Escola Poema de Rubem Alves
CONSTERNACãO
Pura tolice?!..
O coração tem que ser forte!
O coração e' o comunicador/tradutor da alma que leva e traz.
O coração recepciona o mundo e filtra os comuniques para que
não fira a alma.
A alma em essência e' boa, e a tudo isso devemos ao porteiro
que e' o coração, esta' ai o motivo de o coração ser um falseador
das emoções.
Contesta a realidade, porque e' espirito de felicidade e quer que
tudo dê certo.
Existe em nós força que emana da vida, esta e' simplesmente
por estar vivo, e ainda outra força que advém das motivações
diárias; a estas chamo de causa e efeito, e' força produzida
a partir das ações.
As primeiras forças de um ser vivente são aspiradas do próprio
ânimo da vida, de maneira tal que a segunda não subsiste sem
a primeira.
Ao ânimo da vida está a chave do liga-desliga, ÂNCORA da alma.
De modo que o capitão de sua vida e' você e onde aportar seu
coração faz toda diferença.
poeta_sabedoro
a graça...
a farsa...
a paixão...
a emoção...
o que move...
o que paralisa...
o meu eu em você e todas as vezes que eu te disse te amo e adeus na mesma frase.
ser uma só, ser só uma
querer viver você todos os 86.400 segundos que tenho no dia
mas...
a distância nos separa...
está tudo bem, amor.... eu vou ficar bem.
(é provável que eu nunca seja sincera sobre a dor que te ver partir me causou... mas para não te ver sofrer, eu faço qualquer coisa)
pode ir... nos vemos daqui a pouco no paraíso.
A Madrugada
Na madrugada pessoas morrem por dentro
Se lembrando do passado
Ou até se perdendo
Na madrugada segredos são contados
Paira uma verdade na fria brisa
E tudo oque queriam era serem libertados
Na madrugada amores morrem
Podem nascer
Mas sozinhos se destroem
Na madrugada a paz está no silêncio
Lá fora e não aqui dentro
Na madrugada as coisas se unificam
Ainda sim
As almas se purificam
Na madrugada se perde a vontade de viver
E aumenta a vontade de morrer
A madruga é um prelúdio para um novo dia
Para mim uma perdição
Para vocês uma alegria
VIDA PROJETADA
Se alguém num dia comum...
Havendo chuva ou sol,
Se este alguém diz que o dia e' conflituoso e se põe a murmurar...
Este alguém passa a contestar o criador do universo e este
Conflito não esta' no mundo senão no próprio
Pensar...
Passa por entre este e o pensar duas vidas que em versos posso
Afirmar...
Uma vida e' a vida que se vive, esta beija a realidade;
A vida real que podemos medi-la e retrata-la.
A outra vida e' a do pensar; a projetada no pensamento.
A esta ultima a projeção contorna o idealismo, com o qual o pensamento
Passa a lidar.
Com todas as forças do ser tentamos viver o ideal, não somente vivermos
Com o respirar.
Entre a vida real que podemos tocar e a outra do pensar reside a distancia
Da incerteza que por ela a tornar.
Numa hora somos galinha e conhecemos bem o quintal a ciscar...; e nosso
Mundo e' grande como um quintal.
Noutra hora somos águia e o mundo e' nosso quintal, assim como o galinha
A águia precisa conhecer seu espaço.
Vivermos contidos num espaço "ideal" ou viver o ideal num espaço, não contidos.
Se somos galinhas estamos a esperar diariamente pelo criador...
Se a morte muda seu cardápio e' certeira a sorte.
Esperar, esperar... num quintal ate' seu final, mas,
Se somos águias já estamos nas alturas com o criador e a sorte e' levada
em conta.
Que os anjos sejam piedosos! Que os anjos sejam vegetarianos!
E me pediu mil vezes,
Molde meu coração
Só para ti
E com amor, adorne no fim
E eu serei tua enquanto ainda estiver aqui.
Mas infelizmente
O cara aqui, quebrou a santa
Há cacos até nas lembranças
Há lágrimas até nas palavras
E não posso voltar a ver luz
Porque pisei na mina, GAME OVER.
MALDADE {SONETO}
Em minhas andanças por ai, topei com a maldade
Não era tão boa quanto tão ruim, era desfaçatez.
Bem... era dissimulada a cara meio boa, e talvez,
Inexpressiva, tinha cara de nada, pura bondade!
Exclamei: Quantas maldades não reveladas!
Nunca fui bom em maldade, antes ser bondoso,
Talvez eu quisesse dela ser amigo, era perigoso!
Neste mundo cruento, nefasto, de mãos dadas,
Exclamei: Quantas bondades não reveladas!
Quais bondades ficarão ressequidas no tempo?
Quais maldades serão percebidas a tempo?
Maldades, bondades... são somente palavras:
As maldades na sola dos pés sujos, todos verão.
As bondades no lado esquerdo do peito; coração.
poeta_sabedoro
Vejo-te como uma janela aberta,
como o sopro de um poeta.
Como o grito de um Rei,
e o bater de asas de uma borboleta.
És sempre tão silenciosa.
Te convidarias para experimentar um café ás três da tarde, numa quarta-feira, se pudesses.
Oh, liberdade,
Por que me soas tão quieta?
Voz livre
Alma rendida
Segredos da vida
Nos versos da poesia
A libertação doía
Cortava, feria
Não o ouvido que ouvia,
Mas a alma que se abria
Poema Confissões, do livro Antologia Poética Eu, eu mesmo e a poesia
Sozinha e radiante, floresceu
Ó Flor singela, com cheiros só teus
Ninguém há de dizer que és ordinária
Pois comum não és, como tantas várias
A ti, Pássaros cantam serenatas
Por ti, os Animais cuidam suas patas
O Sol e a Chuva te alimentam tanto
E a Noite te protege com seu manto
E então eis que na mata alguém te viu
Iluminando a Vida ao seu redor
E tão rápido foi, de zero a mil
O êxtase amor de quem viu a melhor.
‘Separados pelo destino’
Na quietude, recordo os carinhos teus,
Encarcerada em pensamentos, sem palavras:
Sozinha!
Parece que junto ao ruído do vento, ouço a doce melodia de tua voz,
exibindo palavras de amor!
Consigo até ouvir você me dizendo:
“Você é a quintessência do amor acontecendo”
Sem seu toque, carícias e beijos;
só restaram desejos.
Fico recordando nós dois...
Quando estávamos juntos, não conhecia essa tristeza!
Só alegria, beleza, nada deixávamos para depois.
Seu sorriso puro,
raios de sol a ilumina,r trazia vida para meus dias,
pura magia!
Como era bom te amar!
Hoje, distantes, ausentes.
Tão-somente dois corpos separados,
Vivendo sem emoção!
Na ausência de seu olhar.
Às vezes saio a procurar, em outros olhares.
Busco com calma, não te sinto, só enxergo o vazio.
Não encontro ligação entre almas.
Conclusão:
por fim falta alegria,
assumi a tristeza, nostalgia...
Olhando para o céu, me pego a recordar.
(O destino nos separou, mas deixou nossos sentimentos)
O muito que vivemos não foi tão somente momentos.
Te amei sem prazo de validade.
não era vaidade,
Você foi e é o amor de minha mocidade!
Rosely Meirelles
🌹
As pessoas vêm a Ventania
como uma coisa tão Agressiva,
Mas se chegassem perto veriam,
O quanto ela é macia.
AMOR MALOGRADO
Tu que lançares-te ao amor, lançaras-te ao mar
Tu levaste sol aos vales encantados do amor,
Bem sabes tu que o amor cria um espaço sonar,
Na frequência do amor não há rusga, estridor.
E no instante que a massa prima torna sintoma
O amor; este mesmo amor se reveste do torpor.
Se vem em demasia dor e' paixão que o toma.
O amor e' silente e chega como vento arpoador.
Não se sabe quando e como se deu o malogro
No amor tudo e' levado por primorosa afeição,
Num duelo transloucado, quem sacou "el logro"?
Quem pendeu-se a saber do baile no coração?
poeta_sabedoro
A leve impressão de que escrevo para o vento,
de me sentir um patinho feio,
nessa imensidão de poesia
Quem sabe um dia, meu poema cresça,
na formosura de um cisne!
Entre-páginas de um velho diário!
Em meio aos raios de luz do entardecer
Doce harmonia… Pura poesia… Magia…
Embaixo de um céu azul
onde os pássaros embelezam essa tela divinal!
Ouço o eco das memórias perfumadas
que tenho guardadas.
Surge uma sinfonia de recordações mescladas de sentimentos bons,
'prendas do tempo'.
Pensamentos esvoaçantes
voam livremente como folhas outonais.
Livres de estresses.
Num território que não existem falsidades, tampouco adversidades.
Apenas saudades!
Folhas agitando buliçosas.
Esmiuçando histórias
onde borboletas multicoloridas enfeitam esse longínquo passado.
Dando vida… Num garboso revoar!
Nesse belo jardim da memória de delicadezas sem fim
trago ternuras orvalhadas pelo tempo,
memórias de outrora.
Me deparo com pétalas de amor
nas entre-páginas de um velho diário
adornando o cenário,
cartas românticas, bilhetinhos escritos para mim.
Hoje, visto-me de poesia e vou (re)vivendo momentos, beijos e carícias,
abraços envolventes...
Ah!… doce mocidade
que passa tão rápido
como um raio de felicidade!
Rosely Meirelles
🌹
Bem vindo Março!
Que será um Marco
As água que levam e trazem novos rumos.
Abençoados os corações esperançosos que transbordam amor.
Pois sem amor, nada seremos nem mesmo seríamos
Pode ser sobre mim,sobre você ,sobre nós.
O nós feito da cumplicidade do olhar da troca que ficou,do toque que eternizou.
Se é poesia? Não sei.
Se é poema?Talvez.
Se é arte? Sempre.
Obras do universo paralelo.
É loucura te amar
mas sou um louco, sabia disso?
Então continuarei aqui, escrevendo
até que você apareça e me faça um
homem
louco.
Louco,escritor,"poeta"
vários títulos, mas
ser seu é o meu único título.
(texto do meu livro, @uffael)
Tempo
Nada.
Meus filhos nunca quiseram nada.
Tudo.
Meus filhos sempre quiseram tudo;
E eu não sabia.
Havia.
Havia uma chance nova à cada dia.
Houveram.
Houveram "revanches", como às chamo ao lembrar-me;
Mas às desperdicei como quem desperdiça a vida milésimo a milésimo de segundo.
Queria.
Do meu âmago eu realmente queria,
Abster-me de todo o lucro que obtive em vida para saciar a fome de presença que meus filhos desejavam;
Queria de fato, agora inapto, ter visto seus olhos lacrimejantes e sentir o peso do mundo sobre minhas costas, ouvir seus soluços solitários em seus quartos e compreender minha falha.
Busquei?
Não, eu não busquei as respostas ou melhor,
Não fiz as perguntas certas;
O preço da ausência muitas das vezes se manifesta de forma abstrata e até incolor.
O preço da ambição desmedida,
É o fim do amor...
Tudo o que eles ansiavam tinha um nome: Tempo.
Metáfora
A vida é um floco de neve.
Também pode ser uma lata de lixo se você prefere;
A vida é como uma prece.
Mas também pode ser uma melodia simples;
A vida é uma vidraça.
E também pode ser um gume com duas facas...
Entre Tolos e Sábios
Eram espinhos banhados de ouro,
mas não deixaram de serem espinhos.
O tolo enxergava apenas os quilates,
O sábio enxergava os espinhos.
Eram apenas fezes banhadas de ouro,
Mas não deixavam de serem fezes.
O tolo enxergava os quilates,
O sábio enxergava às fezes.
Eram dias de chuva, eram também dias de luta;
O tolo se protegia, deixando de sorrir por nublado estar.
O sábio regozijava-se deliciando-se á cada gota que caia,
Sorria e cantava junto aos pássaros e vivia.