47 frases do Estoicismo (para viver em harmonia consigo mesmo e com o mundo)
Possuis a razão? "Possuo." Então por que não a utilizas? Afinal, se ela cumpre sua função, o que mais queres?
"Lembra-te com simpatia de que aquele a quem chamas de escravo veio da mesma origem, os mesmos céus lhe sorriem, e, em iguais termos, contigo respira, vive e morre."
Sêneca
Queres deixar de pertencer ao número dos escravos? Rompe tuas correntes e elimina de ti todo temor e todo despeito.
Toda a vida é uma escravidão:
Estamos todos ligados à fortuna: para uns a cadeia é de ouro e frouxa, para outros é apertada e grosseira; mas que importa? Todos os homens participam do mesmo cativeiro, e aqueles que encadeiam os outros, não são menos algemados; pois tu não afirmarás, suponho eu, que os ferros são menos pesados quando levados no braço esquerdo. As honras prendem este, a riqueza aquele outro; este leva o peso de sua nobreza, aquele o de sua obscuridade; um curva a cabeça sob a tirania; a este sua permanência num lugar é imposta pelo exílio, àquele outro pelo sacerdócio. Toda a vida é uma escravidão. É preciso, pois, acostumar-se à sua condição, queixando-se o menos possível e não deixando escapar nenhuma das vantagens que ela possa oferecer: nenhum destino é tão insuportável que uma alma razoável não encontre qualquer coisa para consolo.”
(Da Tranquilidade da Alma)
Eu tenho o necessário em minha alma para manter afastado qualquer mal, desejo ou qualquer distúrbio.
Se alguém pode refutar-me e provar de modo conclusivo que penso ou procedo incorretamente, de bom grado mudarei minha forma de agir. Pois persigo a verdade, que nunca prejudicou ninguém; o contrário, se prejudica o que persiste em seu próprio engano ou ignorância.
Por que arrastas para ti mesmo essas coisas pelas quais não é responsável? Isso é causar problemas para si próprio!
O criminoso pode evitar a punição da lei, mas não evita a punição de sua consciência que é um juiz que não perdoa ninguém.
Quanto tempo eu vou existir não é minha decisão, mas quanto tempo eu vou continuar a existir no meu jeito atual está sob meu controle.
Quanto mais o homem se aproxima de uma mente calma, mais próximo ele está da força.
Perdeste bens, prazeres, distinções, e a isso consideras grande perda, de que não consegues consolar-te. Mas pouca importância dás à perda da fidelidade, do pudor, da doçura, da modéstia. No entanto, o que nos arranca aqueles bens é uma causa involuntária e alheia a nós; por conseguinte não há desdouro nenhum em perdê-los. Mas quanto aos últimos, que são bens interiores, se os perdemos é por culpa nossa; e se vergonhoso e reprovável é não possuí-los, mais digno de censura e de vergonha é perdê-los.
O segredo é manter a companhia apenas de pessoas que o enaltecem, cuja presença desperta o que você tem de melhor.