Eu ainda tenho Tempo pra Sonhar
Se queres me amar,
Não escravize minha alma e nem aprisione meus pensamentos, deixe eu livre ao ventos.
Se queres me amar,
não cobre nada, deixe eu apenas te namorar, te beijar, te cuidar, te agradar.
Se queres me amar,
não me acorrente, deixe apenas esse lindo sentimento morar entre a gente.
Se queres me amar,
apenas ame e deixe que eu para ti declame.
Se queres me amar,
deixe eu livre como um pássaro que sempre volta para a árvore que gosta.
Se queres me amar,
deixe eu ser verso, seja minha eterna prosa.
Se queres me amar,
feche apenas os olhos e venha me beijar.
Se queres me amar,
ame agora, esqueça o mundo lá fora.
Se queres me amar,
já passou da hora, pois se demorar eu daqui vou embora!
Sergio Fornasari
Se eu escrevesse um livro sobre a minha vida.
muitos mocinhos...
iriam ser os verdadeiros vilões nessa história.
Silêncio insano
Eu conheço o barulho da porta que fecha.
Já senti o suor das mãos frias.
Conheço a dor na cravada da flecha.
Pisei as pedras da estrada vazia.
Eu conheço o grito que ninguém ouve.
O silêncio que nos faz insano.
Já via lagarta na folha da couve
Vi a tesoura cortando no pano.
Eu conheço a tristeza da estação depois que o trem passa.
A incerteza se a dor irá parar.
Já vi choro no embarque, ouvi as promessas.
Coração que se divide pra depois suspirar.
Delírios
Eu desejo o toque suave dos seus lábios nos meus
Eu quero o entrelaçar dos seus dedos no meu é o encaixe perfeito.
Não há dominação ou submissão , apenas o completar de nossas almas ali naquele instante.
Almas que se buscam e se completam no entrelaçar dos quadris.
O Vai vem de meu corpo pelo seu corpo, já não se pode lutar...
O Balançar dos cabelos seu tronco curvo,já não se pode parar...
Arrepio bom de se lembrar, a felicidade é a troca , o olhar desejando o mais profundo calor,o carinho , uma conversa que me faça chorar.
O choro de emoção ao ouvir de ti, que sou a única , sempre fui e sempre serei.
O Amor de alma , de toque , de cheiro , de paladar , a volúpia do sentir.
Para um dia mais tarde...
Ele: Sabe o que eu diria se reencontrasse você...?
Ela: Não. Nunca saberia. Você sempre se preocupou em ser imprevisível...
Ele: ...
Ela: Mas, provavelmente, eu sei o que você esperaria que eu lhe dissesse...
Ele: O quê...?!
Ela: Que me arrependo de ter partido e agora sei que sempre te amei.
Ele: ...
Ela: ...
Ele: E você só pode deduzir o que espero que você diga baseando-se no último "eu" que você encontrou...
Ela: E você não é mais o mesmo?
Ele: Nem eu, nem você...
Ela: ...
Ele: ...
Ela: O que será que eu estaria dizendo nesse momento, então, sendo o "eu" que sou agora?
Ele: Não importa... Desde que você seja um "você" melhor do que você era...
Ela: Está dizendo que eu não era boa o suficiente?
Ele: No mínimo, que me interpretava mal, como está fazendo agora...
Ela: Não sou eu. É você me reflectindo...
Ele: ...
Ela: E você? É uma pessoa melhor hoje?
Ele: Acredito que seja o melhor "eu" que já fui...
Ela: Mas, pelo visto, ainda prepotente.
Ele: ...
Ela: Mas não de um jeito arrogante. Suas prepotências sempre foram muito inocentes.
Ele: Sabe o que eu diria se reencontrasse você...?
Ela: Não. O que diria?
Ele: Também não sei...
Ela: ...
Ele: Só sei que, hoje, diria sorrindo...
Framboesa
Quando me perguntam quem sou eu.
Eu não respondo.
Não sei quem sou.
Sou apenas pedaço.
Que foi salvo pela sorte.
Ou quem sabe serei vida
Amparado pela morte.
Posso ser teu azar
Ou tua sorte.
Faça-me ser o que sou.
Serei o que queres que eu seja.
Posso ser amargura
Ou o doce da framboesa.
Posso correr pelo mundo
Com as rédeas do destino.
Posso ser homem formado e cruel
Ou um frágil e sensível menino.
"AMA-ME"
Ama-me e eu amar-te-ei
Até ao meu último respirar
Vem abraça-me, fica no meu peito
No meu pensamento, no meu coração
Na carne que te sente ardentemente.
Ama-me e eu amar-te-ei, até ao meu último respirar.
Donde eu vim?
CAPÍTULO II
O pouco que me lembro donde eu vim,
era uma casa de madeira sem pintura,
com um bando de crianças fazendo travessura.
Mas havia, me lembro bem, um lindo jardim...
que minha mãe, com muito esmero, suas margaridas cultivava.
Tinha até uma mini gruta, com uma santa lá colocada,
presente devoto da vizinha mais achegada.
Muitas vezes a gente ali rezava e cantava.
Porém o que mais guardo na memória, é fato, não é estória:
Embaixo, no porão da casa havia uma mina d'água, que meu pai logo providenciou uma cisterna rasa.
Assim, água bem perto não nos faltava,
tão pouco, precisávamos buscá-la longe de casa.
...Não sei se foi porque a família aumentava,
ou por um dito de autoria já não me lembro de quem,
que disse pro meu pai, que a mina debaixo da casa,
a nossa saúde minguava,
e morar em cima dela não nos fazia nada bem.
Meu pai com este fato ficou encabulado um tempão,
trocou idéias sobre o caso com a vizinhança
e tomou uma difícil mas acertada decisão.
Juntou dinheiro com cada colheita de café do ano;
como carpinteiro que também se habilitava,
construiu, bem mais no alto, outra casa pra nossa mudança.
A casinha velha foi todinha desmanchada.
A mina, cuidadosamente, foi preservada.
Na mina meu pai ajeitou uma bica que caía logo em seguida.
Servia tanto para beber, como para os banhos da criançada.
A casa nova era maior e bem mais arejada.
Veio um padre e benzeu a morada, que cheirava a madeira viva
Aquela mudança marcou pra melhor a nossa vida...
( a foto original da antiga casa está na imagem do primeiro capítulo) 15/01/2015
mel ((*_*))
Donde eu vim?
CAPÍTULO II
O pouco que me lembro donde eu vim,
era uma casa de madeira sem pintura,
com um bando de crianças fazendo travessura.
Mas havia, me lembro bem, um lindo jardim...
que minha mãe, com muito esmero, suas margaridas cultivava.
Tinha até uma mini gruta, com uma santa lá colocada,
presente devoto da vizinha mais achegada.
Muitas vezes a gente ali rezava e cantava.
Porém o que mais guardo na memória, é fato, não é estória:
Embaixo, no porão da casa havia uma mina d'água, que meu pai logo providenciou uma cisterna rasa.
Assim, água bem perto não nos faltava,
tão pouco, precisávamos buscá-la longe de casa.
...Não sei se foi porque a família aumentava,
ou por um dito de autoria já não me lembro de quem,
que disse pro meu pai, que a mina debaixo da casa,
a nossa saúde minguava,
e morar em cima dela não nos fazia nada bem.
Meu pai com este fato ficou encabulado um tempão,
trocou idéias sobre o caso com a vizinhança
e tomou uma difícil mas acertada decisão.
Juntou dinheiro com cada colheita de café do ano;
como carpinteiro que também se habilitava,
construiu, bem mais no alto, outra casa pra nossa mudança.
A casinha velha foi todinha desmanchada.
A mina, cuidadosamente, foi preservada.
Na mina meu pai ajeitou uma bica que caía logo em seguida.
Servia tanto para beber, como para os banhos da criançada.
A casa nova era maior e bem mais arejada.
Veio um padre e benzeu a morada, que cheirava a madeira viva
Aquela mudança marcou pra melhor a nossa vida...
( a foto original da antiga casa está na imagem do primeiro capítulo) 15/01/2015
mel ((*_*))
Passei a vida me dedicando a você, Mas você nem sabia quem era eu, aquele amor tão Grande, intenso e profundo. É aquele mesmo ele morreu.
Todo mundo se dando bem e eu aqui esperando minha hora; por em quanto que a hora dos outros é agora.
"Por mais que eu não goste da nossa mesmice. Eu só queria que fossemos os mesmos um para o outro..." (...)
Não... Não é na felicidade que eu me encontro, mas na dor, pois é nela que percebo a minha força e assim, continuo acreditando no amor.
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