Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
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O casamento é o egoísmo a duo.
As dívidas são bonitas nos moços de vinte e cinco anos; mais tarde, ninguém lhas perdoa.
Nos nossos revezes, queremos antes passar por infelizes, do que por imprudentes, ou inábeis.
O valor que não tem por fundamento a prudência chama-se temeridade, e as façanhas dos temerários devem atribuir-se mais à sorte do que à coragem.
A prudência é uma arma defensiva que supre ou desarma todas as outras.
Amar a dor é tentar Deus.
O luxo, assim como o fogo, tanto brilha quanto consome.
Um empreendimento imagina-se e começa-se com facilidade; mas na maior parte das vezes sai-se dele com dificuldade.
A honestidade é uma cor delicada, que teme o ar.
Na cidade, a lua:
a jóia branca que bóia
na lama da rua.
Que verdades conhecia o morto?
Quem estrangulou
sua palavra?
O medo faz mais tiranos que a ambição.
A razão prevalece na velhice porque as paixões também envelhecem.
As crenças religiosas fixam as opiniões dos homens, as teorias filosóficas perturbam-nas e confundem.
Quem está ausente, teme e tem todos os males.
Uma casa sem mulher não tem tormentos nem glória.
Tememos a velhice, à qual não temos a certeza de poder chegar.
Há grandeza mais verdadeira numa boa ação do que num bom poema ou numa grande vitória.
Podemos estrangular os clamores, mas como vingarmo-nos do silêncio?.
Se a pobreza é a mãe dos crimes, a falta de espírito é o seu pai.