Esperando um Filho

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O amor e a razão são dois viajantes, que nunca vivem juntos na mesma hospedaria: quando um chega, parte o outro.

A todos os que sofrem e estão sós, dai sempre um sorriso de alegria. Não lhes proporciones apenas os vossos cuidados, mas também o vosso coração.

Um livro é a prova de que os homens são capazes de fazer magia.

Se um poeta consegue um dia expressar as suas dores com toda a felicidade como é que poderá ser infeliz?

Mario Quintana
Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006.

Olha,
Entre um pingo e outro
A chuva não molha.

A mulher só ama quando admira; para amar um homem precisa de se sentir inferior a ele.

Eis um teste para saber se você terminou sua missão na Terra: se você está vivo, não terminou.

Nunca houve um filósofo que conseguisse suportar pacientemente uma dor de dentes.

Antes o reprovamento por um gênio do que um louvor de um idiota.

Nunca interrompa seu inimigo enquanto ele estiver cometendo um erro.

A História é um conjunto de mentiras sobre as quais se chegou a um acordo.

O mundo inteiro é um palco, e todos os homens e todas as mulheres são apenas atores.

A única diferença entre um capricho e uma paixão eterna é que o capricho dura um pouco mais....

Senhora, eu vos amo tanto
Que até por vosso marido
Me dá um certo quebranto.

Quando um homem ama verdadeiramente, é porque é a primeira vez que ama.

Chega-te aos bons, serás um deles, chega-te aos maus, serás pior do que eles.

Prazer e dor são representados com os traços gêmeos, formando como que uma unidade, pois um não vem nunca sem o outro; e se colocam um de costas para o outro porque se opõem um ao outro.

O amor é um sono que chega para o pouco ser que se é

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Poesias. Rio de Janeiro : Livraria Agir Editôra, 1968.

Mãe...
Teus braços sempre se abrem quando preciso de um abraço. Teu coração sabe compreender quando preciso de uma amiga. Teus olhos sensíveis se endurecem quando preciso de uma lição. Tua força e teu amor me dirigiram pela vida e me deram as asas de que eu precisava para voar.

Não há uma fatalidade exterior. Mas existe uma fatalidade interior: há sempre um minuto em que nos descobrimos vulneráveis; então, os erros atraem-nos como uma vertigem.