Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto
TEU NOME
Nesse dia da poesia
Quisera eu, escrever
Mas minha mente tá tão vazia
E eu não sei o porquê!
Queria, em versos falar
Tudo o que sinto agora
Mas as palavras ficam no ar
A inspiração foi-se embora!
Quisera falar de amor
Falar da mágoa e da dor
Que invade o meu coração
Mas só lembro do teu nome
E a saudade que me consome
Sorrindo, me estende a mão!
A IMENSIDÃO DA RAZÃO INSENSATA
Eu estou assim:
Me sentindo leve por um copo agradável.
Sentindo pena de mim mesmo,
Já que é a única coisa que me resta.
Como a noite já se foi
E nunca houve esta coisa de pena,
Vou chorar porque a fonte está se esgotando.
Vou sair pra ver se alguma coisa acontece!
Talvez, eu mereça esta saudade e,
Que a imensidão do desejo amenize
A razão deste frio insensato
Enquanto a pólvora queima o abstrato
Desta sombra que me faz perseguir
Pelos sombrios pensamentos do sentimento.
Falo das sombras porque as vejo me perseguir.
Talvez eu as persiga para ter companhia.
Talvez, como tolo que sou,
Quero mais do que me permite a vida…
Ao final me sinto só de qualquer jeito.
19092013
Eduardo Pinter
Letras perdidas de um poema esquecido...
Frases longínquas num amanhecer qualquer.
Sou eu,
rabisco desordenado do inusitado,
rubrica do querer aflorado,
singulto de um coração que chora e sente...
Como se desvencilhar da solidão, Algoz que me condena?
Como retratar o belo, qdo teu rosto na lembrança encena?
Como orvalhar a flor,
pétala por pétala,
adubando/nutrindo o sentimento?
Nutrir,
querer,
desejar e ter,
verbos que se misturam/entrelaçam com os adjetivos que a ti são destinados:
bela,
linda,
diva de meu mundo,
sacerdotisa de meu sentimento...
22.09.13
JRicardo de Matos Pereira
Meu menino
Se um dia for embora
Não pense em mim
Que eu não te quero meu
Eu te quero seu
Se um dia você for embora
Vá lentamente como a noite que amanhece
Sem que a gente saiba exatamente como aconteceu
Se um dia você for embora
Ria se teu coração pedir
Chore se teu coração mandar
Mas não esconda nada
Que nada se esconde
Se por acaso um dia você for embora
Leve o menino que você é
Eu votaria no Tiririca por uma simples razão: ele prioriza projetos para os palhaços. Neste circo chamado Brasil cada vez mais eu me sinto um arlequim.
Só (lidão)
de: José Ricardo de Matos Pereira
Eu sei,
Que mesmo sentindo calado,
Na noite eterna e singular,
No frio que agasalha a solidão...,
Insólita e
Indesejada.
Eu sei,
Que mesmo sonhando acordado,
Virá o vulto...!
A faísca que me integra,
E, ao mesmo tempo
me parte,
Inconsequentemente...
Eu sei,
Que não deveria viver sem você...
Que o albergue que procurava estava em teus olhos, e,
Que teu sorriso simplificava até minhas palavras tortas...,
Desconexas...!
Eu sei,
Que você nunca existiu.
Você foi um sonho que passou.
Você foi à luz que um dia raiou
E,
No entanto,
Se dissipou...!
Você foi o arrepio de meu desejo,
A verdade de meu sentimento.
A tristeza de meu lampejo,
E,
a tortura de meu esquecimento...!
Eu sei sorrir...
Sorrir a cada amanhecer...
Sorrir com o sol que aquece a terra...
Sorrir com as lágrimas das nuvens que banha as plantas...
Sorrir diante do alimento que nutre...
Sorrir com o entardecer...
Sorrir às batidas das ondas do mar como um hino de sereias...
Sorrir com a noite que desce...
Sorrir com a lua que por si trás as utopias enamoradas...
Sorrir com a coreografia das estrelas no tapete escuro...
Sorrir com tálamo que me aconchega...
E num sorriso brando e sublime...
Inclinando os joelhos, agradecer ao Arquiteto da Natureza...
E é nesse sorriso que me entrego ao letargo, nos belos devaneios.
Cleir
O HOMEM DO COBERTOR VELHO
Todos os dias no mesmo horário eu descia do ônibus e subia a passarela para pegar a segunda condução em direção ao trabalho. Quase sempre estava atrasado e passava feito um foguete, sem olhar para os lados. Naquele local, entre o ponto e a passarela, desviava de algo que atrapalhava o meu caminho.
Certa vez me esqueci de mudar o horário de verão, e saí de casa com uma hora de antecedência - fui perceber apenas quando estava no ônibus. Estava mais tranquilo e sereno, andando com calma e olhando o caminho percorrido, o que nunca acontecia. Ao descer do ônibus, reparei o que era aquela coisa que eu desviava todos os dias entre o ponto e passarela. Tratava-se de um velho cobertor, cinza, áspero, com um volume por baixo. Curioso, levantei o velho cobertor e dentro havia um homem dormindo, que nem percebeu que o descobri.
O homem debaixo do cobertor velho fedia a cachaça. Talvez por isso não tenha percebido que levantei o cobertor. Em frente ao ponto e a passarela havia uma padaria. Fui até lá e pedi um chocolate quente e um pão com manteiga na chapa, e levei ao homem debaixo do cobertor velho. Mesmo receoso, o rapaz agradeceu.
Passei a fazer do ato a minha rotina. Todos os dias eu comprava um chocolate quente e um pão com manteiga, e levava ao homem que sempre estava no mesmo local.
Um dia eu entreguei o pão com manteiga e fiquei olhando o homem degustá-lo. Ele, com a boca cheia e deixando cair migalhas no velho cobertor, indagou-me:
- Por que me ajuda?
Fiquei refletindo por um tempo antes de responder:
- Acho que não preciso de motivo para ajudá-lo.
Ele então se levantou e saiu andando pela primeira vez desde que o conhecera. Todos os dias eu o aconselhava a sair daquele local, procurar algo melhor para a vida. Queria que o homem reagisse, pois tratava-se de um bom rapaz, porém perdido.
Em um certo dia que desci do ônibus, segui em direção à passarela, e só estava o cobertor velho no chão. Mesmo assim, comprei o achocolatado e o pão com manteiga e deixei no mesmo lugar de sempre. Ele nunca mais apareceu no local.
Escolhi, então, pressupor que o homem melhorou de vida, pois, caso contrário, ele teria o alimento naquele cantinho.
Na padaria o proprietário me questionou:
- Por que você ajudava aquele homem? Era apenas um bêbado de rua.
Respondi:
- Porque aquele homem precisava de mim, mesmo que por apenas um tempo. E eu preciso de pessoas melhores no mundo.
Se eu vivesse a eternidade seria pouco para te amar, contemplo seu sorriso, és perfeição que enaltece a alma.
A sua alma enforecida, que me ferve de poesia, seja na tarde fria, ou no domingo de tédio que me pego pensando em nós.
Você diz que sou brisa, a brisa que chega sem pedir, sem se despedir, mais sabe despir sua alma em amor.
Enaltecida estou, porque hoje parei pra compor, e você foi um autor de toda essa loucura que sou, que fui, que escrevo, que poetizo.
Sem deslizos, nos desvaneios que me abrigo quero te ver sorrindo, sem cautela pois como dito antes o ódio mata e o amor sara, do lado do amor que escolhi ficar, deitar, debruçar, arriscar...
Dentro da caixinha de sentimentos que vejo aqui dentro, você é mais um detento dessa prisão de "sentimentos", que sem medo, se arrisca, tropica mas não cai!
Ironia rapaz hoje ser só nostalgia, mas virando poesia nessa noite fria, onde meu cobertor me vê palpitado a escrever pra você, pra mim, pra nós poesia até o último suspiro.
Obrigada por te ter comigo
Ser a inspiração de mais um escrito
Recordações mil.
Seu encanto me envenena meu antídoto é ter você
Amor platônico esse sentimento que consome minha madrugada,
Daí em ti reflito
Em seus braços não me encontro daí aflito fico.
Essa morena cor de mel me fez delirar,
Platonismo é inevitável quando "pirar" foi a única solução,
Não faz isso com meu coração!
Sei que segue teus passos, mas que tal criar laços? Pontes interligando eu e você, pra sempre nessa caminhada de enaltecer, a dramatização do amor, platônico que nós encontramos, sem pretensão só por razão, sentimentos e escritos que te abrigam no meu ser, muitas vezes em conflitos mas você sabe ser abrigo. Aconchego, que quando chega a despedida logo enlouqueço, porque sei que eu mereço, você merece algo verdadeiro que intensifique nosso amor, que enriqueça nossa trama e submeta a escrita de mais e mais poesias...
Seria perfeição ter você em meu coração?
Interligamos nossas almas em pura poesias essas interligam nossos corações,
Por mais da distância ligado estamos.
A única ponte que eu quero é uma que ligue os nossos lábios
E que assim interligados por completo
Entraríamos na perfeição
Você minha Eva e eu o seu Adão.
Eu e você no pecado do mundo,
Somos pontes já ligadas, já restauradas impossíveis de serem entendidas, ou solucionadas, porque somos complexos, e perplexos seguindo assim a sintonia de mais um verso. - Gabriela vitória e Luan Pensador
Que eu não questione aquilo que não cabe a mim saber, e que eu me empenhe naquilo em que eu devo aprender.
"O homem só tem duas opções na vida, ou senta e chora, ou levanta a cabeça e trabalha.
E eu não me lembro a ultima vez que chorei."
Só não entendo da onde ela tirou isso,pq nem boa pessoa eu sou...
pq gosta tanto de mim ,talvez ela tenha visto algo em mim que ate eu não conheça!
E nessa hora que ela me responde tão facilmente e me deixa nu com poucas palavras: Por tras desse ódio, dessa tristeza, tem um homem que ama a vida, o mundo e me ama incondicionalmente
Eu ando me afogando nessa maré boa da poesia pra tentar fugir de mim, fugir do que anda me letargiando por dentro, desse obscuro total que se apossou do meu ser. Mas poesias rasgam, a maré baixa, e eu continuo com esse mundo monótono onde eu sou a protagonista, sem querer morrer no final. Ou não.
Sem medo do futuro
Quanto tempo eu passei pra escrever essa canção.
Palavras, sentimentos, emoções que vem do coração.
Quero mostra você que tudo o que vivemos não foi em vão, não.
Tenha a certeza que Deus nos uniu,
E a sua vontade é perfeita e verdadeira.
Quero te amar por toda vida,
E te entender como uma amiga.
Pra sempre serei, um alguém que te quer feliz.
Vou te amar, te respeitar e aceitar na hora certa.
Falar viver, fazer dizer.
Amar sem ter medo do futuro.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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