Estranhos

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Quem é ele?

Diziam que Víctor tinha hábitos estranhos, que colecionava livros de ocultismo, artefatos antigos e totens indígenas. Uns falavam que ele era um bruxo; outros, um sádico terrorista. Havia até quem afirmasse ser ele um alienígena. Tinha noites em que se podia ouvi-lo murmurar palavras indecifráveis que mais pareciam grunhidos a evocar entidades. Um amigo meu me disse certa vez que um terceiro lhe havia dito que alguém teria visto Víctor conversar com estatuetas de cobre enquanto fazia gestos esquisitos com um punhal de prata. Segundo ele, esse alguém teria sido vizinho de Victor. Relatou-me que esse tal vizinho teria visto a cena por meio de um binóculo, espionando através da janela da casa onde Victor morava. Nunca acreditei integralmente em tudo isso. Mas a presença dele realmente incomodava. Talvez por conta das histórias, não sei. De fato, ele era muito obscuro. Victor parecia não ter sentimentos, falava só o necessário, apenas respondia pausadamente, com voz baixa e grave, a quem ousava dirigir-lhe a palavra. Não sei por que nem para que tinha vindo a nossa cidade. Ele pouco saia. Na verdade, Víctor só podia ser visto em público depois que o sol se punha; ou melhor, quando o sol não se fazia presente. Aliás, isso o tornava ainda mais misterioso. Seria ele um vampiro? Se eu acreditasse que vampiros existissem, ele seria a pessoa mais suspeita do mundo. Confesso que o vi pouquíssimas vezes. Talvez umas quatro ou cinco. Ainda assim, não o vi direito... quero dizer: não vi detalhes de sua aparência, por causa do capuz. Só dava para perceber que ele tinha uma pele muito branca, rosto alongado, nariz comprido e fino. Mesmo seus olhos sempre pareciam fechados, na penumbra do capuz, voltados para baixo. Figura sinistra, sem dúvidas. Era bem alto, um tanto quanto corcunda, não se misturava. Dentre outras coisas bizarras, criou-se uma espécie de lenda em que se dizia que Victor não olhava para as pessoas porque, ao olhar, poderia capturar os pensamentos e até mesmo a alma delas. E isso seria um fardo para ele. Por conta dessas histórias, todos desviavam os olhares de Víctor, embora se sentissem misteriosamente atraídos por aquela pobre criatura. Quando o vi pela primeira vez, senti como que se ele pudesse me observar mesmo sem olhar para mim. Sentia também que ele podia ver a tudo e a todos mesmo sem usar os seus olhos. Sempre que um fato inusitado ocorria na cidade, desconfiava-se dele, como que se ele pudesse interferir inclusive na natureza do mundo. Sinceramente, eu tinha muita pena daquele homem, tanto que por não poucas vezes expulsei meninos que atiravam pedras na casa dele para depois darem no pé sem olhar para trás, com medo de se transformar em estatuetas de cobre.

Não aguento mais esses sentimentos estranhos que vão e voltam. Não mesmo. Parece que a cada vez que somem, quando voltam, voltam ainda mais fortes, ainda mais profundos… e machucam mais ainda. Não acredito que pela primeira vez estou chorando por isso. Ok, é nessa hora que você me diz: “Não chora, não vale a pena”. E eu vou querer olhar pra você e vou querer mandar você para um lugar que não é muito propício colocar aqui. Mas eu só fico querendo, pois nem forças para ouvir o que você me disse eu tenho. Eu só choro. Na verdade, as palavras que você me diz, parecem estar perdidas até eu raciocinar… Posso não conseguir raciocinar no estado que estou. Mas meu coração demonstra estar raciocinando parcialmente. Parece que ele não entende o “não”. É como se escutasse “chora, vale a pena”. Pois é só isso, que eu estou fazendo: Chorando. E de algum modo, o qual eu não sei, meu coração ainda acha que vale a pena. Eu não gosto de me sentir assim. Mas o que eu posso fazer? Queria eu ter um coração de pedra. Ser imune aos sentimentos que fazem você ficar boba. Ser imune aos sentimentos que fazem você sentir falta de algo que nunca foi seu; aos que fazem seus olhos brilharem, aos sentimentos que fazem você ter aquelas famosas borboletas em sua barriga, fazem você engolir seco, fazem você ver um filme, ler um livro, ouvir uma música e já pensar em alguém, ser imune a esse sentimento que você está sentindo agora, ao ler esse meu texto e sem querer, veio essa pessoa em sua mente. Mas não, meu coração não é de pedra, nem o seu. Eu não sou imune a esses sentimentos e eu sinto todas as coisas ridículas que eu citei, todo esse blablabla e esse clichê eterno, que sempre vamos ouvir. Infelizmente, não tem o que fazer. Agora, as minhas lágrimas pararam de cair. Elas são assim, como os meus sentimentos… vão e voltam. Mas chega uma hora em que as lágrimas não existem mais. Ou até mesmo, se cansam de aparecer por esse motivo. E esse meu sentimento, acredito que será assim também: uma hora não vai existir mais. Ou até mesmo, irá se cansar de aparecer por um alguém. Um alguém que muitas vezes, foi o tal motivo das várias lágrimas. As lágrimas não são eternas. Nem esse sentimento estranho. Afinal, se também existe aquele outro clichê de que “nada é para sempre” não é nessa situação que vai ser diferente.

Ryuuji: O quê? Esses estranhos rumores.
Taiga: É uma pena. Sim, o Kitamura-kun me roubou de você.
Ryuuji: Ei, você não devia impedir esses rumores?
Taiga: Bem, como ex-namorada de um cachorro, meus sentimentos estão um pouco confusos. Afinal sou humana, mas parece que te abandonei. Então o Kitamura-kun e eu…
Ryuuji: Não devia me preocupar com você.
Taiga: Obrigada. Agora é hora de retornar ao meu lugar. A mulher solteira com sua cara solteira começará a aula solteira!

Engraçado, agora parecemos dois estranhos. Aquele amor ficou parado ali mesmo, no meio da estrada, de bagagem pesada, só com a roupa do corpo, sem saber que rumo seguir, sem mim, sem você, sem carona, sem atalhos nem mapas. O nosso amor vaga: com sede, com fome, com lágrimas. E espera, espera um dia a nossa volta, espera que um dia, feito criança, o carreguemos no colo e brinque e sorria como era de costume fazer nos piqueniques de domingo.

O tempo passa, o vento passa, a paisagem passa, o amor não passa. Ele fica! Caminha a passos lentos e exaustos, as malas pesadas de recordações já puíram, arrebentaram e ficaram pra trás. Os olhos cansados já não enxergam a longas distâncias, já não me reconheceriam, nem reconheceriam você. Nosso amor é uma moldura sem retrato em busca dos rostos que antes ali sorriam! É um vão eterno entre mim e você.

O amor envelhece, a memória desgasta, as lembranças se vão, os sentidos enfraquecem, mas lá no fundo tem uma coisa que ainda queima, e arde, e dói! Aí acontece que o amor não espera mais por mim nem por você, espera por alguém, qualquer alguém que o leve e cuide e guie e queira bem.

O amor não passa, não acaba, adormece. Se vai aos poucos na esperança de um dia saber como voltar!

Quando estamos juntos você desperta em mim as mais loucas sensações, os mais estranhos desejos;
Com você eu perco a noção da razão e o equilíbrio da vontade.

De algum jeito, às vezes estranhos, outros nem tanto, a amizade verdadeira nos traz momentos marcantes e pessoas inesquecíveis.

" agora sou assim quem me conhece que me compre,
NAO ACEITO OFERTA DE ESTRANHOS!!"

minhoca na cabeça kkkkk

Estranhos nos olhavam e comentavam. Qualquer leigo no quesito "amor" sabia que no meio de nós existia algo mágico. Pena que hoje você se foi. Não saberei o que dizer quando meu vizinho perguntar de você, talvez direi "Nós dois estamos seguindo em frente, ambos sozinhos. Quem sabe nos cruzaremos daqui um tempo".

Nós seres humanos somos estranhos ao ponto de dizer que amamos o próximo , então por que fazemos ele sofrer ?!

Neste mundo de memórias, não há espaço para estranhos.

Sou mais santo sentado sobre essa pedra a beira-mar
Do que deuses estranhos que você coloca diante desse altar
Sou mais verdadeiro com mentiras sinceras
Do que esse sorriso sombrio que seu caráter revela
Belos discursos para os famintos e os ignorantes
Os convencendo que só chega a paz pela guerra
Estamos aprisionados pelo medo da tragédia anunciada
Nos tratam como não existimos ,como contos de fada
O respeito pelo próximo a cada minuto se distancia
A ganancia enlouqueceu o homem cegou sua alma
Culturas abusivas que transformam homens em nobres assassinos
Estamos vivendo em um caos terrestre
Somos jogados numa estrada escura sem direção
Somos forçados acreditar que o mundo melhor é uma ilusão
Leis perversas que abreviam a linha do tempo para um rápido final
E a insana tolerância provocando suicídio mental
Estou nadando contra corrente
Contrariando a ideologia do novo mundo
Que ensina que todo mal e justificado
Sinto muito mais não adoro criaturas invés do criador
Não me ajoelharei a nenhuma estátua
Nenhum general condecorado me curvarei como meu salvador
Não faço a vontade de falso profeta e sanguinário ditador
Lideres mundiais se querem matar
Vocês que desembainham sua própria espada
Meu sangue não será derramado por nenhuma pátria maldita

Desejos estranhos vagando no tempo.
Sigo ao vento, inconsciente, vivo aos
extremos

Hora é paz, noutra é guerra
No doce silêncio ou no barulho da terra,
há uma longa espera .

Em rebeldia ou intensa alegria,
repentinamente numa fuga, como um
passarinho sem ninho pousa na alma,
e inspira poesia.

Tudo acontece, mas nada surpreende...
Às vezes me encorajo, às vezes tenho
Medo.
Mas a mim não espanta, não há nenhum
Segredo.

Me engorda, ou definha, nessa vida louca
extremada... esta é a vida... minha.

Na selva de concreto habitam estranhos seres, loucas almas sedentas, corruptos escorpiões.

"Família são aqueles estranhos com quem convivemos e sabem tudo o que fazemos, mas nada do que sentimos.

Muitas vezes nos sentimos estranhos como se estivéssemos tristes, mas não é tristeza de fato, é apenas um sentimento mostrando que "a vida continua" e a cada dia uma nova história pra preencher nosso livro da vida com o que o universo nos proporciona...

Já olhou uma foto sua e viu um estranho no fundo? Faz voce pensar quantos estranhos tem uma foto com voce. De quantos momentos da vida de outras pessoas nós participamos? Fazemos parte da vida dessa pessoa quando seus sonhos se realizarem? Ou estávamos lá quando seus sonhos morreram? Continuamos a tentar participar? Como se de certa forma fossemos destinados a fazer parte dela. Ou a chance nos pegou de surpresa?
Pense nisso. Voce pode ser uma parte importante da vida de alguém sem nem mesmo saber.

Você não pode continuar a beijar estranhos e fingir que é ele.

Eu queria rir. Ou talvez bravo. Ou talvez encolher os ombros, do quão estranhos todos eram, especialmente eu.

Assim são os relacionamentos, dois estranhos que dão liberdade um ao outro e devem aprender a conviver entre beijos, abraços, ciúmes e todo o resto do mundo conspirando, às vezes para o bem e às vezes para o mal, mesmo assim esses estranhos quando juntos, evidenciam que claramente são os melhores amantes.

Grandes momentos estão e situção inusitadas em lugares estranhos e momentos inexplicaveis.