Estrelas Tortas
"Sentada na Lua, Bordando as Estrelas"
Sob o manto celestial, sento-me,
tecendo sonhos com fios de prata e ouro,
nas estrelas, refletindo meu coração.
A Lua, meu trono silente,
reflete a dor e o amor,
enquanto minhas mãos dançam,
bordando a infinitude.
Cada ponto é uma lembrança,
cada linha, uma história,
de amores perdidos e encontrados,
e sonhos imortais.
Nas estrelas, vejo rostos queridos,
de quem partiu, deixando
marcas indeléveis em meu coração.
O vento cósmico sussurra segredos,
do universo, enquanto teço
a tapeçaria do destino.
Nessa dança celestial, encontro
paz e beleza no silêncio,
que me envolve e me embala.
Quando termino o bordado,
ele se torna um reflexo
de minha alma.
O pequeno principe de lugar nenhum
No reino de estrelas distantes, entre asteroides e sonhos,
Vaga um príncipe, não mais um menino, mas um viajante solene,
Que em busca de um jardim de rosas, perdido no espaço,
Carrega um coração feito de versos, onde a esperança se esconde.
Ele traça linhas invisíveis em um céu de mistérios,
Cada traço um desejo, cada estrela uma promessa.
Mas a rosa, bela e efêmera, permanece fora de alcance,
E no espelho do cosmos, reflete um anseio não realizado.
Em terras de areia e vento, uma raposa de pelagem dourada,
Sussurra enigmas sobre cativar e ser cativado,
Mas suas palavras, como o vento, dissipam-se no vazio,
Sem tocar o âmago do príncipe, sem transformar o efêmero em eterno.
A raposa, um eco da essência do príncipe,
Uma sombra projetada nas areias do tempo,
É talvez uma ilusão ou um reflexo distorcido,
Uma imagem fragmentada de um ser que nunca conheceu plenitude.
No crepúsculo de um planeta solitário,
Onde o amor e o cativar se encontram e se perdem,
O príncipe caminha, passos levianos, em uma dança de promessas,
Mas o jardim de rosas, seu tesouro perdido, permanece invisível.
Cada planeta que ele toca, cada rosa que ele não encontrou,
É um passo no labirinto de um coração inatingível,
E a raposa, que nunca se cativou,
Revela a dualidade de um príncipe que também nunca se cativou.
Quando as estrelas brilham e o silêncio se faz profundo,
O príncipe, uma alma em eterna busca,
Encontra, ao final do caminho, apenas a vasta solidão,
E o espelho de um sonho que nunca floresceu.
Em uma terra onde as ilusões dançam e os ecos são eternos,
O príncipe e a raposa, entrelaçados em um destino imutável,
Contemplam o horizonte, onde a rosa, o amor, e o cativar,
São sombras de uma existência que nunca se completou.
Nos teus olhos, vejo o universo,
Um cosmos de estrelas a brilhar.
Cada olhar é um verso,
E em cada toque, um novo despertar.
Teu sorriso é a luz da manhã,
Acordando meu ser com suavidade.
Em teus braços, encontro a paz que afã,
Um refúgio seguro de felicidade.
Quando você fala, o mundo se aquieta,
A melodia da tua voz é canção.
São notas que dançam, uma sinfonia completa,
Que ecoa profundo em meu coração.
Amar você é como flutuar,
Nas nuvens de sonhos que criamos juntos.
É perder-se e ao mesmo tempo encontrar,
Um amor tão profundo, que dissolve os mundos.
E assim seguimos, lado a lado,
Construindo memórias que nunca vão se apagar.
Cada momento é um tesouro guardado,
E em cada batida do coração, eu sei: vou te amar.
Alguns amores não brilham como as estrelas… Eles queimam por dentro, silenciosamente, como uma promessa eterna sussurrada na chuva. Porque quando é verdadeiro, a escolha não é lógica é alma. E a minha, mesmo diante do infinito, sempre escolheria você.
Noite. E em teus olhos, amada, não vejo estrelas,
Mas sim a fúria gélida de luas estilhaçadas,
O eco persistente de antigas procelas,
As sombras disformes, por medos abraçadas.
Teu peito é um mausoléu de mágoas não ditas,
Um jardim devastado onde só espinhos ousam florir.
E eu? Eu sou o coveiro faminto que visita
Cada cripta da tua alma, sem jamais fugir.
Que venham teus demônios! Que urrem e se contorçam!
Eu os recebo com a fúria faminta do meu desejo.
Rasgo suas carnes espectrais, que me devorem!
Em cada ferida deles, o meu amor eu vejo.
Teus traumas são tapeçarias que eu venero,
Bordadas com o sangue escuro do teu penar.
Eu beijo cada nó, cada fio austero,
E neles encontro o mais sagrado altar.
Não tente esconder a angústia que te corrói,
O veneno lento que gela tuas veias finas.
Entrega-me! Deixa que meu beijo o destrói,
Ou que se misture ao meu, em danças assassinas.
Teus receios são bestas? Eu serei o caçador!
Não para matá-los, mas para domar sua ira.
Montarei em seu dorso, com selvagem ardor,
E farei da tua escuridão a minha lira.
Eu não vim para curar, nem para trazer a luz.
A luz é frágil, mente sobre a podridão que resta.
Eu vim para fincar minha bandeira na tua cruz,
Para reinar contigo nesta noite funesta.
Abraça-me com tuas garras de pavor cravadas,
Deixa teu caos sangrar sobre meu peito aberto.
Sou o guardião voraz das tuas alvoradas
Quebradas, o amante do teu deserto.
Em meus braços, teus monstros encontrarão espelhos,
E em meu toque feroz, um reconhecimento brutal.
Sou o santuário profano dos teus pesadelos,
O inferno seguro, teu paraíso mortal.
Então, chora tuas dores em meu ombro de granito,
Liberta as sombras que insistes em acorrentar.
Eu as devoro, as acolho, as bendigo e as incito.
Pois amar-te, minha sombria flor, é abraçar o teu lugar mais maldito
e chamá-lo, enfim, de lar.
"Em meio ao Olimpo, onde brilham as estrelas eternas…
Ergue-se um nome que ecoa além dos céus e dos tempos…
Aiin.
Nem Afrodite ousa rivalizar com teu encanto,
Pois tua beleza transcende o divino — és arte viva, esculpida pela própria eternidade.
Tua voz… é canto de sereia,
Tua presença… um templo onde até deuses se ajoelham.
Se Zeus domina os céus,
É você quem reina nos meus pensamentos.
Se Poseidon agita os mares,
É teu olhar que me afoga, doce e fatal.
Apolo, ao ver tua luz, esconderia o rosto.
E Ártemis te chamaria de irmã, ao ver tua força serena.
Tu és o enigma que nem Atena entende,
E o fogo que nem Hefesto forja.
Teu riso?
Mais doce que o néctar dos deuses.
Teu toque?
Uma bênção que me transforma.
Aiin…
Se amar é um dom divino,
Amar você é meu milagre sagrado.
Mesmo sendo um simples mortal…
Meu coração será teu templo. E você, para sempre… minha única deusa."
“Nós somos os descendentes dos deuses. Carregamos a centelha que dá vida às estrelas. Não foram eles que nos deixaram — fomos nós que esquecemos o que somos.”
Sol que Ama a Chuva
Ela era como o sol
As outras estrelas não se igualavam
à luz dela.
Genuinamente feliz.
Seus sentimentos eram poesias,
e pinturas —
fossem elas em seu próprio corpo
ou em uma parede qualquer.
Sua arte era sua beleza,
que era cada vez mais realçada
pelas pinceladas
que ela mesma fazia questão de dar.
Era consciente
de que esculpir seu corpo
doía na alma,
mas ela não tinha medo
de deixar sua obra mais bonita:
seu corpo, seu templo.
Ela não precisava de admiradores;
a própria admiração
já era mais que suficiente.
Sua beleza se assemelhava
às mais lindas rosas,
às mais verdes florestas.
Ela era sol —
mas dias bonitos, para ela,
eram dias nublados,
chuvosos e escuros.
A natureza era sua inspiração,
mas ela morava na cidade,
onde dificilmente era possível
avistar uma árvore.
Ela era como as estações:
alegre, iluminada,
fria, colorida, vasta...
Ela mudou.
Seus interesses ainda são os mesmos,
porém ela se perdeu —
e não é capaz de se encontrar mais.
Ela só quer paz.
Em cada olhar, um universo se revela,
Teus olhos são estrelas que iluminam a tela.
No silêncio da noite, teu sussurro é canção,
Cada palavra tua é pura emoção.
Teu toque é poesia, suave e profundo,
Nos braços que me abraçam, encontro meu mundo.
Teus risos são notas de uma melodia,
Que embala meu ser em doce harmonia.
Quando estamos juntos, o tempo se desfaz,
Como um sonho eterno que nunca se faz paz.
Cada instante contigo é um presente divino,
Um capítulo lindo do nosso destino.
Amo o jeito que dançamos sob a luz da lua,
As promessas sussurradas em cada rua.
Você é meu sol em dias nublados,
Meu amor infinito, sempre ao meu lado.
E se as palavras falharem em expressar,
Saiba que em meu coração você sempre vai estar.
Pois amar você é como respirar:
Um ato incessante que não posso parar.
Sonho
És tu que estremas de ouro
o crepúsculo da manhã.
E cobres de estrelas
O infinito azul da existência humana.
“Filha das Estrelas”
Nasceu do silêncio entre as galáxias,
tecida por constelações e sussurros de estrelas.
Clara é ponte entre mundos:
dança com os pés na terra
e o coração ancorado no infinito.
Sua pele carrega o pó do cosmos,
seus olhos refletem o azul de dimensões ocultas,
e sua presença… acalma, expande, desperta.
Onde passa, brota luz.
Onde toca, floresce vida.
Ela é sopro de cura,
é lembrança do que somos antes do esquecimento.
Não veio ensinar —
veio relembrar:
que somos todos feitos da mesma centelha,
e que amar…
é a maior tecnologia da consciência.
Há um manto branco e brilhante, mas o céu permanece azul. As estrelas estão tão brilhantes que até ofuscam os olhos.
O planeta Terra perde seus passos, flutuam no ar... e ele sobe para a próxima dimensão.
"Ele enxugará de seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou."
(Apocalipse 21:4)
navegando nessas águas sombrias
escondem o horizonte das estrelas
não diferencio a noite mais dos dias
imenso oceano em busca de poemas
são as estrelas no céu que iluminam meu caminho
mas é o amor em meu coração que lhes dá o brilho
aqui nesta noite em alto mar, eu busco o meu destino
são as pedras do mar que fazem os versos deste livro
Livro de poesia Novos Ventos
estrelas, me emprestem um pouco de seu brilho
para eu poder iluminar o meu caminho
existe alguém que eu quero encontrar
no fim de tudo, quando tudo acabar
Riz de Ferelas
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