Era
" Valores, onde eles se estão? Vivenciamos uma era onde pessoas vestem-se a melhor roupa para ir ao mercado na esquina de sua casa, maquiam-se para receber a visita dos próprios pais, falam que são simples e não gostam de frescuras, dizem ser sinceras e objetivas, dizem ser humildes e verdadeiras. São inúmeras qualidades, nas quais acabamos nos apaixonando, na verdade , por valores fúteis, onde cegamente deixamos passar em frente aos nossos olhos diversas outras qualidades com valor, talvez não percebemos pois a verdade dói, nos machuca tão forte nosso intimo que passamos a chamar as pessoas de 'cruas', maldosas e se facilitar até as condenamos. Será que estamos evoluídos o suficiente para vivenciar essa era surreal? Será que posso dizer que compreendo os valores e sei diferencia-los? Uma pessoa não deixará de ser sensível, compreensível ou até mesma 'doce' por gostar de cavalos, usar bombacha e gostar de rodeios. Essa pessoa pode ser tão grande e superior a todos nós, não podemos à condenar pela sua aparência, pelo modo que fala, suas expressões são marcas individuais, onde nela não constam seus sentimentos. Pegue você e leia um poema de Drummond de Andrade, talvez nem saiba quem é este ser, no máximo postou uma foto junto a sua estátua quando esteve na cidade maravilhosa, enquanto aquele monstro que criaste em sua cabeça, cruel e sem sentimentos declama um poema em pleno sábado de carnaval, aí você se surpreende e descobre o quão és incrível, fica sem chão, sem reação, afinal esperava no máximo um 'tchê, que coisa né, mas que bah'. É 'bah' digo eu, a vida nos prega peças diariamente, muitas vezes acabamos suicidando-se antecipadamente, afinal acabamos tornando-nos canibal, e almoçando nosso próprio coração, deixando ali um espaço vazio, sem rédeas para fazer o que bem pensar. Não deixe se levar pelas aparências, aprenda a sentir, admirar, se encantar, se não existir saídas, apaixone-se, não faz mal, e o mundo implora por mais Amor. Então se resolver amar, comece de dentro para fora e deixe transbordar."
(Alexandre dos Reis)
“Aquele garoto era o mais próximo que eu conseguia chegar do inferno com meu coração ainda batendo.”
Quando eu era criança minha mãe dizia para não aceitar bala de estranhos porque poderia conter algum entorpecente, o estranho e que depois que eu cresci tenho mais medo de crianças entorpecidas que mandam balas nas mães.
Realidade!!!!
Nunca se arrependa de algo que você fez, porque naquele momento, era exatamente o que você queria fazer.
"Isabel... Isabel..."
Era bem assim no começo, meio e fim.
Haviam palavras como mel e fel para rimar
E alguns elogios pra me bajular
Havia doçura e amor
No lugar vazio e dor
Era um versinho para mim
Rabiscado em uma folha de papel
E nele dizia assim
"Meu coração sempre dirá Isabel... Isabel..."
Ouvi dizer que a chave das grades
Era a famosa liberdade.
Eu fui atrás, mas
Fui com vontade.
Apesar da pouca idade
Eu caduquei, enlouqueci,
Procurando a liberdade
Me prendi.
Cada vez mais,
Correntes de pensamentos alheios
Eu tropeçava.
Quanto mais fugir eu tentava,
Mais adentrava no meio.
Ora essa,
Tanta vontade de entrar na orquestra
Fizeram-me escravo do instrumento.
Hoje, não prego, mas vivo
A abolição dos pensamentos.
Ela sabia em seu íntimo que era diferente, que sentia com mais intensidade e vivia em uma busca incessante de uma razão maior, isso a atormentava e estimulava de maneira que ninguém pudesse compreender, os dias se alternavam entre o caos e a calmaria e eram vividos em plenitude.
De olhos fechados consigo enxergar o céu sobre nossas cabeças, não era o cheiro pesado de inverno, a sensação de pisar o chão úmido tão reconfortante. Descrevo como imagino, meus pensamentos escorriam, pingavam, mas não tinha a certeza dos sons, os lábios tremiam. Mais adiante jogou as chaves onde não as achassem, a fadiga da luz no fim de tarde era quase inerte. Não volto mais.Aquela vontade louca de ser e não ser a efêmera sede de está contigo e com ela e ao mesmo tempo está sozinha.
Tempo a praga moderna.
Quando era pequena não tinha noção de espaço e tempo, posso assim dizer que eu era Rainha do tempo, pois quando não se está contaminada pelo sistema; somos o que somos e ponto. Para mim era dia quando se levantava e noite quando se deitava. Sabia que quando era frio era frio e quando calor era calor.
Achava magnífica a natureza e que em noites após noites e dias após dias as flores nasceriam e logo viria um novo tempo. Eu dormia, acordava e comia... Assim era o meu reinado. Eu vivia sem relógios...
Quando tinha sete anos foi apresentada ao senhor tempo.
Entrei no sistema e passei a cumprir horário através da escola e foi assim que fui apresentada ao tempo. Então eu passei de "ser" e agora era o tal de " fazer", não conseguia viver no momento presente e passei a ter um passado e pensar no futuro. Passei da liberdade a extrema pressão do tempo, que nos dias de hoje sentar-me e ficar quieta por alguns segundos logo minha mente se rebela contra o parar, e logo passo a pensar e me apressar. Meu relacionamento turbulento com o tempo é a praga da vida moderna. Hoje vejo que não tenho muita percepção de coisas simples, minhas refeições descansadas, brincadeiras e risadas, tempo repousante e tranqüilo, e a capacidade de vivenciar a beleza da vida e quase imperceptível. Preciso sempre me anunciar ao simples, mesmo que ele já tenha sido anunciado por mim.
Tempo, tempo tempo é o que usamos para medir a vida.
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Perguntaram-me se era algum tipo de agente partidário
e qual era minha bandeira. Respondi que não.
Mas pensando bem, sou sim partidário e minha bandeira é
da Igualdade, fraternidade e da liberdade.
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________________________ Paulo Ursaia
"Um dia um discípulo perguntou a seu mestre, porque a vida era tão complicada? Depois de pensar alguns instantes, o mestre vira e diz ao discente: A vida não é complicada, os homens que a fazem ficar assim cheia de regras, normas e leis. Se eles se preocupassem em ser e viver a si mesmos tudo seria um ciclo das Leis Divinas, únicas em essências e diretrizes. Dentre elas as que mais faltam ao homem conhecer em sua profundidade, são: a lei de evolução, de causa e efeito, de correspondência dentre outras". César 21/08/2011.
Num túnel sem luz, eis que surge uma saída
Presumida saída
Não eras uma saída, era apenas o começo de uma vida sem saída.
Antes de te conhecer minha vida não tinha sabor,
Era como um jardim vazio... Sem beleza e sem o perfume da flor.
Uma eterna criança
Quando era criança, agia como uma
brincava achando que era tudo tão simples
o mundo era tudo ao meu redor, tudo era tão bonito
Mas ai eu cresci, não agia como criança
descobri que o mundo não era tão pequeno
que nem tudo era bonito,
que o feio muitas vezes tinha beleza
Ainda tinha minha inocência de um adolescente
ainda brincava e me divertia
para mim tudo ainda era uma alegria
descobri o amor, amei a bela, amei o feio
Mas também a adolescência foi chegando ao fim
agora nem tudo era feliz
não agia mais como uma criança,
agia como adulto,
me vestia como adulto,
me comportava como um
Só que descobri que ainda tinha espirito de criança
mas nem por isso poderia comportar como uma
mas poderia ser uma...
...
...
Uma eterna criança
"...Isso já era sério antes. Na verdade se tornou sério quando a foto dele passou a ser plano de fundo da tela do meu celular e, quando mudei o nome dele para "Mô" na minha agenda de contatos."
Sentia mesmo que era mesmo diferente
Sentia que aquilo ali não era o seu lugar
Ele queria sair para ver o mar
E as coisas que ele via na televisão
Juntou dinheiro para poder viajar
E de escolha própria escolheu a solidão
(Faroeste Caboclo)
HOJE EU ME PERGUNTO
Hoje eu me pergunto se era necessário?
Como eu faço para tirar você dá minha mente?
Eu gostava de você, tão puro como um santuário
Quantas vezes te deixei boba, alegre e sorridente?
Hoje eu me pergunto se era meu destino?
E eu lembro perfeitamente de quando me desprezava
Sabe hoje eu peguei minha passagem, estava partindo
Estava indo em direção a felicidade não conquistada
Hoje eu me pergunto se tudo é momento?
Lembrando de quando sorria e me olhava
O nosso eu te amo se virou em eu te odeio com o tempo
Desculpe por te fazer ficar brava
Hoje eu me pergunto se a culpa é minha?
Roubei flores e fiz aqueles arranjos, já estão despedaçados
Sinto falta de tudo , até da sua covinha
Até nossos únicos anjos, estejam brigados
Hoje eu me pergunto se falto luta?
Você me fez gostar da sua preferida fruta
Um dia é uma palavra mágica, nele tudo existe
Eu te fazia a pessoa mais feliz, e também a mais triste
Hoje eu me pergunto se é errado te pedir um abraço?
Pegue a caneta , e escreva meu nome em seu braço
Se você fosse um presente, não tirava nem o laço
Talvez o ciúmes ácido tenha derretido o amor de aço
Hoje eu me pergunto se foi tudo em vão?
A Mochila estava pesada de orgulho, ciumes e desconfiança
Um hora iria rasgar, mais nunca acaba a esperança
Pois saiba, você ainda tem a chave do meu coração
Hoje eu me pergunto o que é viver?
Acabei de chegar na cidade, tenho que parar de escrever
E que tenha sido veracidade , vou guardar meu caderno
Talvez eu apague tudo isso, e só coloque SERÁ ETERNO.
Kairo Schwimmer, 06 de julho de 2014.
"...E então, Deus viu que tudo era perfeito e que, enfim, havia concluída a sua obra de criação...De repente, lembrou que algo faltava no meio de tudo que fora criado. Então, disse: que haja a amizade na terra e que por meio dela os homens se amem para sempre."(josé valdir pereira)
Sempre você
Era apenas mais uma manhã de inverno. Céu cinza, sem vida. Como minha'alma. Mas, no meio do céu cinza, apareceu um pequeno raio de sol. Ele. Minha luz. Mas já me acostumei a ver esse raio de sol e não poder senti-lo. Sentei-me numa bancada para ver o jogo de vôlei. Logo após, ele sentou-se ao meu lado. Ficamos em silêncio. Ele virou-se para mim e perguntou:
- Você acha que eu fico feio sem barba?
Achei uma pergunta curiosa. Mas respondi, muito sincera:
- Aos meus olhos, você fica bonito de qualquer modo.
Ele deu um sorriso de canto, disse obrigado e voltou sua atenção ao jogo. Continuei observando-o. Ele, novamente, virou-se para mim:
- Por que sempre me diz essas coisas?
- Porque é o que eu sinto.
- Ainda sente? Depois de todo esse tempo?
- Sim e sim.
Ele me olhou de um modo que parecia querer entrar em minha mente, descobrir a verdade através de meus olhos.
- O que você procura?
- A sinceridade - ele disse.
- Prazer, me chamo sinceridade.
Ele riu da piadinha. E eu me senti feliz e completa. Eu sabia que a razão de meu viver estava bem à minha frente. E ele ria como um garotinho ao ganhar um brinquedo. Eu via nele esse garotinho. Eu sabia que dentro dele habitava um garoto lindo, jovem e apaixonante. E eu sabia que eu era, muito além de apaixonada, encantada por ele.
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