Espinhos da Vida
Como uma Rosa se porta ante a vida, igualmente é o amor.
Se não rega-la, o sobra são espinhos, e pétalas secas. Cultive o amor de quem amas, e independentemente se estarão num futuro próximo de mãos dadas, ame, pois só assim o mundo tornar-se-á um belo jardim.
A vida é como um jardim poderemos colher flores,matos ou espinhos,depende do caminho que escolhermos.
Amores
A vida deu-me amores
Amores que deram-me flores
Amores que deram-me espinhos
Amores que ficaram pelos caminhos
A vida deu-me amores
Amores de que amei
Amores que conquistei
Amores que só sonhei
A vida deu-me amores
Amores proibidos
Amores liberados
Amores que amei sem ser amado
Cercas
Cerca-me a vida com suas plantas espinhosas,
são cercas vivas, às vezes frias e desumanas,
que faz distante, o que me espia pelo ombro,
e inimigo, o falso amigo que me engana.
Essa muralha que a falsa cara me sorri,
erva daninha que se plantou pelo caminho,
talvez, de tão desligado, ou desatento,eu não vi,
porque sorria, mas não me tinha nenhum carinho.
Não houvesse cercas que escondesse o coração.
Fosse visível o sentimento e a intenção,
quem sabe então, todas pessoas que nos metem,
se delatassem por fingirem o que não sentem.
Aí então, a minha mão aberta pela janela ( aberta )
tocaria a do vizinho ( e da vizinha ), sem cerca nela.
Em cada espinho que a vida
Coloca em nosso caminho
Uma coisa é certa:
Que ao final dele
Sempre encontraremos
Uma linda flor.
Assim é feita a vida... nem só de espinhos,
nem só de flores...
Mas, quando chegarem as flores que sejam delicadas, perfumadas;
que sua beleza alegre nossos corações; que elas não sejam frágeis e que durem o suficiente para deixar seu perfume em nossos corações.
Cika Parolin
Quando a vida é um livro com páginas em flores, os espinhos simplesmente se tornam pétalas gigantes de amor.
Flor é flor, espinho é espinho, os dois juntos se chamam vida, se encontrando no cobiçado jardim do néctar da paz."
Quando lembro do caminho de espinhos que venho trilhando na minha vida, não posso deixar de observar os arranhões que cada espinho deixou em meu corpo, e me emocionar que em cada um deles superficial ou tão profundo a ponto de rasgar a alma, representam batalhas diferentes que travei sem fraquejar, e por mais difícil que fossem eu sempre estava admirando a beleza das rosas que cercavam o meu caminho e suas pétalas vermelhas que cobriam o chão e camuflavam as marcas de sangue que escorriam do meu corpo, nem mesmo as lágrimas que rolavam por minha face eu conseguia distinguir, elas se misturavam com os resquícios da última tempestade.
Vida passageira
Vida passageira
Sem eira nem beira
Nessa imenso caminho
Cheio de espinhos
Sigo meu destino
Sempre sorrindo
Pois mais vale sorrir
E nunca desistir
Do que vale chorar
Se não podes mudar
Então é ir de conforme a maré
E não ficar aí parando em pé
Vida vai passando
Não podemos ficar esperando
Seguir esse é o dilema
Nesse mundo de gente pequena
Ou eu engulo espinhos
Ou vomito rosas
As duas coisas não dá
Depende muito da situação
E a vida é assim
Ou dá ou desce
Ou isso ou aquilo
Temos sempre que escolher
E arcar com as consequências
Assumir a responsabilidade
Admitir os erros
Agradecer pelas bênçãos
Não perder as oportunidades
Viver na profundidade
E até perder o juízo de vez em quando
Escapar da realidade
Sentir o amor de verdade
Dizer que pecou
Pensar numa saída
Sentar e esperar pela alegria
Ser feliz aos montes
Fazer suar a fronte
De tanto trabalhar as imperfeições
Empurrar com a barriga
Cheia de borboletas
Adentrar o jardim do coracao
Porque é de lá que sai as benditas flores
E onde eu arrumo os espinhos
Para minha crucificação
É tudo entre a vida e eu
E tudo acontece entre a terra e o céu
É um mar de estrelas
É a natureza do universo
É poesia que exclama
E espinho que inflama
Na minha garganta profunda
Preciso gritar pelos quatro cantos
Palavras ao léu
Sem sentido
Floresço em terreno (in)fértil
Adapto ao meu mundo florido
Sofrido
Instruido
Pela minh'alma insana!!!
Soneto ao vinho
Entre os espinhos dessa vida agreste
O vinho nos conforta a dor do peito
Um cálice, um brinde ao amor celeste
Que acalma e nos traz paz em seu deleite
Em nosso ninho, aconchego e carinho
Onde o amor floresce como trigo
Em noites frias, ao som do pinho
Aconchega e aquece nosso abrigo
E assim, entre espinhos e flores
A vida segue seu curso sem temores
Ainda temos fé para amainar os dissabores
E que o vento esteja ao norte e a favor
Que em nosso ninho habite luz e calor
E que a vida seja sempre um brinde ao amor
Cada rosa a desabrochar em meio aos
espinhos, em sua curta vida de amor, é um
símbolo do Salvador que nasceu entre os
espinhos da maldade, para com o seu perfume consolar o coração dos aflitos.
Ele também narra vá à vida de tantos outros, com a leveza de quem retira espinhos, sem arranjar a sabedoria das pétalas.
Que a vida seja olhada com amor,mesmo que vivamos por entre espinhos existem as flores.
Abençoado dia a todos,bom dia !
Ivânia D Farias
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