Escrita
É oportuno dizer que ao escrever não me preocupo explicitamente em inovar. Uso a forma que o texto pede.
Descasque qualquer bom escritor e você verá que, no cerne, ele apenas elabora tudo que gostaria de viver, as pessoas que gostaria de ser, o mundo como apenas ele enxerga.
"Por isto: o que não quero é escrever meramente; não penso em deliciar o leitor escorrendo-lhe n’alma o mel do sentimento, nem em dar-lhe comoções de espanto e de imprevisto. Pouco me importo de florir a frase, fazê-la cantante ou rude, recortá-la a buril ou golpeá-la a machado; o que quero é achar um engaste novo onde encrave as minhas idéias, seguras e claras como diamantes: o que quero é criar todo meu livro, pensamento e forma, fazê-lo fora desta arte de escrever já tão banalizada, onde me embaraço com raiva de não saber nada de melhor. (...) Quero escrever um livro novo, arrancado do meu sangue e do meu sonho, vivo, palpitante, com todos os retalhos de céu e de inferno que sinto dentro de mim; livro rebelde sem adulações, digno de um homem."
Eu queria que ficasse essa coisa para a frente e para trás. Não estou inventando nada de novo. É mais ou menos como funciona a memória, apesar de não ser como um fluxo de consciência.
Escrever não é agradável. É um trabalho duro e sofre-se muito. Por momentos, sentimo-nos incapazes: a sensação de fracasso é enorme e isso significa que não há sentimento de satisfação ou de triunfo. Porém, o problema é pior se não escrever: sinto-me perdido. Se não escrever, sinto que a minha vida carece de sentido.
Eu creio que escrever é o que nos mantém jovens. Qualquer arte mantém as pessoas como novas, porque nunca se reformam.
Quando comecei a escrever, não tinha noção de que seria publicada - eu estava escrevendo para mim e não imaginava que alguém mais fosse ler.
É na infância que o terror é tatuado. A literatura permite vesti-lo de diferentes maneiras. Gosto do gênero, gosto tanto que pesquiso e fico imaginando que novas roupas posso usar.
Centenas de livros na minha estante
milhões de palavras e nada do que está
escrito, consegue me me entender
Nada pode me conduzir a salvação
Não há palavras de conforto ou inspiração
Pedir a magia que eu via os livros
O momento que esqueci o sentido de escrever
PauloRockCesar
Assim, com tempo nas mãos, munidos destas ideias absurdas, e com uma secreta descrença na literatura, continuei a procrastinar, a adiar e a beber, arranjando toda a espécie de justificações para evitar a incómoda tarefa de, finalmente, me sentar e começar a escrever.
Flores nascem e morrem , algumas apresentam espinhos, mas não significa que não é linda , Assim como as flores , somos nós humanos, temos formosuras e defeitos , porem pra quem sabe admirar, cada toque e cada jeito , cria uma nova magia , uma nova recomendação de convivência, derivada de uma boa expressao ...
Agora estavam me dando dinheiro para eu sentar e escrever. Eu ficava em dívida com eles. E a dívida era uma coisa invisível que se escondia em meu cérebro. Uma sucessão de imagens inter-relacionadas que deveriam sair da minha imaginação. Aquilo com que eu deveria pagar não existia, não estava em lugar nenhum. Era preciso inventar. Minha moeda de troca era uma série de conexões neuronais que iriam produzindo um sonho diurno, verbal. E se essa máquina narrativa não funcionasse?
Quem já tentou escrever um romance sabe que a tarefa é árdua. Sem dúvida é uma das piores maneiras de se ocupar.
Depois de ter sido esposa de um homem mais velho e assistente de uma princesa, a identidade que ela escolheu manter foi a que ela adquiriu por iniciativa própria: a de autora.
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