Esquecimento
Recomeçar é sempre necessário.
Desde um novo corte de cabelo, ao esquecimento de um amor antigo.
Até mesmo na escolha de um novo gênero musical,
ou uma nova profissão, recomeçar é sempre necessário.
Comece a encarar novos desafios, sonhar alto,
sorrir para novos rostos.
Planeje a viagem que sempre quis, doe peças de roupas que já não lhe cabem mais,
ou jogue fora aqueles velhos ingressos do cinema.
Ou melhor, jogue fora o que te prende ao passado, delete da mente tudo aquilo que te
aprisiona em um mundo no qual é proibido seguir em frente.
E antes de qualquer coisa, purifique seu coração,
retome aquela amizade que se perdeu por bobagens no caminho,
libere o perdão a aquele alguém que esteja esperando tanto ouvir de você.
Somos todos apaixonados pela vida, mas sempre algo que acontece faz essa paixão se perder,
nos fazendo perder até mesmo o ânimo, ou, a alegria.
Por isso, esvazie a sua alma, e a encha de amor e motivos que te façam sorrir.
Deseje vigorosamente o melhor, e assim o melhor se instalará.
Lembre-se sempre do que te fez chegar onde está,
e de tudo o que ainda há de conquistar.
Somos os propagandistas dos nossos próprios ideais.
Não faça projetos que não te trarão alegria.
Acredite em você e se dê a chance de recomeçar, pois assim terá o poderio de transformar tudo o que parece impossível.
Esquecimento
Já Não sei teu endereço. Não sei se você vai voltar.
A cada dia, aumenta mais a distância entre nós, eu sei, isso é um velho clichê. Mas é isso o que fica lateando na minha mente, a distância... porque deixamos ela crescer?
Dói, sabia? É difícil saber que estamos cada vez mais distantes, e quem dera se eu estivesse me referindo a distância física... falo sobre quanto que eu sei que teus pensamentos estão caminhando distante de mim, viajando por aí, em algum endereço afastado... ai, isso me quebranta, rasga meu peito, estraçalha de um jeito...
Saber que não faço parte dos teus planos... sabe como isso apunha-la meu ego? Não, não sabe, nem vai saber... porque se soubesse não compreenderia, e ver que você não compreende isso doeria como outra punhalada!
Me finjo de forte... não, não me finjo, eu sou! Bem... não tenho certeza se sou, mas acredito que uma pessoa fraca não aguentaria nem metade do que suportei por causa do que meu coração cismou em manter por você.
Sempre repito aquele verso de Neruda que diz que sendo esquecido, se deve esquecer também, porque o amor é feito espelho tem que ter reflexo. Mas parece que vou precisar repetir Neruda mais algumas vezes, pra ver se entra de uma vez na minha cabeça!
Já que você não vai refletir aquilo que trago guardado no peito, sou eu que vou refletir o tal esquecimento que você me oferece. É... vai ser melhor assim, deixei guardado no peito por você por tanto tempo que acabei até me acostumando com o preço disso: a dor que me causa, mas tá na hora de mudar.
Vou te guardar agora no lugar certo: numa caixinha que jogarei definitivamente em uma das gavetas do esquecimento. É nela que você já deveria estar e, por causa da bagunça na minha mente, estava guardado no lugar errado, mas nada como uma boa faxina! Enfim... acho que de tanto repetir Neruda, aqueles tais versinhos enfim estão alvejando minha cabeça.
Do Reconhecimento e do Esquecimento.
A graça, amado, é como o lírio que se ergue no vale ao primeiro raio:
Todos apontam para sua brancura,
Inclinam-se ante seu perfume,
E nomeiam sua beleza em todas as línguas.
Ela é a água clara na taça do sedento,
O abraço que aquece os ossos do inverno,
A palavra que germina no deserto da alma.
Reconheceis a graça porque ela é espelho...
Reflete o que há de divino em vós.
Mas o mal, filho da terra, não se apresenta com trombetas.
Ele é a raiz oculta que mina a árvore frondosa,
A sombra que se confunde com a penumbra da noite,
O veneno que escorre no mel do descuido.
Não o vedes porque não quereis ver?
Ou porque ele veste as roupas do hábito,
E caminha nas ruas com o passo do comum?
Dizei-me: como podeis reconhecer o fogo se negais a fumaça?
Como podeis nomear a serpente se venerais sua pele?
O mal se desconhece não por ausência de olhos,
Mas por ausência de coragem.
Os homens fecham as janelas da alma
E depois estranham a escuridão.
A graça é reconhecida porque é dádiva que humilha o orgulho;
O mal é ignorado porque é espinho que adorna a coroa do poder.
Um exige reverência,
O outro — cumplicidade.
Oh, buscador da verdade!
Não basta celebrar a luz no alto da montanha;
É preciso descer ao vale e enfrentar a névoa que corrói as raízes.
Pois só quando nomeais a sombra dentro de vós,
A graça deixará de ser visita
E se tornará morada.
A TEORIA DO ESQUECIMENTO
(por Thiago Calado)
Muitas vezes permitimos que algumas questões roubem a nossa paz, sejam: dívidas, críticas, traições, etc. É como se essas questões fossem eternas, como se fossem únicas em nossa existência, assim nós as posicionamos em nossas vidas... Sofremos por opiniões alheias sobre nós mesmos, nos importamos com status e bens, como se nosso valor dependesse disso diretamente, como se isso dissesse quem somos, quando na verdade isso não diz nada sobre nós.
Mas e se você soubesse quetudo isso logo será esquecido?
— Qual o nome do seu avô?
—Ivan Assis.
— E nome do seu bisavô?
—José... eu acho.
— E o do seu tataravô?
—Ah, aí é demais. Eu não sei.
Em poucas gerações, uma vida inteira simplesmente se dissolve ao esquecimento, o tataravô do diálogo, um dia suou, amou, riu, construiu, sofreu... Hoje, nada dele restou. E sim, você será em breve um tataravô ou tataravó, de alguém que nem saberá que você existiu um dia.
Diante dessa verdade, pergunte-se:
Vale definir sua vida por opiniões alheias?
Vale sofrer por quem não lembrará nem do seu rosto?
Vale trocar sua paz por aplausos passageiros?
A resposta estoica é sempre a mesma:Não!
Esta não é uma teoria sobre a morte, mas sobrea vida, é sobre libertar-se do que não importa para focar no que realmente tem sentido: seu caráter, crescimento, lealdade aos que ama, presença...
Você não será lembrado por seus bens, mas sim pelaqualidade silenciosa da sua existência, e isso, só você pode viver, é agora!
Então, algo inevitável, o esquecimento que chegará a todos nós, que alívio poder viver e saber disso, com a clareza de quem saberá conduzir melhor o seu presente, que logo será passado, que logo será esquecido e tudo bem por isso.
Esquecimento
Estrada singular
Busca um lugar
Um estado para contemplar
Intensidade movimento empolgante
Navegar tecendo horizonte
Esquecendo o mundo.
Depois dos 50 anos, a memória já não ajuda muito. Por isso escolhi o tema: "ESQUECIMENTO", e é disso que vou falar agora. Vou começar dizendo que...que... que... Caramba, ESQUECI!
A imprudência é o tempero da memória; sem ela, tudo se torna linha reta e esquecimento.
Desvie, tropece, arrisque-se.
É nas curvas que a vida escreve suas histórias.
Rasga
as membranas do tempo.
Faz de mim, esquecimento.
Que crio asas,
levanto as saias
Abanando até o vento.
Andréa
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