Estrada

Cerca de 5307 frases e pensamentos: Estrada

Nessa estrada ...
Nunca teremos certeza de nada !

A Vida é ave sem destino
Mar que dilata
Vento que arrebata
Céu que nos aninha ...

Um dia de cada vez
Que é pra não perder a proeza
de viver com sabedoria
leveza e sensatez .

Se hoje nada aconteceu
como planejaste
Lembra-te :
Aquele que tem Deus como guia ...
Não teme a ventania ou tempestade .

Porque sabe
que em toda travessia
Ele sempre nos surpreende
com um Novo milagre .

Inserida por Paulamonteiro

A estrada pode ser cumprida para todos mas nem todos chegam até o final,uns desistem outros nem tentam.

Inserida por Cacio01

Estradas
(Victor Bhering Drummond)

A dica é Simples assim: seja dono dos seus caminhos, estradas, veredas, alamedas, avenidas.

Não espere que o outro abra as portas, porteiras ou limpe a estrada pra você passar. Toque você mesmo a companhia, se apresente, pule os obstáculos ou continue mesmo assim, ainda que haja pedras, parafraseando o outro Drummond.

Eventualmente você irá desbravar tudo. Em outros momentos, a estrada estará pronta pra você. Que caminhará muitas vezes sozinho. Em outras, encontrará quem te estenda a mão ou lhe fará uma deliciosa companhia.

Mas mesmo quando sentir que está peregrinando em uma jornada solo, lembre-se: em algum lugar do Universo, tem Alguém Poderoso cuidando para que ao final da trilha haja um rio caudaloso de vida esperando-te pra você se refrescar!

(Av. Corrientes, Buenos Aires - lá no fundo, o Obelisco. Atrás dele, toda a região dos importantes teatros da cidade. Do lado em que estou, belos prédios Art-Noveau e todo o charme do microcentro)

Inserida por victordrummond

A estrada da vida pode ser reta pra uns e inclinada ou declinada para outros,depende do q você viveu a semear na caminhada.

Inserida por Cacio01

Na longa estrada da vida é preciso buscar caminhar sempre com humildade e saber que ninguém é mais que ninguém.

Inserida por Cacio01

Meus sentimentos... ideais... sonhos e emoções. Meu carinho... minha vida e estrada... são do coração. Que o teu coração tenha o mesmo(e sei que tem) amor...!

Inserida por laedicabral

A perseverança é a estrada
que nos leva a grandes realizações.

Inserida por SueliMatochi

Não importa se a estrada é longa ou curta. Importante são os aprendizados que adquirimos enquanto caminhamos por ela.

Inserida por leonardooliveira

Estradas, caminhos, veredas e trilhas... não importa qual eu tenho que percorrer; desde que me leve até você.

Inserida por SLevati

Se na beira da estrada me visse, de certo não me reconheceria.
Nas mãos um punhado de dor, nos olhos uma alma vazia.
Lá estaria eu, mas certamente lá não estava.
Cabeça divagando à luz, coração rebento na estrada.

Inserida por jpiresuff

A vida e o Diamante

É na estrada da vida que nossas crenças e o nosso caráter é moldado, A vida pode ser comparada a uma pedra preciosa na mão do lapidário. Ambos processos não são fáceis e a vida assim como a jóia podem ser danificadas, mas a motivação na moldura da vida quanto na lapidação pelo lapidário é o aperfeiçoamento, ambos processos buscam a excelência e o resultado determina o seus valores.

Inserida por Thiagolealcampos

Eu vejo flores e espinhos, no meio da estrada, no meio do caminho...

Inserida por jujucarvasabir

Muita Paz e Luz em nossa caminhada. Que encontremos bênçãos e alegrias nesta estrada. Pois desta vida não se leva nada, somente a bagagem que se traz no coração.

Inserida por jujucarvasabir

Todas as crianças têm sonhos... E eles têm caminhos... E só são destruídos quando a estrada da vida lhes colocam por outros caminhos.

Inserida por eliane_ferreira_1

A hesitação nos permite descobrir coisas que se encontram à beira da estrada e que talvez sejam mais importantes que a via principal.

Inserida por AdagioseAforismos

Que nunca falte
A estrada que nos leva,
O amor que se revela,
A pureza na canção,
A fraternidade e a união,
A inspiração de quem cria,
A esperança pro dia-a-dia
E a força da multidão.

Inserida por luiz_guilherme_campos

Hoje, caminhei por uma estrada, como sempre com um lápis, e um borrão, no percurso me deparei com um outdoor, cheio de letras onde minha mente embaralhou as palavras, parei, refleti, não era sonho; meus olhos fitaram nestas palavras, de Djalma CMF, que diziam: "Dizem que todos nós usamos máscaras no cotidiano da vida, temos máscara para amar, máscara para trabalhar, máscara para viver, em fim, somos eternos mascarados. Enquanto alguns vão ganhando a maioria vai perdendo, as pessoas não se importam mesmo vendo outras pessoas se importando com elas. Percebo que nesta vida tudo é um jogo de interesse, mas não existe crime perfeito, a verdade é sempre descoberta e um dia vai cair à máscara usada neste crime da falsidade. Os valores atuais estão invertidos e o ter já superou o ser a muito tempo, a falta de escrúpulo já não tem mais limite. Estou começando a achar que na hora de retirarem as máscaras para dormir alguns vão perceber que a mesma não mais sairá já se anexaram automaticamente aos rostos de tão bem alocadas que ficaram".
As saliento, dizendo: As máscaras nunca irão cair, elas são as que representam as almas doentes! Aquelas pobre de espírito.

Inserida por eliane_ferreira_1

Ninguém é convidado pra entrar na vida do outro, o mundo é uma estrada e nele existem calçadas onde todos galgam...Se alguém não te viu caminhar... Segui! Se alguém te percebeu...Se alguém te sorrir...Tu foste encontrado! A caminhada foi certa. Portanto, ninguém fica onde não há razão.

Inserida por eliane_ferreira_1

<<A Lenda do Chapelão>>

Pelas duras estradas de terra do bairro Copacabana do passado, tocando sua boiada em meio à solidão de tais caminhos seguia firme o arauto, desbravando a mata virgem para dar de comer ao seu gado, pisando o barro da estrada encharcada para por o que de comer sobre a mesa de sua própria casa, enquanto caminhava descobrindo e ou construindo novos caminhos por onde seguir... “Ôh Marruh”! “Bora Sergipe”! “Boi bandido”.

Seguia pelos caminhos, sozinho, com a força típica dos homens valentes do campo, que tocam as boiadas no comando firme de suas vozes imperativas, e que apesar da doçura e mansidão de gente que de tão sofrida tem a paz estampada no olhar, seguia em frente fazendo a sua própria história fazendo a infância da gente ser grande, gostosa de ser vivida de ser lembrada. Fazendo a infância das gentes, todas, terem aquele gostinho de terra pequena, fazendo-nos todos, nostalgicamente, lembrarmo-nos da roça ou vivenciar uma experiência aproximada com o que há de ser de fato a vida no campo, mesmo para aqueles que nasceram e cresceram nas cidades já imensas e cheias de todo tipo de confusão e que jamais pisou o pé no mato de uma roça qualquer. Lembrança de quando tudo o que se tinha por aqui era ainda o que estava por ser conquistado e do mato rude que perfazia todos os caminhos fazendo capoeira para as brincadeiras das crianças à época.

Quando passava a boiada assombrada pela ligeireza do chicote do vaqueiro hábil torneando o seguir dos bois, ditando o ritmo do caminhar (tanto do gado quanto das pessoas a observar o movimento) agitava-se toda a molecada pelos caminhos de terra vermelha, de barro preto dos brejos encharcados pelas inúmeras minas d’água existentes (hoje extintas), e ou pela argila cintilante das encostas de barrancos que serviam de arquibancada pra fugir das possíveis chifradas dos bois desembestados às vezes. Ao ver aquele mundaréu de boi seguindo no rumo comandado pelo vaqueiro de chapelão de palha ou de feltro marrom na cabeça e estaca de madeira e chicote de couro às mãos e berrante uivando repertório vasto e requintado o mundo pequeno que era o de quem observava, agigantava-se, tornando-os expectadores do evento: - “Bois passando, cuidado”! E por fim, quando já lá longe ia o último boi gritava de cá a criançada animada: Vai com Deus Chapelão! Vai com Deus. E todo mundo tinha um boi preferido dentre os bois do rebanho, só que de tanto medo de ser chifrado, ninguém ousava chegar perto.

Particularmente, lembro-me com muito carinho das “benzeções” e das “rezas” carregadas de fé, que curavam mesmo, qualquer tipo de problema. Certa vez, minha mãe achando-me aguado, levou-me e deixou-me aos cuidados dele. Depois de colher alguns ramos de uma planta qualquer no mato e embeber-lhe em água benzida (benta) saraivaram sobre mim umas duas ou três ramadas, na hora ri, mas doeu de verdade. Depois lavou meu corpo todo na bica que escorria ao pé da mina d’água que corria perto de sua casa, nos arredores da Rua Argentina, com um incômodo banho de leite de cabra, ordenhado naquele exato momento, para tal finalidade. Enquanto minha mãe me espreitava com uma galha lavrada de goiabeira na mão, por medo de eu reagir negativamente me recusando ao tratamento ou por medo de eu tentar fugir por vergonha da azaração dos meus amigos e desconhecidos da mesma idade que aguardavam por ali. No auge da minha ingenuidade infantil achei fantástico tão espetáculo de alegoria irreparável. Apenas fiquei com medo das rezas estranhas e com vergonha das risadas das outras crianças na fila para serem benzidas (bentas) também. Não há de minha época uma criança sequer, fosse da religião que fosse que não tenha vivenciado experiência parecida. Lembro-me até hoje, com nostalgia, de tal procedimento e sinto-me honrado todos os dias por isso. Hoje, me sinto um pouco órfão dessa época e desse tipo de ser humano que aos poucos vai deixando de existir no bairro Copacabana.


>>> OBS: Homenagem ao grande Srº Chapelão, morador do bairro Copacabana, BH, MG. Com toda a minha deferência.

Inserida por JotaW

Aquilo que somos, mal cabe em um livro, mas é perfeito para as estradas!

Inserida por angelamslara

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