seu feitio
tratar bem, com mais nobreza,
a floresta, o mar, o rio...
Toda nossa natureza!

Inserida por Antonio_Costta

O sentimento poético me faz
enxergar o mundo de forma diferente,
sentir a vida de forma diferente,
enxergando grandeza nas coisas
[aparentemente] pequenas
que pouca gente valoriza. Infelizmente.

Inserida por Antonio_Costta

Quando se ama de verdade
até de olhos fechados
se reconhece a pessoa amada.

Inserida por Antonio_Costta

Sonho, esperança e fé,
três ingredientes indispensáveis
para se ter uma vida motivada,
cheia de sucesso em sua jornada.

Inserida por Antonio_Costta

O DONO DO RIO

O Dono do Rio
expulsou todo gado,
as lavadeiras de roupas,
os plantadores de batatas,
os jogadores de bola
e dominou todo rio.
Prendeu suas águas,
deixou só um fio.

O Dono do Rio
montou um areeiro
para vender areia
por muito dinheiro.
É caçamba saindo,
é caçamba chegando,
e o Dono do Rio
muito mais enricando!

O dono do Rio
construiu mansão,
comprou fazendas,
comprou muito gado,
mas o rio — coitado!
Só foi afundando,
a cada dia sumindo,
a cada dia minguando!

O Dono do Rio
com seus dragões mecânicos,
com sua ganância infinda,
quando menos esperar
ele vai descobrir
que a areia acabou,
que tudo findou,
que a natureza vingou.

O Dono do Rio
um dia verá
que nada é para sempre,
que não é dono de nada!
Que a justiça da terra
pode até ser comprada,
mas a justiça divina
ela vem e não falha!

Inserida por Antonio_Costta

AQUELE RIO

Aquele rio de outrora
Que passava no Pilar,
Aquele rio caudaloso,
Que prosperava o lugar,
Trazendo vida, renovo,
Pro ribeirinho, pro povo...
Aquele rio... onde está?

Onde está aquele rio
De meu tempo de menino,
Diferente desse fio,
Neste solo nordestino,
De água pouca, a circular?...
Com máquinas no seu leito,
Arrancando de seu peito
Areias para exportar!

Oh, Paraíba do Norte!
Quem decretou tua morte
Neste solo brasileiro?
Rio preso, encarcerado,
Dia e noite saqueado
Por ganância de dinheiro.
Quando serás libertado
Do poder dos areeiros?!...

Ribeirinhos, defendei,
Trazei de volta ao Pilar,
Aquele rio de outrora
Que prosperava o lugar!
Aquele rio vigoroso,
Que seguia, majestoso,
Livremente para o mar!

Inserida por Antonio_Costta

ESSE RIO QUE EXISTE AGORA


Esse rio que existe agora
tão diferente na lida,
será o mesmo d'outrora,
da nossa infância querida?

Esse rio que existe agora
d'água suja, poluída,
será o mesmo d'outrora
ou é outro rio sem vida?

Esse rio que existe agora
sem ter mais força no ventre,
será o mesmo d'outrora
ou corre morto somente?

Esse rio que existe agora,
sem árvores em suas margens,
será o mesmo d'outrora
ou será uma miragem?

Esse rio que era tão limpo,
d'água pura, cristalina,
não sacia mais a sede
desta terra nordestina!

Esse rio que era tão cheio
de tilápia e de pial,
por que está assim deserto?
Nos responda o homem mal!...

Inserida por Antonio_Costta