Escrevi
***Gritei! Não me ouviram,
Expliquei! Fui mal interpretada,
Escrevi! Não souberam ler
...
O que fazer?
Seguir acreditando que um dia poderia ser feliz?
Seguir acreditando que era só um sonho ou realidade sem entendimento?
Qual será a verdade?
Para ficarmos mais próximo do que julgamos ser certo. Que tal, ouvirmos mais e falarmos menos.
A verdade foi dita.
Pena você não querer ouvir!
Esteve a dormir!
Mas um dia, desejo que acorde,
E ao abrir os olhos,
Veras que, tudo não passou de verdade.
E eu? Que tanto lutei, gritei para ser ouvida?
De qualquer forma... Continuarei me mantendo boa ouvinte,
assim como ontem.***
A gente conhece as pessoas mas nem sempre sabe da sua origem.
Outro dia escrevi do meu avô, imigrante espanhol e cujo primeiro emprego foi ser carvoeiro, chegando exclusivamente pelo árduo trabalho, a ser um dos maiores latifundiários do Brasil.
Nos dias seguintes tive uma torrente de lembranças dele, do meu pai, da minha mãe e especialmente da minha avó materna Rosa de Andrade Pacheco.
Dona Rosinha como era chamada, teve quinze filhos, dos quais doze sobreviveram. Acho que foi um recorde para a época onde a mortalidade infantil era enorme. Minha mãe filha mais velha, tem hoje 92 anos de idade e vários tios e tias estão vivos.
Dona Rosinha era quase venerada por todos que a conheciam. Depois do segundo ou terceiro incêndio que destruiu a marcenaria do meu avô, deixando-o depressivo e praticamente inabilitado para o trabalho, arregaçou as mangas e com forças tiradas de não sei onde, transformou a casa onde morava e outra que herdara da mãe, em casas de cômodos, as quais alguns mal educados e deselegantes chamavam na época de cortiços.
Com a renda dos aluguéis sustentou e formou todos os filhos, tendo como peculiaridade a formação musical da maioria no Conservatório Musical e Dramático de São Paulo, coisa que não era para muitos na época.
Não eram tempos fáceis como me contou minha mãe, mas a vó Rosinha conseguiu agregar toda a família e a sua casa era o porto seguro, o lugar onde mesmo depois de casados, filhos, filhas e netos se reuniam em almoços, festas de aniversario e especialmente no Natal, na Rua Sergipe 248, endereço nobre em Higienópolis, casa que ela comprou depois que as coisas melhoraram e ela ficou até bem de vida, tendo reformado e transformado o casarão imenso num belo palacete.
Cheguei a morar com a vó Rosinha por uns seis meses porque minha mãe, acometida por uma nefrite, ficou imóvel na cama, e essa lhes pareceu a melhor solução, uma vez que eu estudava no Colégio Rio Branco, apenas três ou quatro quadras da casa da vó.
Depois que meu avô morreu e ele morreu cedo, acho que com uns cinquenta anos, minha vó e as filhas mantiveram um longo luto, vestindo-se de preto por pelo menos um ano, como era costume na época. Eu tinha quatorze anos.
Terminado o luto, e é dessa época que eu me lembro. A casa estava sempre em festa, abastecida de comida e cheia de visitas. Familiares e amigos e amigas dos filhos vinham visitar a Dona Rosinha com um carinho memorável, uma vez que ela participou ativamente na formação de todos e a todos dava conselhos, atenção e carinho.
Dona Rosinha morreu cercada da família que criou e manteve agregada. A família amparou-a na velhice e até que o casarão da Rua Sergipe desse lugar a um luxuoso prédio, a família ainda se reuniu lá por um tempo.
Tenho saudades da lembrança do que é uma família grande e unida, coisa que hoje em dia pouco se vê.
Das cartas de amor
De tudo que lhe escrevi
nada guardei
Nem dos poemas
Nem das cartas de amor
Já não faria uso
de tantas palavras vãs
pois nem ao arranjá-las e dispô-las
,em forma que fosse,
o conteúdo lhe diriam
ao coração
De tudo que lhe escrevi
nada expressei
Nem nos contos
Nem nas poesias jogadas ao vento
Pois o que é importante
Digo-lhe agora
Eu o amo
como se fosse esse
meu único sentimento
V ersos que escrevi
E m tempo que amei
R osas que colhi
D o amor que encontrei
A você ofereci
D o teu lindo sorriso
E u jamais esqueci
Eu já falei de amor, de ódio das minhas paixões, escrevi poesias com a caneta da minha alma a rabiscar as folhas das minhas emoções... Mas o amor é muito particular só quem vivencia sabe e pode entender, nesse nosso faz de conta deixa que o tempo se encarregue de fazer acontecer...
Afinal o que eu ganho ou perco ninguém precisa saber...!!
Escrevi um trecho da minha vida, e engraçado, porque como em uma vida tão jovem pode ter tantos acontecimentos significativos? porem a maioria das ruins estão por baixo das melhores que são as parte boa da minha vida.
Eu juntei umas letrinhas e escrevi umas palavras
pra tentar impressionar e ganhar seu coração
não demorou muito ganhei um sorriso seu
e quando menos esperava você já estava em minhas mãos
Aqui estão quase todos os textos que escrevi ao longo de um ano...Prosa poética,poesia,contos e crônicas ...Espero que gostem,pois a opinião de quem lê é muito importante para quem escreve!
Me encontrei e vou lá fora ver o mar. Lançarei um barquinho branco de papel com um poema que escrevi para você,e sinceramente, espero que esteja no Cais a esperar por ele...
Escrevi na mao , o nome da dona do coraçao , a agua venho e tentou apagar ,
peguei e tirei uma foto para nunca se acabar .
Escrevi o teu nome na areia para que você pudesse encontrar as vertigens que deixei pensando em você;
Sua relevância é referência à postura de anjos perdidos no amor, querendo se encontrar;
Decidida a te dizer tudo aquilo que eu sentia, resolvi escrever. E escrevi, escrevi, escrevi... Porém, na hora de enviar, percebi que nada mudaria, então apaguei tudo.
SEMENTE VERDADE
Sidney Santos
Sete juras eu fiz
Pra ganhar teu amor
Escrevi no céu à giz
Poema que a chuva apagou
Estava escrito um encanto
Espécie de uma magia
Visão em qualquer recanto
E que nada apagaria
Veio a chuva e levou
Minha jura de amor
Nada no céu ficou
Poesia virou prosa
Mas, semente de valor
Na terra nasceu uma rosa
Se eu pudesse te mostrar
Uma canção que eu escrevi só pra você
Pra você ligar o som
E me ouvir, nas ondas de uma estação
Não liga não...
Se a voz falhar
É que a emoção de te amar me faz chorar
Essa eu escrevi pros meus amigos
Porque quando eu perdi eles tiveram comigo
Quando eu cai, eles tiveram comigo
Então quando eu subi eles vão tá comigo também
DOIS CORAÇÕES
Sidney Santos
Escrevi no céu ,um dia
Um canto pro nosso amor
Canto que o sol irradia
Em raios de seu calor
Luz de fina magia
Em vivos caminhos de flores
Transformando em poesia
Dois corações de amores
Nos teus olhos encontrei ternura e amor.
No céu uma estrela então brilhou, e eu escrevi um verso de amor...
Se uma lagrima cair do meu olhar não leve a mal é meu coração querendo te encontrar.
Em doces versos escrevi
O que meu coração
Esta cheio por ti
Em meu coração gravei
O nome da princesa
Que simplesmente amei
Em meus lábios repousaram
Os lábios do meu amor
Assim, simples e sem pudor
Em meus olhos viram
O mais puro brilho
Ao avistar você
E meu mundo se encheu
De bela flores e jardins
Pois em teu coração
Repousei enfim.
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