Eros
"EROS "
De todas as facetas de Eros, devemos valorar o amor, mas é da essência do Divino, que carecemos alimentar nossa alma.
Eros e sua flecha infernal
Poema~
Eros errou a flecha, e acertou meu coração
E assim cresceu por ti, minha falsa paixão
Nunca teria eu sentido tal emoção
De te beijar, te abraçar, de segurar sua mão...
Não tenho culpa de te amar
Culpe aquele que me fez te amar!
Aquele que vou amaldiçoar com palavras
Quando tudo isso acabar
Tenho consciência do que faço
Mas não do que eu quero fazer
E quanto mais ajuda caço
Mais vontade tenho de te esquecer
Meu coração era como um céu nublado
Num quadro sem nada e sem sentido
Esse sentimento coloriu o inacabado
E até que enfim me deu um objetivo
Mas eu não sei, o que eu sinto é ruim?
Será que é o destino que o cupido preparou a mim?
Talvez seja algo que não tenha fim...
Maldita seja essa flecha infernal, que me faz ficar assim.
EU E A MITOLOGIA
Eros me flechou
Nice me flertou
Ares me possuiu
Apolo me persuadiu
Dionísio me convidou
Hipnos me acordou
Eos me permitiu ver
Mnemósine me permitiu esquecer
Moiras se mostrou
Plutos fugiu
Zeus se enfureceu
Porque Hera nos uniu
Hebe anda rapidamente
Despoina está comigo
Têmis foi quebrada
Moros não é meu amigo
Aventurando-se pelos vários tipos de "amor". Erôs, Amor Romântico associado ao prazer. Philia, Amor sobre a forma de amizade. Storgē afeto com a família e nos dias atuais, "Amor líquido", descartável a qualquer momento. Descobrimos que nascemos inaptos para amar. E sem fé o amor Ágape, implantado pelo Espírito no coração., nunca procurará outra coisa senão o sumo bem do seu próximo.
Com Éros e Psíquê
aprendemos que o amor só sobrevive com a confiança e o respeito e que a lealdade
Ao amor o eterniza
Não pode haver amor onde há desconfiança
O amor não convive com o desrespeito
E onde há o amor não pode existir a traição nem a mentira
Porque o amor é puro e verdadeiro
Leal e doce.
Mitologia
O amor de Psiquê e Éros
Amor Eros. Talvez você nem saiba o que significa, mas, antes de eu te explicar, preciso te dizer algo: é um sentimento assustador. Você tem medo de se machucar ou de machucar alguém. É o amor mais confuso que existe. Por que confuso? Você se pergunta. Porque esse amor beira o amor Philia e o amor Ágape. "Você é maluco!", deve ser o que pensa. Mas vamos lá: quantas vezes você já se apaixonou e pensou que amava aquela pessoa mais do que tudo na vida, e, no final, descobriu que apenas confundiu com o amor Philia? Quantas vezes se afastou, perdeu uma amizade por causa dessa confusão? Agora deve estar pensando: "Que amor horrível é esse?". Mas não é horrível. É um amor que precisamos entender e diferenciar. E, para explicar melhor, vou fazer uma poesia.
Amor, paixão e confusão
Amor, qual amor? talvez seja o maior enigma,
calma aqui eu te conto,
é o eros ou romantico,
aquele amor que sente por um conjugue
Mas eis que a confusão se insinua,
entrelaçando a mente com o mundo da lua.
Será desejo ou ilusão?
Um furacão ou só uma contramão?
Mas na bagunça há beleza pura,
um caos que a alma não censura.
Pois quem ama, mesmo em desatino,
abraça o fogo e o destino.
Então que venha a confusão,
queimar de amor é nossa missão.
Entre beijos, lágrimas e calor,
vivemos o doce enigma do amor.
O Hélêno Apaixonado
Cantarei a Eros, súplicas por teu nome.
Te entrego meu coração, sufocado em teu colo,
Que tu me ampares, me zeles, me guardes,
Me protejas e me apoies nos tempos de nevoeiro,
Até a aurora dos Campos Elísios.
Te prometo o mesmo, meu amor:
Que Afrodite nos proteja, Khaire.
Que a dor de nossos corações mortais, tão bobos,
Possa ser amenizada,
E que os laços de nossa alma se entrelacem,
Tornando-nos novamente um só.
Arthur Dias
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EROS E ÁGAPE
Teus olhos são minhas poesias..
meu coração faz versos como quem sonha demais
Eu me deito entre suas asas,
E sobre meu coração cobre as feridas
Eu sou Eros...............
Eu olho então, essas tuas mãos vazias,
A Princesa adormecida,
Quanta tristeza há em sua alma
Sofre tanta saudade e carinho
Você é Ágape...............
Uma suave melodia vem ao longe,
bem distante, dali o sol beija o horizonte
Então seu olhar inocente e dispercebido,
Meus lábios tocam os teus...
Mas você se afasta com os olhos trêmulos
pois eu sou Eros e vc Ágape.....
WSR
AMOR MULTIFACETADO
Há quem ame sem saber o que amar Amor, Eros. Erótico e passional
Amizade, philia, este fraternal.
Os gregos bem sabiam o diferencial.
Amor, Storgê. Amor protetor a quem ver Entre pais e filhos, um sentimento.
Quem foi bom reciprocamente não deixou sequer qualquer arrependimento.
Amor ágape, puro e verdadeiro, desinteressado, sem distinção ou medo Abrange todos, amor de trato fino
Um amor universal, eterno e divino.
Amor, palavra nobre em nossa língua tornou-se pobre, amor multifacetado! Falamos que amamos, quando queríamos dizer: estou apaixonado.
Amor, nunca esqueço da sua origem, nascida de Amare, tu eras virgem. Nascido em latim, evoluiu para quê?
Hoje líquida, está crendo seu fim.
"A Paixão Segura não é a ausência de desejo (Eros), mas sim o desejo ancorado na vontade de cuidar (Ágape). É o fogo que queima sem consumir a Quietude, pois é alimentado pelo respeito."
A ERA DE EROS
À você que tanto deseja saber a minha idade por desdém, por desprezo ou, simplesmente, curiosidade posso te dizer:
Tenho a idade do sol que todo dia penetra a sua janela a ti incomodar, mas que é luz e é vida;
Que sou anterior a terra, pois minha alma transcende o tempo e é essência do teu ser;
Que tenho a idade das estrelas, cada estrela que mirar no céu
Verá o brilho do meu olhar;
Que sou a criadora do vento que te alivia nos dias de calor, acaricia a tua pele e afaga os teus cabelos num leve sussurrar:
Que nasci a milhares de anos atrás e em algum lugar do passado fui o teu presente;
Que tenho a idade da rocha, que imóvel, muitas vezes, te viu chorar e , em silêncio, acolheu tuas lágrimas;
Que tenho a idade do amor que renova , multiplica e dividi todo o teu ser; ser que somado ao meu e explosão de paixão;
Mas se, mesmo assim, alguém persistir em perguntar, de dentro da minha tumba direi, através do vento a murmurar: tenho a idade da eternidade!
Continuação
O contra o encontro a contração
A era o eros a erosão
A fera a fúria o furacão
O como o cosmo a comunhão
O pré a prece a procissão
O pós o póstumo a possessão
A cor a corte a curtição
Amor a morte a continuação
NUM CAMPO DE GIRASSÓIS
e... juntos, caminharíamos
pelos campos de girassóis.
Conversaríamos à beira de
um rio e à sombra de uma
árvore nos beijaríamos.
Na relva suave nossos corpos
ansiosos se deitariam a ouvir
uma suave melodia vinda
de longe, bem distante,
onde o sol beija o horizonte.
Em delicada coreografia nos
amaríamos e depois exaustos
pelo amor, ao lado de Eros
a nos sorrir, descansaríamos!
Num lindo campo de girassóis!
Verluci Almeida
06/02/2006
Quando Deus me colocou em sua vida, eu já conhecia bem a sua história, desde a planta dos pés até o fio de cabelo, mas o amor incondicional e sobrenatural me fortalecia além de meu entendimento humano, sendo você não teve estrutura psiquica equilibrada o suficiente para construirmos uma nova história firmada em princípios e valores que trariam a você estabilidade emocional constituida nos três elementos cruciais que regem o AMOR.
Eu achava que tudo que eu queria era algo muito diferente de te olhar fixamente, sem não poder fazer nada, me distrair no seu olhar, esquecer de tudo e te beijar. Mas era só isso mesmo.
Amo pessoas. Mesmo. Muito. De sentar e admirar. De abraçar e transmitir o que há de melhor em mim. De segurar a mão e colocar em ação a marca do curador. De lembrar do ser e fazer uma despretenciosa e silenciosa oração pela sua caminhada de vida. E mesmo que em um mundo de convencionalismos preconceituosos uma atitude de amor em evidência seja facilmente vista como oportunismo de sedução, ou como pretexto para viver paixões Eros vazias, me apetece amar profundamente os seres com os quais me identifico. É como se minha alma fosse projetada para emanar o mais intenso amor Ágape, e o mais poderoso amor Philos, na direção daquelas almas que ressoam com minha própria alma. E não me importa se as pessoas um dia saberão disso, e menos ainda se conhecerão a intensidade e a profundidade desse amor, pois ele não exige nem reconhecimento, nem recompensas, nem troca. Ele apenas existe, intenso, vibrante, sem preconceitos, sem tabus, sem fronteiras - e sem apegos. Amo, porque não sei viver de outra forma se não entrelaçado no amor.
"O meu coração esta cheio de veneno, somente isso pode explicar tamanha repulsa das ladies alvejadas por Eros na outra ponta da flecha que me atingiu. Eu fui amaldiçoado certamente por erros transcendentais por toda a eternidade. Será que existe algum bem que eu posso fazer para quebrar esse selo profano? Uma dor sempre é curada por uma ato iluminado, mas onde esta a minha luz? Será que os deuses ainda olham por mim ou apenas seguirei como uma alma desprovida de graça? O meu caminho é duro e nada o que eu faça me permite ser digno; Nem a promessa feita nesse meu atual receptáculo, a qual não me deixa abraçar a minha maldade ancestral... Que os deuses me perdoe e não permitam o despertar do monstro que adormece em mim."
Uma garota desfocada por um olhar desapercebido e inocente na vivência do momento
presente, o atentar a natureza perfeita em sincronia de um aquietar reflexivo e consciente
pensamento a respeito da vivencia e a experiência do amor não condicionado a nada, eis
então a existência incompleta de tal moça, seus detalhes, sua vestimenta, seus cabelos,
suas curvas, seus lábios e sua voz, desconhecidas, apenas pequenos fleches de características
marcantes e memoráveis. Lhe tira a vida o som dos passos em direção ao desencontro,
e ruídos de vozes hipócritas desenhando as palavras nos olhos de quem as dá ouvido
afim de apresentar opiniões preconcebidas e preconceituosas em função daquela garota,
antes desfocada, agora inexistente e deixada sozinha no mar do inconsciente inacessível.
Olhares distantes e sinceros, vem subindo num caminhar largado e confiante de um cara
que, aparentemente agrada os olhos de quem sabe a beleza natural e humilde da natureza
masculina humana, barba, cabelo, olhos claros e uma descida, uma silhueta com curvas leves
e suaves de uma delicada moça, cabelos pretos, tais como os olhos, que balançam como
resultado do caminhar descomprometido. Olhos que se encontram por um segundo apenas,
não há palavras ou ruídos, há apenas olhares, que gritam de desejo um pelo outro, pela
eternidade daquele momento. Então o fim lhes chega, novos ruídos e novos desencontros,
antes ela, agora ele, inexistente nos sentidos, mas existente na memória de um olhar
interessado de uma moça, pouco desejada em função da sua física coloração dominante,
ocasionada pela triste e história de pessoas como tal, talvez desejada por aquele que
agora inexiste.
O som das bolas de uma sinuca descomprometida, aquela mulata pulou sobre a piscina da
inexistência e mergulhou na memória de quem um dia lhe dará vida com apenas um olhar,
para então serem amantes simultâneos e desfrutarem da vivencia do tão aclamado Eros.
Antes escrava, agora princesa, antes rejeitada, agora desejada, antes feia, agora mulata,
antes ela, agora nós.
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