Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
Eu sou bossa nova da cabeça aos pés. Sou Elizete Cardoso com a canção do amor demais, explodindo de sentimentalismo, sou João Gilberto cantando a Insensatez que você fez, semeando amor e colhendo saudade. Sou a consequência inevitável de você em cada música de amor, em cada poema, em cada frase minha, em cada corte no " T" e em cada pingo no " I" . Sou a poesia viva e sobretudo o amor, que é 200% de mim.
Eu queria consolar a Mariana , eu queria consolar a Victoria, eu queria consolar todas as garotas que tiveram o coração partido por ele depois de mim. Eu queria consolar todas as garotas que ele ainda vai partir o coração com seu amor de papel e falsas declarações de amor. Eu queria abraçá-las e dizer que o mundo não terminaria ali, que o mundo é muito grande , e que há tantos outros amores por aí... Queria dizer que às vezes temos que suportar a tempestade para vermos o arco íris.
Meu querido,
Essa é a última carta que lhe escreverei. Eu sei que já falei isso antes, mas não era verdade. Não era verdade pois eu estava desesperadamente tentando dar um ponto final em você no meu coração, mas meu coração ainda não estava pronto para isso, porque na ocasião tocava 'Pérola negra"', do Luiz Melodia e eu sussurrava "'Baby te amo, nem sei se te amo"', com o coração e a alma confusos, pesados, machucados, e milhões de músicas me lembravam você. E agora nenhuma música me lembra você, e se toca alguma e eu ocasionalmente lembro, não é com raiva ou tristeza, nem com uma saudade insana, mas com alegria, pois foi bom enquanto durou. Porque foi, não vou ser hipócrita a ponto de dizer que não foi bom. Nosso amor foi como uma chuva de verão, algo doce e maravilhoso, mas que acabou rápido demais. E eu te odiei por terminar com tudo cedo demais, sem motivo e de forma imatura, como se brincar de amar fosse um passatempo para você. Há muito tempo sua irmã disse que o que você fez não foi por maldade, mas por confusão e imaturidade, e eu entendo. Agora eu entendo. Todos nós cometemos erros, o ser humano é falho e cheio de emoções, confusões, pensamentos, qualidades e defeitos, e acho que essa é a beleza de nossa espécie.
Desculpe pelo meu ódio, por eu ter me fechado em um casulo de frieza e indiferença perante o mundo e ter te culpado por isso. Desculpe por não ter vivido nosso amor intensamente, e sim medida por medida, economizando o amor para quando acabasse, porque eu sabia que acabaria logo, e acabou. Desculpe por ter te tratado mal quando veio atrás de mim após partir meu coração, é que eu estava envenenada pelo ódio. E eu te perdoo também...Te perdoo pela sua impulsividade sem limites, por me roubar e depois ir embora furtivamente, como um ladrão. Te perdoo pelas vezes que me enganou e me tratou mal, fez eu me sentir a mais insignificante e desprezível criatura, com seu julgamento sobre potente e suas palavras ácidas. Te perdoo por me enganar, e por todas as coisas que você fez de errado e eu nem lembro mais...
Como eu disse, as pessoas cometem erros e sempre vão cometer, por isso não devem fazer tempestade em copo de água como se fosse o fim do mundo. Mas no amor tudo é tempestade em copo de água, com sentimentos intensos e amores infinitos enquanto duram. E eu quero um amor infinito enquanto dure à lá Vinícius de Moraes, com a doçura de uma flor e a intensidade de uma chama. E eu sei que eu vou achar. Uma hora alguém vai aparecer e transformar todo o meu mundo.
E eu te desejo grandes realizações, beijos longos, viagens incríveis e amores que durem mais de uma estacão, pois me perdoem os poetas, mas bons são os amores perenes, assim como os rios. Eles não têm tanta emoção quanto os efêmeros, ou reviravoltas, loopings e agitações, mas eles duram. E talvez durar seja a solução, talvez durar seja a coisa mais linda do mundo em um amor. Eu vejo meus avós, por exemplo, com quase 50 anos de casados e ainda tão meigos e apaixonados. Então é isso, eu lhe desejo um amor que dure, e eu vou achar, vou achar alguém que seja...extraordinário. Obrigada pela aventura e adeus uma vez mais.
Eu admito que não sou fácil de lidar mas acho que o que é belo deve ser saboreado aos pouquinhos, como um capuccino ou um pedaço de bolo: pouco a pouco, mordida por mordida, saboreando a doçura de cada momento. Não é como um sorvete em um dia de calor quando você nem sente o gosto e o devora rapidamente antes que derreta. O amor não é um sorvete, ele é um bolo, é a habilidade de sentir cada momento e a possibilidade de parar e ouvir o canto dos pássaros. O amor deve ser sentido, apreciado, resguardado e valorizado e não tratado com banalidade. Já temos tantas banalidades no mundo, não é mesmo? Então por que não preservar pelo menos os sentimentos nesse mundo caótico em que vivemos?
Ele é só um garoto e há tantos por aí. Ele é só um garoto e eu preciso de um homem, mas preciso sem precisar. Preciso para me sentir bonita e amada de vez em quando, mas não que a conveniência seja uma necessidade, porque não é. É que é idiotice e até masoquismo condicionar nossa felicidade a uma pessoa, porque uma não depende da outra; a felicidade só depende de nós mesmos. É como naquele filme, "o diário de uma adolescente" em que a protagonista diz: "Talvez ninguém me ame. Talvez ninguém nunca me ame, mas talvez não se trate de ser amada por outra pessoa". E essa frase é verdade, pois trata-se de se amar, de sentir o vento bagunçar os cabelos e o sol aquecer a pele. Trata-se de viver como se não houvesse amanhã, de viajar e seguir seu caminho sem olhar para trás. Trata-se de abrir o coração e de perdoar, por mais difícil que seja, de rir, mesmo que de modo escandaloso e deixar a alegria te inundar de dentro para fora. Trata-se de sentir saudades, mas não deixá-la criar raízes em você. Trata-se de dançar, mesmo que pareça ridículo, e de se deixar levar pela música. Trata-se correr na chuva, sentir o perfume das flores e não abrir mão dos amigos. E finalmente, trata-se de ler muitos livros e viver infinitas vidas em uma só e fazer dessa vida algo extraordinário.
É engraçado, não é? É sábado à noite e ele está se enchendo de bebidas, mulheres e orgias, e eu estou em casa estudando o Estatuto da OAB e o Código Civil, lutando para ser alguém na vida. Somos tão diferentes muito embora estivéssemos em sincronia uma vez; dois planetas que certa vez giraram em perfeita sincronia e agora giram em órbitas opostas. Eu me vejo daqui a dois anos, formada -graças a Deus- talvez advogando, talvez assessorando, talvez fazendo residência judicial, mas eu não consigo visualizar o futuro dele. Formado? Talvez...Bem sucedido? Dificilmente. Bêbado todo fim de semana? É possível. Talvez nem a Tanatologia possa explicar o estado de putrefação em que ele se encontra. Coliquativo, talvez?
Hoje eu escrevo para todas almas solitárias ao redor do mundo, escrevo àqueles que sofrem por amor,aos poetas, aos bêbados e aos loucos. Escrevo a todos que necessitam de paz, aos que anseiam por poesia, aos que carecem de amor. Escrevo para aqueles que perderam a si mesmos no meio do caminho e já nem sabem ao certo que identidade assumir, que direção seguir. Escrevo aos que se perderam de si mesmos...
O destino me guia para uma direção e cada dia que passa eu me modifico. Eu já não sou a mulher tensa de janeiro, a confusa de fevereiro, a pedra preciosa de março, a independente de abril, a evoluída de maio, nem mesmo a triste de junho, a esperançosa de julho ou a radiante de agosto. Eu sou a mulher de setembro e ela é um misto das anteriores e ainda mais, guardando mistérios dentro de si como uma flor que pouco a pouco desabrocha. Conforme os meses passam eu vejo a menina do fundamental me acenar de longe, a moça do ensino médio desejar boa sorte, a acadêmica da faculdade de direito me jogar um beijo, orgulhosa da pessoa que me tornei. Elas vão ficando para trás e eu vou seguindo em frente... até a próxima versão de mim
Ele beijava minha boca, meu corpo e entardecia lá fora. O sol beijava o mar, eu não conseguia tirar minhas mãos dele e pensei em como não havia outro lugar no mundo onde eu quisesse estar. Naquele momento não havia concursos, processos urgentes, telefones tocando, dramas familiares ou ansiedade. Só havia nós. O mundo todas desaparecia enquanto eu o abraçava e eu pensava que não queria soltá-lo nunca mais.
Eu gosto disso, gosto deste cuidado. Gosto de ele me dizer para pegar um casaco porque esfriou e ele não quer que eu passe frio porque se preocupa comigo. Gosto da sensação de ter alguém cuidando de mim e de me sentir protegida e de pensar, secretamente, que eu gosto de pertencer a algo ou alguém, mesmo que ele não saiba disso. E nem vai. Ele não precisa saber o quanto povoa meus pensamentos ou o quanto eu gostaria de estar com ele neste momento, nem que fosse para fazer algo simples como ouvir uma música e olhar o pôr do sol, algo que eu amo fazer.
"Meu ar de dominador dizia que eu ia ser seu dono e nessa eu dancei" já cantava Djavan e eu penso que eu posso dançar também e eu nem sei dançar...então eu vou despencar. Eu queria brigar com ele e me atirar no chão, esperneando como uma criança, e dizer que ele conseguiu. Ele me fragilizou e me fez escrever de novo porque eu possivelmente estou apaixonada por ele e isso me aterroriza. Isso me aterroriza porque eu amo a forma como o meu mundo está colorido e sinto medo de perdê-lo.
"Eu percebi que a minha infância não foi a infância que eu queria, mas a infância que eu precisava, para aprender as lições da vida."
O Criador deu-nos a oportunidade de reparar o dano. Eu estou fazendo a minha parte, e para o bem de todos nós, espero que você faça o mesmo.
Coisas de Deus, espiritualidade….tantas coisas que ainda não sei dizer, mas uma coisa é certa eu e minha alma estamos felizes a caminho de casa.
Ainda existe em mim, uma menina pequenina e desarmada de riso fácil.
Mas eu para proteger essa menina, arranjei outra mulher corajosa, fria, combativa, desconfiada, que sabe que as coisas se conquistam palmo a palmo, que não acredita que, nos outros possa haver algo de gratuito e despojado. Uma mulher que cresceu, afirmou-se e impôs-se porque era inteligente.
Como todos os lutadores quero tudo simples, claro e prático, já sei o que é a verdade e o erro...mas no meio de tudo isso, ainda gosto de poesia, acredito em promessas e no amor.
Eu escolhi os caminhos mais difíceis, eles me levaram mais longe. O mais longe foi chegar ao profundo da minha alma e senti-la!
Eu converso com todo mundo,
Sorrio para estranhos,
Vejo beleza nas sutilezas,
No jeito, nas palavras,
Faço vista grossa para a maldade,
Preservo os meus olhos,
Meus ouvidos entopem para aquilo que não me acrescenta,
Procuro me preocupar com as palavras que digo,
Elas podem machucar ou sarar,
Por isso prefiro escrever,
A escrita para mim é como um filtro,
Ajuda-me a pensar melhor,
Se errar apago,
Encho um cesto de papéis rabiscados de caneta.
Na vida cotidiana vejo mais dificuldade,
Tem coisas que não se consegue voltar atrás,
Mas, sigo em frente sempre tentando melhorar,
Sigo em frente, procurando sempre,
A base da palavra que me fez.
Eu não nasci pra usar sapatos,
Eu não nasci pra pintar meu rosto de alguma cor,
Eu nasci pra ter caráter.
Simplicidade.
Eu nasci pra poesia.
O resto se compra.
Mas eu não estou à venda.
Não sou mercadoria,
Não estou exposta numa prateleira para ser escolhida.
Eu sou da música, da poesia,
Sensível, sem ser destrutível,
Sensata, às vezes até chata...
Uso a emoção em doses homeopáticas,
Controlada, nem sempre,
Mas nunca desorientada.
Cansada...
Das futilidades do mundo,
Procuro respirar fundo,
E me encontrar nas coisas que o meu Deus criou,
E nas pessoas que Ele inspirou,
Pois, não estou à venda,
Não sou mercadoria,
Nem estou exposta numa prateleira, esperando alguém me escolher.
Eu tenho valor.
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