Espelho
“Encarar o espelho exige mais que olhos: requer coragem e discernimento. A imagem refletida nem sempre revela a verdade: distorce-se conforme o espelho, a posição do observador, a intensidade da luz. Muitos se perdem no passado, outros se projetam no futuro. Mas são raros os que conseguem ver o presente tal como ele é.”
“Apontar os erros dos outros é, muitas vezes, um espelho invertido. Diz mais sobre quem acusa do que sobre o acusado.”
“Onde há vida e morte?” não é só uma pergunta — é um espelho da existência.
Esse texto fala do espaço entre o começo e o fim, onde tudo o que somos acontece. Ele mostra que vida e morte não estão em extremos opostos, mas convivem no mesmo palco: no respirar, no sentir, no amar, no deixar ir.
Cada batida do coração é uma lembrança de que algo nasce e algo parte dentro de nós. A semente morre para virar árvore. O dia morre para a noite nascer. O silêncio morre para dar lugar à palavra.
A mensagem é sobre consciência e presença — sobre entender que tudo é passagem, mas também é milagre. Que mesmo na dor há beleza, e mesmo na despedida há um tipo de nascimento.
“E quem é que está me ouvindo?”
pergunta o texto.
A resposta é simples e eterna: quem sente, entende. Quem vive, escuta.
Este é um texto sobre vida, morte, recomeço e escuta interior — sobre a parte invisível de nós que continua florescendo mesmo quando tudo parece acabar.
— Purificação
Toda automação Tecnomimética é, antes de tudo, um espelho ético: ela reflete o melhor e o pior de quem a programa.
Estou cansado
Cansado de olhar no espelho e não gostar do personagem, de olhar para dentro e não me encontrar.
Cansado do comportamento de homens parecem crianças mimadas.
Cansado de fingir ser o que não sou, eu pareço feliz demonstro coragem, mas é teatro, e eu vivo ansioso para descer do palco — A verdade? a verdade é que eu sou o mais assustado de todos.
Cansado de parecer o único que consegue ver a frágil moralidade a mentira a sujeira — Quanto mais aumentoem saber mais aumento em dor.
E por impotência imposta a mim por forças maiores, me vejo sem opções além do teatro.
Talvez essa seja minha maldição
Mas quer saber? Que se dane!!! Estou cansado.
Nada do futuro nos pertence; ele é apenas um espelho vazio onde projetamos nossas esperanças e medos.
A gestão para o sucesso começa no espelho.
Não é sobre planilhas, metas ou números —
é sobre você.
Nada prospera onde o “eu” está adormecido.
Tudo começa quando você se reconcilia com sua própria essência,
quando olha pra dentro e diz:
“eu mereço estar bem, eu mereço vencer.”
O sucesso não é sorte, é reflexo.
E o reflexo mais poderoso que existe
é aquele que nasce do amor próprio consciente —
não o amor de ego, mas o amor de quem se respeita,
se disciplina e se escolhe todos os dias.
A gestão da vida é isso:
governar o caos interno com sabedoria,
transformar dor em direção,
e colocar propósito em cada passo.
Porque quando o “eu” desperta,
tudo ao redor se alinha.
— Purificação
A gestão para o sucesso começa no espelho.
Nada muda fora quando o dentro está em silêncio.
O “eu” é a base, o comando, a alma da direção.
Tudo começa quando você se escolhe — sem culpa, sem medo.
Amor próprio não é vaidade, é estrutura.
É o fogo que reacende quando o mundo tenta apagar.
Quem domina o caos interno, constrói qualquer império.
Porque quando o “eu” desperta, o universo se alinha.
— Purificação
“Quanto mais se entrega sem sentir, menos se reconhece no espelho. O corpo continua, mas a alma se dispersa.”
Última Dose de Ilusão
William Contraponto
No espelho trincado da aurora,
Risquei meu nome com batom vencido.
Cada verso é uma estrada que chora,
Cada amor, um contrato rompido.
Apaguei cigarros com promessas,
Tatuando no peito um talvez.
A vida servida em mãos avessas,
Brindando ao silêncio outra vez.
Fui poeta de bares esquecidos,
Dos que cantam verdades tortas.
Minha alma é um quarto sem ruídos
Com mil portas e todas mortas.
Já vendi meu relógio ao futuro
Pra não ter que explicar o passado.
Hoje ando com o tempo mais duro
E um coração quase penhorado.
Se menti foi por pura ternura,
Se fugi, foi da zona de guerra.
Mas há sempre uma certa amargura
Naquilo que a gente mais erra.
Não me espere com flores na mão,
Me receba com vinho barato.
Que eu ainda componho a canção
Que ninguém cantou no teatro.
A projeção que virou espelho
Achei que te via,
mas o reflexo era meu.
Tuas palavras vinham de fora,
mas quem as moldava por dentro
era o que eu queria ouvir.
Todas as vezes que olhava o pôr do sol no horizonte,
na verdade, era uma projeção de nós dois
iluminando meu inconsciente.
Uma foto sua e se abria um álbum em minha frente,
histórias criadas e até roteiros feitos...
Projetei um enredo,
acreditei no roteiro que escrevi sozinho,
e, quando o silêncio chegou,
percebi que o eco não era ausência tua —
era excesso meu.
Criado por um, mas pertencente em silêncio a dois.
Nesse excesso, criei um mundo todo só nosso —
mas apenas eu tinha acesso.
Hoje olho com carinho todo esse sentimento.
Não acabou, na verdade, é apenas o primeiro dia
fora do nosso mundo encantado.
O que doeu não foi perder alguém,
foi perder o personagem que inventei.
Descobrir que o amor idealizado
tem o brilho exato do pôr do sol:
belo, mas breve,
e feito de despedida.
Observando tudo que criei e senti ao longo desse tempo,
me vejo como um belo arquiteto,
porém, um péssimo projetista —
criei estruturas lindas, dignas de um conto de fadas.
Hoje vejo de fora o “nosso mundo perfeito”,
sem saber o que você acharia dele de verdade.
Hoje entendo:
a decepção é só a luz acendendo no cinema,
mostrando que o filme era projeção.
E no escuro que fica depois,
a vida me convida a assistir de novo —
dessa vez, com os olhos abertos.
Das cenas que eu mais gosto são os créditos.
Pois mesmo sendo o único colaborador físico dessa criação,
todas as cores e formas são méritos seus.
Lhe agradeço por fazer tanto por mim.
Nunca haverá mágoas em um mundo onde nunca existiram
dois corações batendo acelerados
por compartilharem o mesmo sentimento.
Há dias em que o espelho da alma reflete mais do que o rosto... mostra o peso das escolhas, as pausas, os caminhos que pareciam promissores e acabaram em silêncio.
A vida é a realidade que dói, mas também cura.
É o espelho onde o tempo reflete o que o coração já sabe.
Tem dias em que a gente não se reconhece no espelho.
Nem pela aparência, mas pelo cansaço que os olhos carregam.
É nesses dias que eu lembro: não preciso ser forte o tempo todo, só verdadeira comigo.
