Escrevo o que Sinto
O pouco que escrevo, são experiências de vida prática.
Prefiro-o, a extensas teorias amorfas que não passam do papel.
Escrevo drama, escrevo romance, escrevo paixão desenfreada, escrevo o amor imperfeito, escrevo sonhos perfeitos, sonhos, pois só lá säo reais, escrevo a sinceridade infeliz, escrevo os mais sinceros rascunhos, escrevo as palavras erradas que não deram certo, escrevo todas as vezes que não fui bem compreendido, escrevo o que restou mais uma vez de mim, escrevo o meu eu sem fim.
Eu não escrevo para soar bonito, não escrevo para agradar, não escrevo para ser o melhor escritor. Eu escrevo para preencher os espaços em branco da minha alma, para tentar aliviar o peso que carrego sobre os ombros, para deixar um pouco de mim por aí já que tenho transbordado por dentro. O que eu escrevo é um tiro certeiro para quem tem problemas com o coração. E para os que entendem que o amor pode não durar para sempre.
Em cada folha que escrevo
Em cada música que eu canto
Lembro do seu sorriso
Tão distante por enquanto.
Escrevo sobre o que me aflige,alegra e me toma.
Não sei dizer a quantas anda minha direção.
Sou desenfreada e suscetível,choro ao som de canções nostálgicas e por dentro,grito.
Me decifrar não é um feito.Sou clara como água limpa e turva como um céu nublado, mas quem me ler,terá uma biografia complexa,porém sonhadora,sexualmente voraz e humanamente sofrível.
Empática e contraditóriamente,individualista.
Entregue,porém,exigente.
No fundo só quero ser notada,não vista.Por que ver é diferente de notar e tocar é diferente de sentir.
Meu nome é Ânsia e sobrenome,carência.
Tal qual um filme, na minha vida pessoal eu escolho o que exibir, eu escrevo o roteiro, seleciono os atores, elejo protagonistas, sou leal a quem é leal a mim, aceito críticas construtivas, sou escuta. E exigente comigo, decido com quem vou dividir o meu tempo dentro e fora do set.Simples assim.
Eu escrevo com as palavras que um dia adentram em mim, e de mim, saem mais suaves ou mais ásperas para adentrar dentro dos que as observam. Assim, dependendo de como elas saíram e entraram, passam a vivificar ou matar o outro.
ESCRITA ABSOLUTA
Em meio a Tempestade,
Lanço palavras de calmaria,
Escrevo com esperança,
Com intrepidez, sem covardia,
Escrevo a dor e a tristeza,
Escrevo alívio e alegria,
Transformo tragédia em comédia,
Sorrindo não importa se doía,
Não tenho dom nenhum,
Mas habilito-me aqui,
Se escrevo na solidão,
Livros extensos já conclui,
Falei de tudo e nada,
O dia nublado eu colori,
Enquanto eu me curava,
Cada detalhe escrevi,
Minha imperfeição registrada,
Na escrita absoluta,
Livre de qualquer obstáculo,
Enfeitada de forma culta,
Tolices e genialidades,
Dessa menina astuta,
Moldadas a versos e rimas,
Onde grito e ninguém escuta
A melhor parte de mim.
E se for por otimismo que escrevo esses delitos a você
Não me culpe por ser insensato, apenas sinta que há verdade nas entrelinhas.
Se hoje me faço como um garoto, é porque crio frases sob palavras.
Também respiro o ar puro e impuro dos céus, pois sou de carne.
E mesmo que seja efêmero todo esse vigor estarrecido pela dúvida,
não importa, portanto, que me beije logo na matinê como um novo amante.
Caso contrário irei aprender a voar pelas curvas do seu corpo
e deitarei de manso sobre seu colo, igual a um bicho indefeso.
Coloca-me ao seu lado, a parte de tudo o que é vivo
E me escolte da maneira mais sutil, que seja infinita aos sonhos.
E que me ame quando for possível, nem que seja de mentira.
E quando amadurecer não se esqueça de buscar-me ainda garoto.
Oi… Já faz um bom tempo que não escrevo…não foi por falta de tempo, não foi por causa de amores, não foi por falta de inspiração. Foi a vida em discrição, de muita terapia, de reclusão, de descobertas, de novas pessoas, de novos estudos. Vem a pandemia, turbilhão de sentimentos a flor da pele, o medo se propagando… muitas perdas que deixa o buraco no coração… Diante de tudo isso, eu sobrevivo de tantas dores, mas renasço com mais alegria e superação.
Mas, por que resolvi escrever? Porque estava no meu momento de querer sair da minha alma e me olhar no céu de como a vida tem todo o sentido de tudo que passei. Me enxerguei… me vi… tenho refletido muito, como se tentasse decifrar o futuro. Diante de tantas escolhas e muitas delas serão essenciais para o que há de vir… e sempre me pergunto: Estou preparada para o futuro?
Ultimamente ando pensando bastante sobre tudo, sobre a vida. Sobre essa pergunta… Ainda não tenho nenhuma conclusão e nem sei se terei em breve. O futuro é um grande mistério e concluí a minha resposta por enquanto: Não, não estou preparada para o futuro… o presente é AGORA! Essa é a vida até nos meus últimos dias de vida… nunca sei o amanhã.
Se estou viva, é porque estou me curando, me libertando de todas as dores. A vida é tão bela para bons e maus momentos, é aí que escreve a história de vida.
Lembro-me de uma Tattoo que fiz recentemente sobre o vitiligo que se propagou mais no meu corpo, essa frase tem um grande significado para mim:
“Onde há nuvens no meu corpo, são os pássaros se libertando… a dor faz parte da vida, ELA ME LIBERTA!”
A vida é muito bela, grande e imensa e acima de tudo, deve ser vivida. Então, vamos viver.
Obrigada, Deus! Por estar sempre comigo nessa aventura aqui na Terra… 🙏🏽
Robs
#DESTERRO
Cada verso que escrevo é uma esfinge a ser decifrada...
É um sussurro que o silêncio contradiz...
Do nada para um nada...
Na busca de um segredo...
Que aflorando o peito...
Vaga no deleito...
Arma-se a fogueira...
Fustiguem minha carne...
Cuspam em minha cara...
Invadam o meu corpo...
O tempo será meu aliado...
Levará meu sofrimento...
Fará jus ao que escrevo...
E até quando me mantenho calado...
Motivo de zombaria...
Dos desgraçados...
Por muitos e muitos poucos amado...
E no vento que sopra...
Levantando a poeira...
De costas para o sol então verei...
O fim de uma era...
De que me serve a razão?
Se não existe o que quero?
Desterro e má sina...
No que traço...
Estúpidos são aplaudidos...
Enquanto eu cá...
Em minha sorte...
Apenas sigo...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
.
Todas as poesias que escrevo são escritas de uma história de amor, de dor e de recomeços.
Nildinha Freitas
Não apenas escrevo
frases para redes sociais,
Eu sou poetisa que
escreve poesia contemporânea
para quem sente demais,
e não quer fazer da vida
um tanto fez ou tanto faz.
Quando eu escrevo, o mundo inteiro desaparece por baixo das palavras, meus dramas deixam de ser dramas e passam a ser histórias, as preocupações se amenizam, os amores intensificam, os parágrafos tomam forma, a caneta desliza no papel suavemente como se dançasse ao ritmo de uma música e as histórias pouco a pouco se petrificam para sempre no papel.
Vaso
Neste momento escrevo, o que me vai na alma!
Estou perguntando a mim próprio, afinal,
Porque não ter sempre toda a calma?
Se não há mal que me venha, que não seja racional!
Tudo o que me acontece, mais qu'eu não entenda,
É para qu'eu, se mal faço, disso tenha emenda!
Se o mal não faço, mas mal tenho., isso é para bem!
De mim próprio tenho essa glória também!
Afinal todas as coisas, que me vêm me fortalecem!
Dão-me conhecimento e experiência, neste mundo,
E fazem com qu' eu seja, menos imundo...
Pois , a meu ser do bem, enriquecem,
Como um vaso, por o oleiro formado.
Até que seja por ele criado!
Escrevo tanto
Que às vezes
Me faltam palavras
Para discorrerem
Em alvas folhas
Ou para colocá -las
Em minha boca sensual
É por isso então
Que escreverei
Em minha pele macia
A palavra amor!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
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