Escrevo o que Sinto

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Eu gosto do meu canto
Eu gosto do meu silêncio
E só escrevo ...
Porque as palavras me curam e
saram todas as minhas feridas por dentro.
É o momento em que viajo no meu profundo ,
me extasio ,
ganho forças e
volto em paz!

Não sei se escrevo, nessas linhas tortas, para ti, ou se me leio no que te escrevo. Não importa as interrogações, preciso expor esse sentimento que transborda em palavras e como a única ação que me é possível, nesse momento, é escrever, sigo escrevendo. Minhas palavras parecem não ter um contexto, me perco no texto, sentimentos soltos, suspiros avulsos, verdades que, sem ti, se tornam falsas, paradoxos, minha mentira real. E em cada palavra, desabrochada, no papel, vou te decorando e me relendo, tentando te aprender e me encontrar, enquanto me desaprendo e me perco em ti.

Eu escrevo cartas pra ninguém
Expresso experiências, sentimentos..
Que vão além
De passageiras condições e momentos...


Nem melhor, nem pior...
Nem arrogante, nem solitária..
Nem engenheiros, nem Belchior...
Nem maldosa, nem otária...


Nem esquerda, nem direita...
Nem recatada, nem atrevida...
Nem muito exposta, nem a espreita..
Nem Norte, nem sul e nem sem saída.

Fazer amor, arte,
Sobre o momento da vida.
Escrevo sobre o sentimento,
Amor, arte, céu.
Sentimento escrevo,
Sobre o momento.


No fazer amor, encontro a arte,
No momento da vida, escrevo.
Sobre o sentimento que me invade,
Amor e arte sob o céu.
Escrevo o sentimento,
Preso neste momento meu.


Fazer amor é arte,
A vida, um momento escrito.
O sentimento no céu,
Amor e arte, infinito.
Escrevo o momento,
No sentimento bendito.

~Escrevo simples, as vezes eu uso uns palavrões nos meus textos.

Não há beleza no que escrevo
Mais há muito detalhes

Carta ao que não volta

(Eliza Yaman)

Se eu te escrevo, é só pra não morrer.
Pois cada verso é sopro que me resta.
Não espero resposta, nem prazer,
só que tua ausência enfim me conteste.

Foste embora, mas não foste embora.
Ficaste em mim como um eco sem paz.
E eu, poeta, sou quem ainda chora,
por um amor que nunca se desfaz.

Escrevo a reafirmação
De Nunca ter estado sozinho
Das vezes que me sentir

Como posso negar, que tudo o que escrevo é pensando em você?

Basta olhar em meus olhos para ver o amor que não para de crescer

Qualquer um pode perceber o meu querer

Basta me ver abraçá-lo para sentir a minha vontade de ali permanecer.

Confesso que, em cada texto que escrevo sobre saudades,

Na minha face, lágrimas quentes podem ser sentidas

Confesso que componho, pensando em nossos momentos,

E cada melodia é a voz do meu coração dizendo:

— PRECISO AMAR VOCÊ!

Olá, caro leitor,

Escrevo estas linhas como uma tentativa, talvez inútil, de esvaziar minha mente. Cheguei a um estágio que, para muitos, pode parecer depressivo. Sabe quando você não encontra mais sentido nas coisas e tudo parece vazio? Quando você entrega tudo de si a alguém, mas essa pessoa não consegue sentir da mesma forma?

O pior é que, mesmo tentando esquecer, não consigo. Meus planos e sonhos estavam sendo moldados ao lado dela. Eu sei, pode soar como dependência emocional… Mas é errado amar alguém a ponto de querer passar o resto da vida junto? É errado sonhar em construir uma família, em dividir sonhos, experiências e vivências?

Num mundo onde o amor parece esfriar a cada dia, será que serei eu o último amante?

Sim, admito: este texto é dramático, talvez um dos mais dramáticos que já escrevi. Mas o sentimento está tão vivo que não consegui escondê-lo, não consegui empurrá-lo para debaixo do tapete. Talvez isso me destrua, ou talvez me torne mais forte — como dizem por aí. Mas, no fundo, me pergunto: que merda estamos fazendo com a vida? Onde foi que o sentimento virou combustível para palestras motivacionais?

O ser humano sente. E eu não sei até que ponto me permiti te amar. Errei em concordar com quase tudo, em buscar soluções para tudo, em querer carregar sua vida junto da minha.

Talvez, um dia, eu encontre alguém que, assim como eu, entenda que sentir é humano. Alguém que aceite nossos erros e discordâncias, mas que, mesmo assim, escolha permanecer. Que escolha amar. Porque, no fim, o amor é essa reação quase inexplicável, essa química rara que nos une.

Às vezes, me vejo refletindo sobre o personagem Newt Scamander. Um homem simples, que via beleza nas criaturas mais improváveis. Seu amor era puro, singelo, quase infantil em sua inocência. Ele tinha um coração tão cristalino quanto a água de um rio. Como dizem no filme: “Newt, você nunca conheceu um monstro que não pudesse amar.”

E eu, nos devaneios desta vida, sou apenas um sopro, tentando encontrar um caminho. Caro leitor, ame intensamente. O amor, quando encontrado, é o sentimento mais belo de todos.

Com afeto,
Scamander

Às vezes escrevo uma poesia para despistar a emoção.

Assassinos da gramática...
....escrevo tudo sei ate não saber nada mais...
Não sei escrever apenas copio o que escreveu!
As palavras estão mortas....!
Somos cegos e analfabetos funcionais?
E alguém diz analfabeto político asas da liberdade esta em chamas...
Pois a declaração de pobreza intelectual sera superarada pelos momentos mortos...
Algoz atroz, mundo sem palavras ou fonemas...
Seria possível um percentual absurdo instante.
Voltaria num tempo da inocência...
As palavras era pequeno mundo numa mente vazia...
As chamas dos desenho rupestres elevam sonhos de futuro melhor.
Voto de cabresto ainda vemos as palavras tomarem formas.
Maldizer para o cantor que se perdeu no tempo.
A escuridão sem semântica se torna a deriva a que o abismo da palavras sejam instante de lágrimas de quem aprendeu a ler catando milhos..
A cópia ganha contraste de um abismo.

Van Gogh tirou a própria vida porque o mundo não o entendia. Eu escrevo porque ainda espero que alguém entenda.

Escrevo meus lamentos no papel,
Finjo que é poesia,
Ou algo parecido.
Vou mastigando meus sentimentos a contragosto,
Reprimindo as dores que apertam o peito
Por amar e não ser amado.
Tá aí o motivo de eu não gostar de matemática:
A soma do amor,
Em certas ocasiões, é injusta
E nunca resulta no que desejamos.

Escrevo neste horário pois acordei de um sonho revelador, um sonho que trouxe à luz as respostas daquilo que eu não queria ver, “os cadáveres que eu estava carregando”... aquilo para o que meus olhos se fechavam.


Compartilho isso com vocês porque é aqui que realmente o yoga acontece, quando estamos presentes para observar as peças soltas do quebra-cabeça que é a vida, onde vamos encaixando cada parte de nossa história, ressignificando cada relação dolorida, cada tombo, cada sofrimento, cada dor com amor, e cada momento de alegria com gratidão, aprendendo a observar as situações apresentadas como oportunidades de crescimento.


Como seres conscientes, o objetivo de nossa existência é atingir a humanidade.
Expressar a essência crística em nossa vida terrena, neste “laboratório” chamado Terra.


Nossa verdadeira essência é amor e alegria, mas, identificados com a mente, vivemos em sofrimento.


Tendemos a criar imagens de pessoas e coisas, quando, no fundo, precisamos apenas observar e nos relacionar com a humanidade presente nos olhos do outro, sem julgamentos.


Quando podemos olhar o outro em sua verdadeira essência, a essência divina, é que verdadeiramente os relacionamentos acontecem: no coração, e não na mente.


A única forma desse processo acontecer é nos permitirmos estar dispostos a trabalhar o nosso coração através da essência divina, permitir sair da mente e nos conectarmos com nossa verdadeira natureza.


Trabalhar nossa qualidade de presença é a resposta, para que estejamos atentos a observar as cenas do nosso filme, a vida.


Temos muitos pontos a serem trabalhados, e quanto mais nos permitimos o yoga acontecer, mais leveza e clareza surgem na caminhada, pois, por mais que pareça dolorido deixar os “cadáveres”, dei lugar a eles em meu coração, os reconheci como primeiros e me sinto leve.


Quando nos permitimos trazer luz às nossas trevas, quando tiramos as vendas dos olhos para enxergar o que está escancarado e realmente não queremos ver, algo se transforma.


Tendemos a criar imagens de pessoas e coisas, quando, no fundo, precisamos apenas observar e nos relacionar com a humanidade presente nos olhos do outro, sem julgamentos.


Quando podemos olhar o outro em sua verdadeira essência, essência divina, é onde verdadeiramente os relacionamentos acontecem, no coração e não na mente.


A única forma desse processo acontecer é nos permitirmos estar dispostos a trabalhar o nosso coração através da essência divina, permitir sair da mente e nos conectarmos com nossa verdadeira natureza.


Que tenhamos leveza para viver nossas verdades, nossos processos, sem apontar o dedo ao próximo, porque ele é só um espelho do que há em nós.


Família, só gratidão pela existência de cada um de vocês na minha vida.
Aprendi muito com cada conversa, cada olhar, cada abraço, cada contato com vocês.


Gratidão a todas por essa egrégora de luz.
Muita paz e amor no coração de cada uma de vocês.






25/12/2020 02h59
Karina Megiato

Há muita elocubração precedente a praticamente tudo que escrevo,
mas não exponho em palavras como se dá este processo,
pois isto poderia ser maçante para o leitor.

Deixo isto para os filósofos. Eu sou apenas um poeta.

E se por vezes pareço por demasiado didático ou sentencioso,
o faço de propósito e com propósito.

Se tomarem minhas palavras para si
e fizerem bom uso do que digo, fico feliz.
Se acaso alguém discordar, valeu a provocação.

Só não vale dizer que minhas palavras são rasas ou superficiais,
porque não tenho responsabilidade sobre a preguiça ou inépcia mental de cada um.

Hoje eu escrevo não com tristeza, mas com calma.
É uma despedida - um sussurro ao vento, um último olhar para o horizonte antes de partir.


A vida me ensinou a sentir, a cair, a levantar, e a amar com intensidade. Houve dias de sol, chuva, risos que ecoaram com alegria e silêncios que pesaram a minha mente. Mas, em cada um deles, aprendi um pouco mais sobre o que é ser humano.


Deixo para trás o medo, as culpas e os "e se" que me acompanharam por tanto tempo. Levo comigo as lembranças que me quebram por dentro, não só, mas as que aquecem meu coração - os rostos, as vozes, os momentos de paz, e que me tornaram ser quem eu realmente sou.


Se algum dia alguém ler estas palavras, por favor entenda: não é o fim, é apenas um cansaço eterno.
A vida não termina quando o corpo de cala, mas quando a calma deixa de sonhar.
E a minha, enfim, aprendeu a descansar em paz, grata por ter existido não desejo viver neste mundo.

E tudo
torno a dizer, e tudo !
O que eu não digo, eu escrevo.

Sobre o livro que escrevo... "Este livro não é um guia de conforto, mas um mapa para a verdade. Sua jornada exigirá que você confronte e desmantele a fantasia da realidade na qual você vive. Se você se sentir perdido no Vazio que precede a criação, lembre-se: o Nada é apenas o silêncio fértil onde a sua Visão Abstrata tece. A Desintegração não é o fim, mas o preço da entrada para a Amortalidade."