Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
E a gente vai perdendo momentos, perdendo tempo, perdendo vida, por não compreender quem amamos, por não ter paciência de entender as falhas, por não aceitar o lado ruim e a fraqueza que cada um tem, e esquecemos que o que vale realmente a pena é o bem o outro é capaz de fazer, uma piada bem contata, momentos de sorrisos, um ombro amigo na hora da dificuldade, ouvidos que ouvem até os nossos piores pensamentos. Essa nossa falta de compreensão, paciência e perdão, vai afastando tudo que existe de melhor na nossa vida.
O sentido da vida é pra frente!
E bobo quem fica inventando formas de remendá-lo.
Cristal quebrado não cola jamais.
Vemos a todo instante a violência que destrói a vida. O descaso das pessoas, com o amor e Deus. O horror é banal e convive com todos nós, a cada dia nos mostra que a vontade do Senhor nosso Deus, nos prepara para sermos transladados a nossa pátria, ao início da vida. O sopro retornará ao Criador.
Não é mistério algum viver a vida.Para uns lágrimas e sofrimento,para outros,alegrias e prazer.Mas no fim de cada vida,uma revelação.Só os bons viverão em paz
Não quero ser em sua vida uma virgula, nem um ponto final. Prefiro ser as reticências que te farão querer desvendar meus maiores segredos...
Aprendi que a vida apesar de árdua, é envolvida de feitiços, imperiosa, pois podemos tirar uma carta da manga. Como não sou feiticeiro remeto-me a observar o feitiço que és, levando-me ao encontro dos seus lábios, sempre que fecho meus olhos.
O LOUCO DA CASA
Criamos muitas couraças,
Na vida são tantas ameaças.
Chega a hora em que vou partir,
Fui criticado agora tenho que ir.
Não sei o que é pele ou couraça,
O que virá se será amor ou ameaça.
Ando de cabeça erguida para o poente,
De longe até pareço ser gente.
Somos o nosso próprio vilão,
Matamos por causa do pão.
Dói confiar no tal do irmão;
Na esquina ele será a traição.
Sangra a minha alma,
O corpo não se acalma.
A couraça foi de papelão,
Sou besouro esmagado no chão.
Não aposto no sucesso,
Aposto no meu regresso.
O sucesso é efêmero,
O meu tempo é nictêmero.
Joguei o relógio fora,
Os insetos voam lá fora;
No regresso volto à luz,
Todos esqueceram minha cruz.
A cantora da um agudo.
O judeu está tão barrigudo.
O pintor fez o sorriso do querubim.
Os bêbados dão festas no botequim.
O sucesso é a fração do segundo,
É a maldita rodada do mundo;
É o também o bolor que come o pão,
É o verme que engorda dentro do caixão.
O fracasso é a lembrança,
É rezar com toda a esperança,
É o bolor na ultima fatia de pão,
É ter fome dentro da escuridão,
Querer cantar a beleza desafinada,
Mas sentir que a sua alma esta acabada;
O fracasso é fugir para o intimo exílio
E perto de todos sofrer um martírio.
Então aprendi a me avaliar baixo!
Mesmo de nariz empinado sou cabisbaixo,
Sou cria do meu pai.
Não posso falar ai.
Não tenho mais direito ao ir.
Caio sobre a terra escura,
Limpo a poeira como uma cura,
Guardo as minhas asas de querubim
E tenho apenas que sorrir... enfim.
Andre Zanarella 28-02-2012
Nictêmero = Espaço de tempo que compreende um dia e uma noite.
Quando nós nascemos, delicadamente temos a confirmação de que vamos ser frágil a vida inteira. Muitos se enganam, pensando que "é gente grande" e se esquece dos sentimentos, ou apenas fogem deles, que seja!
Nós crescemos, e juramos saber de tudo... Sentimentos, pessoas, passados e acontecimentos da vida, mas a pura verdade é que somos assim frágil e sempre vamos ser. A unica diferença entre o "quando nascemos" pro "agora" é que crescemos, e sabemos que cada pessoa, é cruel ao certo ponto e isso pode te machucar. Quem quer ser machucado, não é? Então aprendemos a machucar também... Aprendemos a ser duro com nós mesmos até.
Quando crescemos não é impossível ser feliz, é só mais complicado. E é certamente essa complicação, que nós deixa assim... Humanos que somos.