Esquina
Tem que entender que a cada esquina é uma escola, passar de ano sem precisar usar cola. Saber falar mais também saber escutar, saber que cada pessoa na rua tem muito a ensinar.
A vida é uma entidade traiçoeira que está à espreita na esquina com o pé no caminho para te derrubar.
Bonitinho, deixa eu te falar uma coisa: me esquece!!!
Vai ver se eu estou na esquina, em Marte ou qualquer outra parte do mundo.
Para de querer colar em mim que eu não to a fim!
A fila já andou e eu não to nem mais ai pra você. Tenta me esquecer!
Passou o tempo em que eu te dava mole e você só me esnobava.
Essa coisa de correr atrás depois que perde, se fazendo de apaixonado, de arrependido, fala sério: pode rolar com qualquer uma, menos comigo!
Eu sei que to linda e arrasando e você anda ba-ban-do, mas a vida é assim mesmo, meu bem, agora que você quer...não tem!
Me desculpa se a minha fofurice não sabe ser delicadinha pra te falar isso sem ser assim, na lata, mas de boa: voa!
Beijinhos!
Só
Há tempos que não sei sonhar
Pra onde os sonhos se foram?
Em cada esquina existe um ser imaginando seu sonho
E o meu fugiu de mim, desde quando parei de sonhar?
Há tempos que eu não sei sorrir
Pra onde a alegria se foi?
Não é que a felicidade se evadiu, mas ela não domina mais minha essência
E em cada ser, em cada face existe um sorriso
Mas o meu fugiu de mim, desde
Quando parei de sorrir?
Vou levando a solidão, que domina
meu ser, amiga do meu coração
Eu ainda sei sentir, mas confesso, por um motivo que não sei
Não me encontro mais em mim.
Eu viro a mesa, viro a página, viro a esquina, viro a rota. Eu me viro tomando os meus cuidados.
Alessandra Gonçalves
Ei garota, porque não tentou?
Arrisque, vai que depois daquela esquina você se encontre. Depois daquele chocolate, daquele filme, daquele beijo, enfim, de certo. Tente, ouse, agora é a hora de errar, cair, arriscar é assim o único jeito de você saber. São tantos medos, mas há também tantas alegrias, vá encontrá-las, vivê-las, vá ser feliz. Não espere o amor viva-o agora, nada de amanhã ou depois. Ei, pare de paranoia! Você vai amar, vai ser amada o que precisa é ter calma, respirar fundo e ser feliz consigo mesma. Realize-se, sinta-se linda, deslumbrante, insuperável, confie no teu sorriso, nos teus traços e, principalmente, na pureza do teu coração. Cultive bons pensamentos, um coração nobre, atitudes puras, deixe sua alma falar por você e que essas palavras ecoem. Em algum lugar, em algum momento, algum ouvido ira ouvi-las e virá te encontrar, o amor está ali dobrando na próxima esquina, na próxima estação, está onde menos espera. Você é linda e ele vera isso. Você é deslumbrante e ele vera isso. Você é única e ele também saberá disso. Você pode não ser a primeira na vida dele, mas ele, por mais que ainda não o conheça, quer fazer de ti a última de sua vida. Arrisque, ele só está esperando a oportunidade de te fazer feliz.
Fim de tarde
Terminando o dia
A tempestade se aproxima
Nos fundos de casa
Em cada esquina
Fim de tarde
Eu sou um pouco de cada
Tempestade e poesia
Alice surfistinha na esquina das maravilhas,
Chapeleiro cafetão tá vendendo umas virilhas
Chapeuzim vermelho vá pelo caminho da escola
Desvio a trajetória, tá no beco fumando uma tora, #HoraBolas
Não é o corpo que me atrai, é a mente.
Belos corpos são vistos em qualquer esquina.
Mentes brilhantes, não. Elas são raras.
E muitas vezes são únicas.
Voltando a sorrir.
Dobrei a esquina,
Em outra rua deixei pra traz os urros de choro e dor...
A paga do mal, deixei meu carinho, meu cuidado.
...em outra rua, outra estrada ...
Minha sombra sorri
Restou cautela e coração!
e algumas baladas tristes das noites cruciantes...
em nova rua, novos sonhos
em novos sonhos me descobri o mesmo ...!!!
Com mesmos medos e mesmas coragens
......de frente pra vida......
Acompanhei os traços do seu sorriso
de esquina a esquina
pensei em descreve-lo em um livro
mas me faltaram palavras apesar do clima.
Numa esquina eu vejo o desprezo, e o desprezar
Numa menina eu sinto o cheiro
De droga no ar
Uma buzina eu ouço, a sirene que está pra pegar
Uma chassina feita sem motivo mato, por matar
O Portão
Havia um portão no horizonte
Era apenas a esquina da colina
portão de um velho campo em ruínas
horizonte finito de olhos de menina
No grande portão velho havia flores
folhas ressecas e entrelaçadas
ninguém pelo portão passava
exceto a linha dos olhos que o fitavam
Eu costumava me perguntar:
Que vagantes haviam-no feito de passagem?
Que historias e amantes ele havia trancado?
Como um sentinela no espaço e no tempo, parado.
Hoje não há mais portão no horizonte
há folhas verdes e vivas por trás de casas
há tanta graça liberta, ilimitada
sem as correntes e o portão que as zelava.
Reencontro
Algumas quadras à frente,
Numa esquina qualquer,
Ou no trevo de acesso
De um café casual
A gente, por certo,
Voltará ao luar.
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
Heavy Love
Parado no bar da esquina
Eu vi uma menina me dizia venha com tudo
que eu quero te ter só comigo hoje e sempre,
Nem Sempre é um instante de ver você, se eu paro o mundo a lua e o inferno
vou até o mar mediterrâneo e materno por ti,
Se eu não ti vi eu me reduzi a luz maluca e o inferno me dizia até
hoje você contagia até o mar e a poesia você não me dizia
que me amava e nem cantava o blues da piedade
Não quero vingança e nem bobagem,
sou um cão selvagem, até que eu perdi o
sentido e a viagem.
Nem tenho maldade, só amo você,
se eu te perco, eu quero me esconder, se
eu sonho e com você minha flor, meu bebê
Heavy love
parado no bar da esquina
eu vi você e sua menina
como dizia que tu eras bela e feia e
me seduzia como eu a havia
era um pequena menina e garotinha do bar
só não bebia por que esculpia o teu prazer em forma de teatro.