Eu Desejei mais do que Voce

Cerca de 586324 frases e pensamentos: Eu Desejei mais do que Voce

⁠Eu estava pensando agora como te dizer um “boa noite!” Porém, percebi que, o importante não são as palavras, más o sentimento bom quando estou perto de você, admiração e carinho que sinto por você.

Inserida por alefeyoseph

⁠Por quê as pessoas acham que por eu ser bom, sou idiota?

Inserida por marcelo_calestini

Bosch e eu: entre a crítica e a ferida colonial

De todos os artistas europeus, há apenas um que ainda me atravessa: Hieronymus Bosch. Ele me coloniza — não pela forma, não pela técnica, mas pela crítica feroz que carrega. Bosch é o único colonizador que ainda habita meus delírios, talvez porque a acidez do seu olhar sobre o mundo medieval encontre eco no que eu também preciso denunciar.

Ele pintava o colapso moral da Europa — os vícios, o poder podre, a queda da alma. Eu pinto outro colapso: o da terra invadida, dos corpos silenciados, da memória arrancada pela violência da incursão portuguesa.

Se Bosch mostrava o inferno como consequência do pecado, eu mostro que o inferno chegou com as caravelas. Não há punição futura — o castigo já está aqui: na monocultura do eucalipto, na esterilização do solo, na morte do camponês brasileiro , no apagamento dos povos indígenas.

Há em nós uma fúria semelhante, mas nossos mundos são outros. Ele critica o homem que se perde da alma. Eu denuncio o sistema que rouba a alma dos povos. Bosch pinta o desejo que conduz à danação. Eu pinto a resistência que surge depois do desastre.

E, mesmo assim, ele me coloniza. Como assombro. Como espelho invertido. Às vezes penso que sua crítica me provocou antes mesmo de eu saber meu nome. Ele habita uma parte do meu gesto. Um inimigo íntimo. Uma fagulha que queima, e que às vezes me ajuda a incendiar o que precisa cair.

Inserida por lilianmorais0803

⁠Que o meu eu de hoje possa se orgulhar do que eu fiz ontem.

Inserida por LeviLisboa

⁠Eu não preciso fazer o certo, pra saber do que está errado

Inserida por marcioniasa

⁠"Os passos seguem na calçada, ninguém notou o brilho da lua, há quem não sabe dizer eu te amo, mas há quem sente a falta sua."

Inserida por sadicacarvalho

⁠Existe um longo percurso.
Entre o eu te amo,
E o eu te amar.
Saiba percorrer.

Inserida por BrioneCapri

Hoje eu chorei, chorei muito pois estava com saudades de mim mesma e de quem eu fui um dia ⁠

Inserida por vitoria_ruass

⁠Dificuldade então passava eu, mas ao invés de reclamar contava para Deus, em uma reza, numa prece, sobre a doce luz da vela, isso nunca se esquece, só conhece que sentiu na pele, 10 mil de um lado, e mil caindo do outro, hoje o palco tá lotado, todos me veem, mas ninguém viu quando fracassei sozinho. O som dos aplausos e o eco daquilo que algum dia foi meu silêncio.

Sou tipo a bala solitária dentro do tambor, que quando sai se perde, mas sempre procurando o alvo, e quando encontra o destino, é fatal, sempre letal, sempre causa algum estrago, algum estrondo, algum efeito, sei lá, esse sou eu, às vezes esquecido, mas nunca despercebido.

Mandaram eu me explodir, e foi aí que encontrei o meu brilho, quando subi aos céus, cai atirando feito fogo de artifício que desce iluminando.

No temporal eu guarda-chuva, para mais tarde regar os meus sonhos…

Hoje é domingo e nem sei o que tô falando, mas agora tu entende o que nos sente, talvez ela foi, talvez ela seja, talvez ela será a forma mais linda de eu perder o meu tempo. Ahh tempo bom é aquele que se perde.Dionathas Rodrigues

Inserida por bexiga_spielberg

Eu poderia passar a vida toda estudando nossa química, e ainda assim, ela continuaria me surpreendendo.

Inserida por mileneabreu

Às vezes eu observo estrelas solitárias para esquecer ou negar a minha tristeza novamente... E eu sempre tenho muito a dizer, mas o vento e o tempo levam as minhas palavras para longe.

Inserida por hikkihan

Ninguém sabia


⁠Ninguém conseguia entender porque eu cavei buracos na Lua, ou porque eu corria atrás das estrelas,

Ninguém sabia os motivos que me prendia por dias no meio dos mares pescando as ondas gigantes ou entendiam pelo qual objetivo eu tentava amarrar as montanhas do Everest no laço.

Cegos pelo que são e pelo que seus corações vivem, nada puderam fazer para me ajudar ou para me compreender pois todos viviam em cavernas e tinham medo de sair das sombras feitas por fogueiras que os aprisionavam.

Eu estava correndo, tentando, lutando e insistindo em como mudar o mundo para reformar o meu ego e poder recuperar o teu coração.

Inserida por Ricardossouza

⁠[...] isso fez com que eu percebesse algo:
Nunca vou conseguir voltar ao normal,
Me arrastei para tão fundo nestas masmorras que, mesmo que saia daqui, ainda carregarei sequelas excruciantes.
A escuridão não deixa sobreviventes.

Inserida por Cosmo2You

⁠Calma que eu tô chegando
Com um vinho do bom
Ela tá desejando
Borrar todo o seu batom.

Inserida por CLIPAGEM

⁠Então me leva pro seu mundo
No tempo espaço eu quero me sentir perder
O meu amor é vagabundo
Deixa a intensidade estremecer!

Inserida por CLIPAGEM

⁠Se eu saio
Me puxa
Encaixa
E surta
Provoca
Me invoca
Ela joga
E furta.

Inserida por CLIPAGEM

Sensação

Eu ouvi o som ,aquele som que vem como o vento suave e vá embora sem perceber . Não era outono , mas as folhas caiam lentamente, quase dava para sentir o toque delicado da queda só de olhar . Era como se o tempo tivesse entrado em repouso, me deixando aquela sensação de que quando ele acordar tudo vai mudar.
Assim foi aquela noite ,assim foi aquela queda , eu acordei e tudo tinha mudado .

Inserida por ElisaM

eu não sei o que é viver uma vida equilibrada
quando fico triste
eu não choro eu derramo
quando fico feliz
eu não sorrio eu brilho
quando fico com raiva
eu não grito eu ardo

a vantagem de sentir os extremos é que
quando eu amo eu dou asas
mas isso talvez não seja
uma coisa tão boa porque
eles sempre vão embora
e você precisa ver
quando quebram meu coração
eu não sofro
eu estilhaço

Rupi Kaur
Outros jeitos de usar a boca. São Paulo: Planeta, 2017.
Inserida por quemsouquemsomos

dívida⁠

não é minha função
te fazer ficar
eu não te devo nada

eu não te devo minhas horas de trabalho
as noites que chorei por ti
as manhãs em que procurei alguma mensagem
e nada pulsava
as tardes onde as plantas precisavam
te ver
porém presença alguma aguava
o caule
amansava a casa

e eu não te devo nada.

não te devo os textos que escrevi
enquanto te esperava voltar
as mensagens escritas e apagadas
tantas e tantas vezes
às segundas e terças
e todos os outros dias
as vezes que dei perda total e gritei
teu nome em alguma balada da Rua Augusta
o choro preso na garganta na linha amarela do metrô
a angústia que me acompanhava durante o trajeto de
quarenta e cinco minutos da linha azul
todas as outras cores do metrô de São Paulo que já me viram padecer
e ter crises de ansiedade
de ausência
de solidão
os passos dados em direção a algum
lugar, qualquer um, que tirasse você
da minha cabeça
eu não te devo nada

eu não te devo os boletos que você pagou
e as compras de mercado que fizemos juntos
as feiras às terças
e as frutas que comprávamos no fim de semana pois
era mais barato e estavam mais bonitas
as idas ao hortifruti no sábado
e aos domingos o pastel com caldo de cana
eu não te devo os jantares
a lasanha com Coca-Cola nos almoços
a padaria da esquina pela manhã
e todo o ritual que tínhamos para fazer qualquer coisa
nas primeiras horas do dia

eu não te devo as festas na casa dos amigos
nem as vezes que ficamos chapados
de cigarro ou intimidade
as comemorações de promoção no trabalho
as garrafas de vinho compradas na promoção
do supermercado Zona Sul
a pia cheia de louça
esperando para ser limpa

não é minha função te fazer ficar
eu não te devo nada

nenhuma lágrima que chorei na terapia às quintas das 19 às 20h
o chocolate que eu comia toda vez que uma crise aparecia atrás de mim e me assustava os pelos do pescoço
os gritos e as brigas e os dias sem se falar
e as semanas se desmanchando na adrenalina de enfim
perceber que estava acabando
que estava indo
tudo estava indo
mas eu não te devo nada

as horas na casa da sua mãe reclamando que uma vez mais
nós estávamos distantes
afastados
mais distantes do que óleo e água quando colocados juntos
não nos misturávamos
nem queríamos nos misturar

os passeios de bike pela orla da praia
as vezes que jogamos vôlei com pessoas desconhecidas
e as tornamos mais conhecidas que um ao outro
as tardes no arpoador com cerveja e cigarro
as viagens para Salvador para visitar meus pais porque você
queria mostrar a eles o quanto os amava
apesar de mim

eu não te devo os discos que você comprou nos meus aniversários
os vinis da Maria Bethânia e Gilberto Gil
a vitrola que continha um anel de noivado
e todas as histórias
memórias
e tristezas de um casamento que quase deu certo se não fosse por você
por nós
pela vida

não é minha obrigação te fazer ficar
de repente redecorar o apartamento
mudar os móveis de lugar
colocar o sofá rente à parede
abrir as janelas
ceder ainda mais espaço na cama
e fechar a porta

a decisão continuaria sendo sua
meu bem
a decisão da mão na maçaneta
das malas no centro da sala
o discurso de quem se perdeu e não sabe como voltar
como retornar ao primeiro momento
ao primeiro instante
à primeira comunhão

a verdade é que nos perdemos
entre os silêncios compridos dos dias que pareciam inofensivos,
mas que traziam consigo vazios e espaços indesculpáveis

dias que abriram crateras entre nós e nossos desejos
alargando o espaço que existia na cama
e em nossas almas
apagando a paixão com extintores de incêndio
e beijos mornos
e abraços pequenos
e sexos sem amor
queimando o tesão com pitadas de sonolência
provas da faculdade
e expediente em horários que deveríamos estar juntos
fazendo alguma coisa
qualquer coisa

eu não podia te fazer ficar
você já sabia o caminho até sua outra casa
destino e coração

já havia outra cama esperando pelo
seu corpo ter com quem conversar
outra rede na varanda
e o anseio de te ver descansar
da vida e do perigo da vida
de mim e do perigo
que fomos um ao outro

você já havia decorado o tamanho dos paralelepípedos
o cheiro do pão da padaria próxima à rua
que agora você mora
o aroma dos carros atravessando a pista
e dizendo que a vida não para porque duas pessoas
que se gostaram um dia
deixaram de se compartilhar

a vida não espera a gente
meu amor
e isso é terrivelmente triste
e necessário também

mas eu não te devo nada.
não nos devemos.

Igor Pires (escritor)
Textos para tocar cicatrizes. Rio de Janeiro: Globo Alt, 2022.
Inserida por quemsouquemsomos

⁠Eu vi uma lágrima de alma.

Inserida por jeff_pascoal

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