Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto
Só hoje me dei conta da minha consciência interior e
O quanto eu tenho sido mais que a criatura, o criador,
Mais que ator, autor do meu próprio amor, dor e valor!
Guria da Poesia Gaúcha
PARE O TREM PRA EU DESCER
Isto mesmo, quero descer agora
Deste mundão que anda lá fora,
Onde a privacidade ficou pública,
Onde a palavra escândalo virou
Normal diariamente no telejornal,
Onde ser honesto virou direito e
Onde ter estudado virou sinônimo
De muito qualificado pro mercado
Manipulado que contrata indicado,
Então, por favor, quero sair daqui e
Descobrir algum local onde tudo que
Aprendi e ensinei pra os meus guris
Ainda tenha validade, total eu preciso
Urgente ouvir antes que fique doente,
Então, please, me diz onde fica este
País onde tem gente com orgulho de
Ser decente, onde educação sempre
É prioridade e ainda, onde o respeito,
Dignidade e honestidade em qualquer
Ramo de atividade sejam os requisitos
Mínimos da humanidade em sociedade!
Guria da Poesia Gaúcha
Desde que nasceste muito tu já reclamaste
Deste mundo em que chegaste, então eu te
Pergunto se soubesses finda a vinda da tua
Vida, se fosses neste ato embora, o que de
Melhor, de fato pra todos vais deixar agora?
Guria da Poesia Gaúcha
EU sou um REVOLUCIONÁRIO DO MEU PRÓPRIO SER ...E vou lutar por tudo que minha Alma Almejar nesta existência ..SEM MEDO ....A morte faz parte da vida e cada dia caminhamos de encontro a Ela.Tenho duas Escolhas e viver ou esperar .DEcido VIVEr Livre
PARE O TREM PRA EU DESCER
Isto mesmo, quero descer agora
Deste mundão que anda lá fora,
Onde a privacidade ficou pública,
Onde a palavra escândalo virou
Normal diariamente no telejornal,
Onde ser honesto virou direito e
Onde ter estudado virou sinônimo
De muito qualificado pro mercado
Manipulado que contrata indicado,
Então, por favor, quero sair daqui e
Descobrir algum local onde tudo que
Aprendi e ensinei pra os meus guris
Ainda tenha validade, total eu preciso
Urgente ouvir antes que fique doente,
Então, please, me diz onde fica este
País onde tem gente com orgulho de
Ser decente, onde educação sempre
É prioridade e ainda, onde o respeito,
Dignidade e honestidade em qualquer
Ramo de atividade sejam os requisitos
Mínimos da humanidade em sociedade!
Guria da Poesia Gaúcha
COMEÇA PRA MIM, AMIGA?
Por favor, minha querida, seria muito eu te
Pedir para me ajudar a recomeçar a minha
Vida, sabe, não estou conseguindo sequer
Enxergar por onde iniciar, do tipo quando se
Tem uma laranja fechadinha e se pede até
Para tia do bar para rasgar aquela primeira
Casquinha, então, será que podes arrancar
Agora a primeira tampinha do fruto da vida,
Já que desmotivada e para lá de ferida este
Suco com sumo e rumo não sei mais tomar?
Guria da Poesia Gaúcha
Meu amor, quando eu estiver de partida desta
Vida, estejas certo de que esta não foi perdida,
Pois merecer o teu afeto superou a expectativa
Das passadas idas findas e futuras vidas vindas!
Guria da Poesia Gaúcha
Minhas palavras ás vezes não demonstram o que estou sentindo, por isso, eu acabo chorando, que é a melhor forma de se expressar.
Os passarinhos já cantavam lá fora, e eu ainda não estava conseguindo dormir. Meus olhos permaneciam úmidos por causa das lagrimas que insistiam em descer por eles. Suspirei, e me apoiei sobre meu braço, acendi a luz, e vi que eram 04:04 da manhã, abri um pequeno sorriso. Não sabia muito bem porque não conseguia dormir, e porque estava chorando, mas me sentei na cama e me cobri, eu estava com muito frio naquela noite. Quando então, ouvi alguns batidos na janela, de inicio fiquei com medo, mas lembrei-me de que ele costumava fazer isso, jogar aquelas pedrinhas em minha janela era costume dele, então apressada me levantei, e fui até a janela, quando consegui abrir a janela, consegui também ver a imagem dele, parado de pé, com um pequeno buque de rosas e margaridas, para mim! Pensei.
— Olá minha pequena, estava com saudades, vim vê-la. — Sua voz soava tão perfeita, que eu não me continha, continuava sorrindo, como uma boba.
— Estava mesmo com saudade? — Perguntei, enquanto o observava se aproximar da janela.
— Sim, estava morrendo de saudades suas minha pequena. — Falou ele novamente, e quando chegou perto da janela, logo tocou meus dedos, e os envolveu lentamente nos dele, o vento da janela batia contra meu rosto com força, eu estava com frio, mas não importava ele estava ali.
— Eu … — Eu não consegui terminar a minha frase. Queria muito poder dizer para ele, o quando era bom vê-lo, como era bom tê-lo ali, junto a mim novamente, mas o despertador soava tão alto quando pulei da cama com meus olhos repleto de lágrimas. Percebi que aquele só havia sido mais um de meus sonhos com ele, isso me fez chorar mais ainda, pois eu o queria ali.
E eu percebi, o quanto estava fazendo mal a mim mesma, quando vi os olhos de meu pai repleto de lágrimas me perguntarem:
— Oque está acontecendo com você minha filha?
Após uma vários dias de “vou, não vou. Eu podia ir... Mas se eu ficar...” decido viajar. Eu não costumo planejar coisas, se planejo, desisto. Sabe por quê? Eu sou aquele tipo de gente irritante que pensa em todas as possibilidades e, de tanto pensar eu me satisfaço. Eu imagino tanto a situação, que acabo enjoando dela sem nem chegar perto. Comigo é sempre no calor do momento. Se eu chamar, tem que
ser agora. Não me venha com ‘amanhã’, nem ‘mais tarde’. Então, pela primeira vez na vida, parei para arrumar a minha mala.Tem gente que tem todo um ritual: param por horas, fazem um planejamento mental. Praticamente meditam. Normalmente o que eu faço é atirar as roupas mais novas, aleatoriamente, sem nenhuma combinação, com um pensamento consolador na cabeça “qualquer coisa eu uso as roupas da minha irmã”. Como tudo tem uma primeira vez na vida, mesmo com pouco tempo, eu disse pra mim mesma: “-Aline, você tem muita roupa que nem usa, tome vergonha e faça uma mala digna”. Separei todos os ‘looks’: moda praia, shopping opção 1 e 2, umas 3 roupas pra balada ( até tentei me iludir, achando que ia sair tanto assim), até combinações para ficar em casa sem parecer uma mendiga. Maquiagem. Pus uma camisolinha, coisa que eu nunca lembro. Meu namorado quando arruma a mala dele coloca sempre uma camisa dele extra, para eu dormir. E, como toda mulher que se preze: um calcado para cada estilo de roupa, minuciosamente escolhido analisando as variantes: cor, conforto, estilo. Pronto. Bagagem perfeita. Arrumada, em cima da hora, com toda a dignidade de uma preparada com uma semana de antecedência. Claro que tanta coisa não caberia numa única mala. Com um enorme pesar, tive que separá-las em três. Para que elas não se sentissem solitárias, arrumei-as uma ao lado da outra, no canto da parede, e as olhei com um orgulho tamanho, como um criador olha a criatura, quase caiu uma lágrima do meu olho esquerdo. Eis que chega o namorado (e motorista!) apressado, carregando tudo para o porta-malas do carro, perguntando onde estavam as minhas coisas. Inocentemente, comentei que a minha bagagem estava no quarto e ele podia pegar. Não me passou pela cabeça conferi-las, ora, porque alguém haveria de separar a minha, praticamente, obra de arte, fruto de longos minutos de inspiração e minúcia? Ele, arruma tudo no carro e dispara a seguinte frase “tem certeza que não está esquecendo nada?Dá uma olhada.”. Não me esqueci de nada, certeza. Tudo está nas minhas malas, recusei-me até a conferir. Partimos. A viagem foi tranquila. Chegamos já na hora de dormir, e o meu motorista, era também, o encarregado de esvaziar o carro. Após uma noite maravilhosa, acordei me sentindo uma diva. Com uma vontade enorme de tomar banho, começar a minha “superprodução”, eis que levanto e reconheço apenas uma mala. Dei uma volta no apartamento torcendo para ser apenas um problema organizacional, e nada encontro. Aparentemente, tudo no lugar, continuo me iludindo “estão no carro, certeza”, pergunto em voz alta “amor, ficou alguma coisa no carro?”, ele, com a inocência de quem desconhece a iminência do fim do mundo, terceira grande guerra, ou qualquer outra catástrofe à altura, que está para acontecer, responde “-Não amor. O carro ficou vazio.”. Minha cabeça começou a rodar na mesma proporção da vontade crescente de matar alguém. Alguém tinha que levar a culpa. Cabeças iam rolar. Sempre quem paga o pato nessas horas é o namorado, a culpa é sempre dele. Eis que ele incita a frase por hora mencionada, e dispara “eu disse pra você conferir se não tinha esquecido nada”. Acho que nem ele acreditou que essa ia colar. Dei as costas, entrei no banho fumaçando. Se eu fosse um desenho animado, provavelmente estaria com a cara de um dragão vermelho expelindo fogo pelas ventas. Então mudei o foco por um segundo, parei de pensar na mala um minuto e, pensei no meu amor, que já fazia uns três dias que eu não via. Na saudade que eu estava dele, e lembrei que tudo aquilo, no final das contas era pra ele. Saí do banheiro, de toalha, vi a cara dele de pânico, se esquivando de me olhar. Com um telefone no ouvindo falando para alguém do lado de lá “-Oi, que horas você vem pra Salvador? Pode trazer umas malas que eu esqueci?”. Eu o abracei, dei um beijo no rosto dele e disse: ”esquece essas malas, vamos sair?”. Aprendi duas lições: monitorar as tarefas delegadas a um homem e a outra em time que está ganhando não se mexe (não arrumo mais mala!).
Não subestime o valor da solidão. Eu nunca vi um erro destrutivo que não fosse adotado pela maioria!
A cada dia que passa eu ando sempre mais confusa. Minha cabeça gira, meu coração dói, meu orgulho some.
Eu não tô me reconhecendo. Tô sempre mudando tão rápido, que não consigo me conter de jeito nenhum. Choro, choro muito. Todos os dias, ultimamente, tem sido bastante tenso, e inútil.
Quero tanto, desejo tanto, que acabo me ferrando sozinha. Guardo coisas que doem por estarem guardadas, mas que vão doer mais ainda se forem expostas, se forem ditas. Me sinto tão mal por guardá-las, só que, as duas opções que me restam são as mesmas que o meu coração não aguenta mais. Ele anda sempre cansado de mim, e eu sempre cansado dele. Só que a culpa não é minha e nem mesmo dele. Nós, simplesmente, estamos cansados de levar tanta lapada e não aprender.
Eu só quero aprender. Só preciso aprender... mais nada!
A fim de que eu não incorra no mesmo erro: eis a única razão que justifica-me quando olho os equívocos alheios!
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