Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio

Cerca de 566267 frases e pensamentos: Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio

O amor de um pelo outro é como uma extensa sombra que se beija, sem qualquer esperança de realidade.

Anaïs Nin
NIN, A., A Casa do Incesto, Assírio e Alvim, 1993

As mulheres, como as crianças, acham que tudo lhes é devido.

A tristeza é um bichinho que prá roer tá sozinho. E como rói a bandida. Parece rato em queijo parmesão.

Sonhamos como Jovens
Somos Jovens
Somos loucos

Encontramos barreiras como Jovens
Somos Jovens
Somos poucos

Mas lutaremos como Jovens
Venceremos como Jovens
Somos Jovens
Somos loucos!

Olhando as coisas simples

O guerreiro da luz sabe que, como dizem os tibetanos, “não é preciso uma experiência mística para descobrir que o mundo é bom”. Basta perceber as coisas belas e simples à sua volta.
Quando tem medo, o guerreiro concentra-se nos pequenos milagres da vida diária. Se é capaz de ver o que é belo, é porque traz a beleza dentro de si – já que o mundo é um espelho, e devolve a cada homem o reflexo de seu próprio rosto.
Embora conhecendo seus defeitos e limitações, o guerreiro faz o possível para manter o bom-humor nos momentos de crise. Afinal de contas, o mundo está se esforçando para ajudá-lo, mesmo que tudo à sua volta pareça dizer o contrário.

Ser feliz dá muito trabalho. Por isso sempre encaro a tristeza como férias!

Gostaria, querida, de ser inesperado
Como a madrugada amanhecendo
à noite
E engraçado também, como pato num trem

Vivo como posso, e posso muito porque tenho ideias.

Pudesse abrir a cabeça, tirar tudo para fora, arrumar direitinho como quem arruma uma gaveta. Tomar um banho de chuveiro por dentro.

Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá.
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é Es-pe-ran-ça...

Os meus livros

Os meus livros (que não sabem que existo)
São uma parte de mim, como este rosto
De têmporas e olhos já cinzentos
Que em vão vou procurando nos espelhos
E que percorro com a minha mão côncava.
Não sem alguma lógica amargura
Entendo que as palavras essenciais,
As que me exprimem, estarão nessas folhas
Que não sabem quem sou, não nas que escrevo.
Mais vale assim. As vozes desses mortos
Dir-me-ão para sempre.

O fingidor

O ermo que tinha dentro do olho do menino era um
defeito de nascença, como ter uma perna mais curta.
Por motivo dessa perna mais curta a infância do
menino mancava.
Ele nunca realizava nada.
Fazia tudo de conta.
Fingia que lata era um navio e viajava de lata.
Fingia que vento era cavalo e corria ventena.
Quando chegou a quadra de fugir de casa, o menino
montava num lagarto e ia pro mato.
Mas logo o lagarto virava pedra.
Acho que o ermo que o menino herdara atrapalhava
as suas viagens.
O menino só atingia o que seu pai chamava de ilusão.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Não somos nós que transformamos Jesus Cristo em nós, como fazemos com os outros alimentos que tomamos, mas é Jesus Cristo que nos transforma nele. Sendo Deus onipotente, não pôde dar mais; sendo sapientíssimo, não soube dar mais; e sendo riquíssimo, não teve mais o que dar. A Eucaristia é o pão de cada dia que se toma como remédio para a nossa fraqueza de cada dia. Na Eucaristia Maria perpetua e estende a sua maternidade.

Desalento

Às vezes oiço rir, é ’ma agonia
Queima-me a alma como estranha brasa
Tenho ódio à luz e tenho raiva ao dia
Que me põe n’alma o fogo que m’abrasa!

Tenho sede d’amar a humanidade…
Eu ando embriagada… entontecida…
O roxo de maus lábios é saudade
Duns beijos que me deram n’outra vida!

Ei não gosto do Sol, eu tenho medo
Que me vejam nos olhos o segredo
Que só saber chorar, de ser assim…

Gosto da noite, imensa, triste, preta,
Como esta estranha e doida borboleta
Que eu sinto sempre a voltejar em mim!

Gosto da forma como você acelera meu coração, e de quando você o acalma também.

(...) como um desânimo, vontade de dizer rápido qualquer coisa como olha, você me desculpa, mas estou mesmo muito cansado, fica para outro dia, para outra noite, outro tempo, outra vida...

Já percebeu como as coisas totalmente inexplicáveis estão muito visíveis no olhar?

O fim de toda a aprendizagem é conhecer a Deus, e, mediante esse conhecimento, amá-lo e ser como ele é

É preciso cavar para mostrar como as coisas foram historicamente contingentes, por tal ou qual razão inteligíveis, mas não necessárias. É preciso fazer aparecer o inteligível sob o fundo da vacuidade e negar uma necessidade; e pensar o que existe está longe de preencher todos os espaços possíveis. Fazer um verdadeiro desafio inevitável da questão: o que se pode jogar e como inventar um jogo?

...E ela virá me abrir a porta como se fosse uma velha amante. Sem saber que é a minha mais nova namorada...