Ética Filósofos
VENCER não significa necessariamente superar outra pessoa; muitas vezes pode significar superar a si mesmo. É preciso ter muito cuidado e discernimento, pois a ambição, quando usada numa tentativa pífia de inflar o ego, leva à cegueira ética, moral, social, profissional, dentre outros aspectos. Considere a relatividade desta situação, em algum momento VENCER pode significar PERDER.
A arte de ser doido, maluco, louco, sinônimos tais que são privilégio de poucos que esquivam-se de paradigmas sociais, medidos a partir de equivocados princípios de ética absurda e princípios morais equivocados.
Muito fácil o julgamento de outros, determinante e prova de coragem é julgar-mo-nos, isso sim, é saber lidar com suas próprias facetas e máscaras.
Vida pós Copa
Após um mês de estádios lotados e a maior audiência mundial em se tratando de megaeventos o Brasil, lentamente, retoma suas preocupações cotidianas que vêm sendo sistematicamente empurradas com a barriga pelos políticos de sempre. Nada que não tivesse ocorrido em passado recente de triste memória após o período ditatorial que não pode ser esquecido e precisa ainda de muita luz para que se entenda quem e quais foram os protagonistas desse momento histórico e que ainda hoje, sorrateiros, já saíram de sua curta hibernação.
Infelizmente, em praticamente todos os segmentos de nossa sociedade encontramos esses espoliadores contumazes da energia do trabalhador brasileiro comum que os hospeda tal e qual os vermes que sobrevivem em nossas entranhas sem que tenhamos noção ou discernimento de suas vocações Darwinianas anormais, das quais se utilizam para se manterem e perpetuarem sua espécie.
Adotam comportamentos camaleônicos espúrios e inomináveis, assegurando a passagem dessa mesma carga genética de seus mentores que formaram seus feudos em todo o território nacional com as marcas do Coronelismo.
A democracia ainda é a melhor das alternativas, propiciando liberdade de expressão, pensamento e soberania de uma nação, os custos dessa opção continuam muito elevados em nosso país, convivemos ainda com extremas desigualdades sociais e índices alarmantes de concentração de renda.
Os esforços recentes para melhoria das condições de vida de nosso povo, para com a saúde, educação, segurança e bem estar social se mostram insuficientes para que possamos nos acomodar e negarmos nossa condição de jovem nação democrática em busca de um caminho que abarque a todos que trabalham e contribuem para a construção e expansão da riqueza material e cultural que beneficie a todos brasileiros e não os mesmos grupos de sempre.
A Copa acabou, os turistas ficaram maravilhados com nossas belezas naturais e a docilidade de nosso povo, gente tradicionalmente simples e acolhedora, sem dúvida um aspecto positivo desse evento, mas eles vão embora, será que a mobilização das forças armadas, polícias federal, civil e militar será mantida para que, sem a Copa, os índices de violência e total insegurança urbana volte a nos assombrar?
Constatamos em razão da Copa das Copas que podemos enfrentar qualquer problema em nosso país, contudo somos reféns de nós mesmos quando deixamos de exercer nossa cidadania e pouco nos interessamos pelas questões políticas que desde sempre norteiam as prioridades emanadas dos gabinetes.
Os partidos políticos existentes estão muito parecidos em suas cartas de intenções e doutrinas e pouco representam os anseios da grande maioria de nosso povo.
Estratégias e projetos para o país, engendrados pelos partidos majoritários, se confundem em seus resultados, alianças esquisitas e acomodações que supostamente se arranjam para permitir a governabilidade e, ad aeternum. Nós e nossos descendentes pagaremos essa conta.
A Copa acabou, as mazelas estão nos mesmos lugares de sempre, mas temos eleições, não podemos delegar aos mesmos o poder de infelicitar nossas vidas. Podemos e temos que fazer melhor, tendo a consciência de que esse processo é lento e precisaremos ainda de algumas gerações para resgatar alguns poucos valores humanos e morais que são a base para uma sociedade mais justa, a começar pela honestidade e ética.
(Artigo de Paulo Afonso de Barros, publicado no Jornal O Vale, 17.07.2014 - http://www.digitalflip.com.br/ovale/flip/Edicoes/01345%3D17-07-2014/02.PDF)
..."Esconda suas virtudes e deixem que as percebam e assuma seus erros, antes que os apontem."... Ricardo Fischer
Ataques pessoais públicos, direcionando ofensas e tentando de alguma forma se engrandecer as custas de outrem, nada mais são do que clichés da jovialidade inconsequente no âmago de procura por auto-aceitação ou apenas a falta de discernimento de ética e civilidade.
Em nome do poder, do domínio e do progresso, os homens passaram por cima do que há de mais elementar do ponto de vista de uma ética humana: o respeito, tanto ao próximo quanto à natureza.
As redes sociais revelaram um instinto antes abstruso de grande parcela da sociedade conectada. São milhares de pseudogenerais sedentos por vitórias ego-virtuais, tentando recrutar cegos superficialistas para batalhas contra fantasmas de seus imaginários na busca de honras que por si só ja nascem passageiras.
Sou ético quando através de minhas ações interajo positivamente na vida de outras pessoas.
Exemplo: ao ver um papel de bala caído no chão, pego e o coloco no lixo.
Sou moral quando minhas ações estão de acordo com as normas estabelecidas na sociedade que pertenço.
Exemplo: não jogo papel no chão porque no lugar onde vivo foi criada uma regra de convivência que proíbe esta ação.
Lembre-se! Seja na terra ou no mar, nunca abra mão de seus valores pessoais..., não existe pior conflito moral do que aquele que estará dentro de você!
A história de Damon e Pítias revela que a amizade agrega em seu bojo uma série de valores, sentimentos e ações de natureza nobre, como altruísmo, solidariedade, ética, confiança mútua, tolerância, respeito, coragem, amor, afeto e dedicação extremada. Sem essas virtudes, a amizade simplesmente deixa de existir.
O homem, enquanto ser ético, enxerga o seu semelhante, não lhe é indiferente. O apelo que o outro me lança é de ser tratado como gente e não como coisa ou bicho. Neste sentido, a Ética vem denunciar toda realidade onde o ser humano é coisificado e animalizado, ou seja, onde o ser humano concreto é desrespeitado na sua condição humana.
O problema é que não costumamos refletir e buscar os “porquês” de nossas escolhas, dos comportamentos, dos valores. Agimos por força do hábito, dos costumes e da tradição, tendendo à naturalizar a realidade social, política, econômica e cultural. Com isto, perdemos nossa capacidade critica diante da realidade. Em outras palavras, não costumamos fazer ética, pois não fazemos a crítica, nem buscamos compreender e explicitar a nossa realidade moral.
Ser “bom” nem sempre significa ser “Ético”, mas, ser “Ético” é sinônimo incontestável dos “bons”. Não basta ser “bom” se você não for antes de tudo “Ético”. Sem Ética, não há excelência!
Existe virtude em quem reconhece seus erros e muda.. Todavia o tolo continua a cavar sua própria cova...
Num número que gira na casa dos bilhões, há somente pessoas são escravizadas pelos padrões que a sociedade impõe.
Quase todo pensador que se diz ateu e não vê necessidade de se crer em Deus para se portar com bondade e ética, teve em sua infância um pai ou parente religioso que vivia os valores cristãos ou de outra religião e de certa forma o influenciou, moldando seu caráter, e dessa forma permitindo que ele hoje se porte como qualquer pessoa que se diga crer em Deus e seguir um dos líderes que passaram pelo planeta.
O bem sucedido gasta o seu tempo aperfeiçoando- se, o fracassado o usa para falar de si próprio e da vida alheia.
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