Espanto
O destino me espanta tanto, e esse espanto é mato... No fim de cada dia, eu percebo que o acaso realmente não existe. E o que mais me impressiona é que esse destino depende da gente. Ele é formado à partir das nossas atitudes e escolhas. As pessoas conhecem tanta gente ao longo de suas vidas... Gente demais mesmo, e só algumas são importantes. Por que? Não sei, mas são.
A vida é um negócio muito louco
Precisamos de tão pouco
E queremos tanto
Isso me dá espanto
Pessoas sem amor
Só com rancor
- Eu a amei!
- Você a amou? Não ama mais?
- Sim,porque o espanto?
- Não sei,talvez porque para mim amar é um verbo que não se conjuga no passado,ou se ama,para sempre,ou nunca se amou de verdade!
A magia das palavras está em reuni-las a ponto de causar às quem lêem, sempre um bom e novo espanto.
De repente um espanto, um grito de medo, são eles a incomodar. Nota-se um despreparo, uma opressão quem sabe . Será devaneio ? Não há respostas . O amanhã parece não chegar . Logo vem a noite e começa tudo de novo.
En-cantar
Irresistível encanto,
Cheiro leve, suave que até me traz
espanto.
Canto com belas e suaves notas,
De um olhar que supera as
estrelas.
Encontro de dois desencontrados
no caminho, em busca de um
encantamento.
Bastou apenas um olhar.
Uma espiral prateada Um sinal de fogo Uma letra que cala Um silêncio que fala Uma cara de espanto Uns correm pro canto A porta que se fecha Os olhos atrás da brecha O grito da saudade O desespero da idade O amigo que acolhe O outro que encolhe Uns já estão fora Outros irão embora A intensa prece A fumaça permanece A visão asfixiada A tragédia anunciada A última ligação O suspiro do coração A festa que acabou O soluço que sobrou A nativa solidariedade Marginal autoridade A ferida que doi O choro do heroi De dedo em riste O Brasil ficou mais triste!
Saudade: palavra pequena que expressa tanto,em mim causa dor,remorso,agonia,espanto,talvez seja por eu confiar em algumas pessoas,que quando se vão me deixam a toa,algumas se foram não sei quando vão voltar,a morte é dura,mais temos que aprender a lidar com ela,caminho pequeno entre a vida e a morte,apenas uma passarela.
E penso, e sonho e canto. E no entanto me espanto nesse desatento, dessa distração, desse desencontro.
Ufa! respiro tão fundo,que tanto o tanto que espanto para Pensar,se nasce nas mãos que os olhos enxerga, que no pensamento o brota e jogo bem longe, para longe pensar e vejo que nada se pode fazer,se o ser reage para o bem o mostrar.
Tenho medo que se venha a ira da vida, que tem a cura tragar,renuncio o cargo, chegou tão triste a vida que a ira transformou,sentado na beira do caminho que o tempo passou.
Eu queria escrever-lhe tanta coisa,
mas para hoje o que me salta
é o espanto pela coincidência.
Acredito que no final tudo tem explicação,
ou ao menos uma simples ligação,
um sinal, um aviso, talvez a salvação.
Estou contente por ter te conhecido,
e por nos cruzamentos dos olhares
ter me concedido tímidos sorrisos.
Coincidência pouca, é muito,
pra quem se viu buscando a utópica completitude
em pessoas desgarradas e nos locais mais erradios.
Preenchimento de palavras
E um espanto a pagina em branco por isso vou escrever assim sem ponto sem virgula sem acento sem parágrafo sem raciocínio jogo de palavras apenas escrever pensamentos e devaneios como eles aparecem na mente um monte de confusões misturadas que organizadas acabam fazendo algum sentido pra mim, e continuo a escrever e preenchendo esse espaço que inicialmente me dava medo ou receio ou sei la o que eu sentia no inicio disso tudo porque agora eu ja me esqueci estou apenas concentrado nas palavras que estão aparecendo e me ajudando a entender o que vou rabiscar nas próximas linhas mas sinceramente estou pensando seriamente em pegar emprestado a genialidade de alguém e pedir emprestado seus acentos e assim poder finalmente terminar tudo isso aqui com
A pérola é material raro, duro, e de considerável cotação, no entanto, o espanto, é que «O valor incontestável da "Coisa" está na embalagem e não no conteúdo da valiosa peça esférica.»
A letra que se perdeu
Ah! Meu espanto a minha frente
Uma mão trêmula
Uma voz de lamento
Pelo tempo que se foi
"Não lembro nada da infância"
Dez anos foram lhe roubado
Por uma cabeça que doeu
Quando ao chão caiu
Se tivesse ido à escola
Não se sabe o aprendido
Após anos e mais anos
Mais quarenta e tantos
Sem tantos encantos
O estudo retomou
De dia árduo trabalho
Sobra-lhe a noite como retalho
E mesmo no ímpeto de glória
Nada tão fácil cabe na sua memória
Então, na minha frente implora:
- Me ajuda a ler e escrever melhor!
Sim! E assim diante de mim
As mãos como noite, trêmulas
Busca uma esperança
Do fim do ensino fundamental e tal
Me causa Espanto e Estranhesa, à Tanta mulher com Tamanha beleza, mas Dizem que do Amor não se Tem Certeza...jfc